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31 de março de 2009

ATÉ FINAL DO SÉCULO PODEM DOBRAR AS ENCHENTES EM SP

Aquecimento global aumenta enchentes em São Paulo

Bol Notícias - 31/03/2009

É difícil para um morador de São Paulo imaginar uma vida pior. Mas novas simulações de computador sugerem que o aquecimento global pode mais do que dobrar o número de chuvas com potencial de causar enchentes até o fim do século.

Numa das primeiras modelagens do gênero feitas para a América do Sul, um grupo do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e da Universidade de Reading (Reino Unido) estima que o aumento de temperatura, entre 2070 e 2100, poderá produzir mais 16 dias no ano com chuvas além de 10 milímetros no sudeste do continente.

Chuvas com essa intensidade em um só dia são consideradas eventos meteorológicos extremos e, em cidades como a capital paulista, também são sinônimo de caos.


Eduardo Anizelli - 17.mar.2009/Folha Imagem
Paulistanos ilhados na avenida do Estado, em São Paulo (SP), durante chuva na tarde do dia 17 de março
Paulistanos ilhados na avenida do Estado, em São Paulo (SP), durante chuva na tarde do dia 17 de março


Nos últimos 40 anos, como os paulistanos podem sentir todo verão, o aquecimento anormal da Terra já vinha aumentando o potencial de enchentes. Estima-se que hoje o número de dias num ano com chuva acima de 10 milímetros já seja 12 a mais do que a média. Somando isso às novas projeções, o Sudeste ganhará quase um mês de chuva extrema no ano.

Essas projeções, que levam em conta um aquecimento médio de 2ºC a 3ºC na região, dão pela primeira vez aos formuladores de políticas públicas uma ideia da dimensão da tragédia futura possível. Elas ainda são preliminares, mas, quando forem refinadas, poderão finalmente permitir a prefeitos e governadores que comecem a planejar a infraestrutura de combate às enchentes para adaptar as cidades ao seu novo clima.

"Hoje já não se fala mais em eventos extremos em termos de quanto vai chover, mas sim em termos de desastres naturais. Se as galerias pluviais de uma cidade são grandes o bastante, o extremo não vira desastre", disse à Folha o climatologista José Marengo, do Cptec (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos) do Inpe. Ele é o autor principal do artigo científico que apresenta o resultado das simulações, publicado na última edição do periódico "International Journal of Climatology".

Marengo e seus colegas usaram em sua projeção um modelo climático da América do Sul desenvolvido pelo Hadley Centre, o centro de climatologia do governo britânico.

Ele foi cruzado com observações de uma série de variáveis meteorológicas (número de noites muito frias e muito quentes, número de vezes em que chove cinco dias seguidos e número de dias secos consecutivos) observadas no continente a partir dos anos 1960.

A ideia era ver primeiro se o modelo conseguiria reproduzir fielmente as condições observadas. Depois, projetar o futuro clima sul-americano em dois dos cenários de emissão de gases de efeito estufa apresentados pelo IPCC (o painel do clima da ONU): o A2 (até 4ºC de aumento de temperatura) e o B2 (entre 2ºC e 3ºC de aumento de temperatura).

No geral, o modelo computacional passou no teste, mas não sem problemas. Afirmou, por exemplo, que o sudeste sul-americano assistira nos últimos 40 anos a uma redução no número de vezes em que chove por cinco dias seguidos --quando o observado foi exatamente o oposto.

"Foi por isso que usamos diversas variáveis", diz Marengo. "O número de dias com mais de 10 milímetros de chuva é uma das mais confiáveis." Mas mesmo nessa variável há incertezas --no cenário A2, os extremos de chuva são deslocados para o Sul do Brasil.

O grupo do Inpe quer agora fazer a mesma simulação em um modelo computacional brasileiro e cruzá-la com dados econômicos. "Não adianta nada eu chegar para o prefeito e dizer que vai chover 12 dias a mais no fim do século", afirma Marengo. "Temos de dizer quanto isso causará em perda de horas de trabalho."


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LIBERADA A PESCA EM CÁCERES (MT) APÓS DERRUBAR DECISÃO FEDERAL


Rio Paraguai em Cáceres Mato Grosso Brasil, escadarias do Cais

Cáceres - TRF derruba decisão de juiz federal e libera a pesca

O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Jirair Aram Meguerian cassou a decisão do juiz federal de Mato Grosso, Raphael Cazelli de Almeida Carvalho que havia prorrogado o período da piracema no rio Paraguai, na região de Cáceres por mais 30 dias. O TRF acatou um recurso de suspensão de liminar do Estado de Mato Grosso e liberou a pesca.

Segundo o procurador geral do Estado de Mato Grosso, Dorgival Veras de Carvalho, o presidente do TRF1 considerou os argumentos científicos apresentados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente - Sema e decidiu liberar a pesca em Cáceres. Na decisão o presidente do TRF1, considerou que a prorrogação da piracema provocaria sérios prejuízos econômicos ao Estado e ao município de Cáceres, com danos irreparáveis, inclusive à União.

O fato de Mato Grosso ter aproximadamente oito mil pescadores profissionais, com cerca de 500 só na região de Cáceres também foi levado em consideração na decisão. Pois durante a piracema elas recebem seguro desemprego do Governo Federal. O pagamento desse dinheiro será suspenso a partir de abril.

No recurso o Estado também argumentou que os pescadores que não estão em ação na região de Cáceres, migraram para outro rio onde a pesca não está proibida, sobrecarregando a região e provocando impacto ambiental. O mesmo aconteceu com os turistas que estavam em Cáceres quando houve a prorrogação.

A decisão do TRF1 é definitiva até o trânsito em julgado. Mesmo que o MPF apresente novos recursos, a piracema não será mais prorrogada até o trânsito em julgado da questão, o que pode chegar até ao STF se a demanda continuar. A prorrogação do prazo pelo juiz federal Raphael Cazelli de Almeida Carvalho, de Mato Grosso, terminaria no próximo dia 30, mas o Estado temia uma nova prorrogação.


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SABESP INVESTE NA PRODUÇÃO DE ENERGIA : BIOGÁS À PARTIR DO LIXO E DO LODO DO ESGOTO


Sabesp na produção de biogás

31.03.2009 - Antonio Carlos Sil
Portal Energia Hoje

A Sabesp está em tratativas com a prefeitura de São João da Boa Vista (SP) para implementação de projeto de aproveitamento energético a partir de lixo de aterro sanitário. A recente regulamentação da Lei 11.445/07, novo marco regulatório do setor de saneamento, colocou essa oportunidade de negócio ao alcance das companhias de tratamento de água e esgoto.

A empresa contudo, ainda quer ganhar mais experiência no segmento. “Ainda não temos a experiência necessária para atuar de imediato nesse segmento”, justifica o assessor de Meio Ambiente da presidência da Sabesp, Mateus Morgado,.

O investimento em geração de energia está em linha com a estratégia da Sabesp de trabalhar diretamente com gestão e produção de energia.

A empresa executou um plano de longo prazo focado em eficientização que reduziu suas despesas com aquisição de energia, principalmente em estações de bombeamento. Além disso, fez também levantamento de potencial para a instalação de PCHs junto ao complexo de tratamento de água do Guaraú, localizado ao pé da Serra da Cantareira.

Em parceria com o Centro Nacional de Referência de Biomassa da Universidade de São Paulo (Cenbio/USP), a Sabesp também testou microturbinas movidas a biogás de esgoto na estação de tratamento de Barueri, junto ao rio Tietê. Esse projeto pode também ser retomado, informa Morgado. (A.C.S.) Fonte: Portal Energia Hoje

Sabesp pode produzir biogás com lodo de esgoto (2008)
A produção é feita por equipamentos conhecidos como biodigestores anaeróbicos e transmitido por tubulações. VEJA

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MINAS GERAIS INVESTE NA REVITALIZAÇÃO DO RIO DAS VELHAS

Governo autoriza mais recursos para ações na bacia do Velhas

"As ações realizadas pela Copasa em sete anos estão recuperando o que a natureza perdeu nos últimos 50 anos. Para cumprir essa tarefa a companhia, até 2010, irá investir R$ 1,3 bilhão em intervenções para revitalização do Rio das Velhas. Este valor corresponde a quatro vezes o que foi investido na bacia em toda história da RMBH, nos últimos 100 anos”. Foi o que afirmou o presidente da Copasa, Márcio Nunes, durante solenidade realizada no Palácio da Liberdade, na última quarta-feira, 25/03, em Belo Horizonte, com a presença dos prefeitos das cidades situadas na bacia do Rio das Velhas.

O governador Aécio Neves autorizou investimentos de R$ 259 milhões em ações para a despoluição da Bacia do Rio das Velhas. Desse montante, R$ 239 milhões serão para a Copasa aplicar especialmente no tratamento de esgoto. Os outros R$ 20 milhões serão liberados para o Sistema Estadual do Meio Ambiente (Sisema), para a implantação de soluções tecnológicas de destinação adequada de lixo urbano em áreas críticas da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.

Durante a solenidade, o governador reafirmou o seu compromisso de tornar o Rio das Velhas navegável na Região Metropolitana de Belo Horizonte, além de propriciar a prática de natação e pesca. Para tanto, solicitou o comprometimento e a participação efetiva das prefeituras. Aécio Neves e o coordenador do Projeto Manuelzão, Apolo Heringer, foram unânimes ao elogiar os trabalhos da Copasa e de afirmar a necessidade do comprometimento das prefeituras e da sociedade civil organizada de adotar uma visão sistêmica na gestão da bacia hidrográfica em trabalhar pela preservação dos cursos d'água em leito natural e adotar políticas de uso e ocupação do solo.

O governador também anunciou a antecipação, para este ano, da conclusão das obras da segunda etapa da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) do Ribeirão do Onça, onde a Copasa está investindo R$ 64 milhões. Com isso, a eficiência do tratamento do esgoto naquela unidade chegará a 92% na remoção da carga poluidora.

Belo Horizonte ainda receberá outros R$ 58 milhões para implantação de interceptores e redes coletoras em diversas regiões da cidade e instalação de estações de bombeamento de esgoto na Lagoa da Pampulha.

Em Ribeirão das Neves, o total investido será de R$ 53,2 milhões para a implantação de interceptores. No bairro Veneza, será instalada uma ETE que irá beneficiar mais de 75 mil pessoas.

Santa Luzia também terá investimentos de R$ 44,6 milhões que vão beneficiar mais de 200 mil pessoas, com a construção de uma nova ETE. E em Pedro Leopoldo, serão aplicados R$ 32 milhões.

Em Contagem, serão investidos R$ 21,2 milhões na implantação de interceptores e urbanização de fundo de vales. A Copasa fará também investimentos em Raposos, São José da Lapa, Confins, Matozinhos, Capim Branco e Vespasiano.

Saiba mais sobre a Meta 2010.



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CANCELADA OBRA DO PAC NO TOCANTINS - PREFEITURA VAI ASSUMIR


Palmas (TO) onde a prefeitura precisou assumir as obras de saneamento do PAC

Prefeitura vai assumir as obras do PAC – Saneamento Para Todos; licitação será cancelada

Ascop - 30/03/2009

Durante entrevista coletiva nesta tarde desta segunda, 30, o prefeito de Palmas (TO), Raul Filho (PT) colocou um ponto final na polêmica em torno de licitação para obras do PAC na Capital, referentes ao programa Saneamento Para Todos.

Após reuniões em Brasília, com representantes da Controladoria Geral da União, Caixa Econômica Federal, Ministério das Cidades, o prefeito decidiu que não fará nova licitação, e dará início às obras em maio.

“Esse processo se arrasta há mais de um ano, fazendo nova licitação levará no mínimo outros 90 dias”, explicou. “Analisando tecnicamente, ficou comprovado que nos livraremos de muita burocracia”, disse Raul confirmando que a prefeitura fará a administração direta da obra, com possibilidade de terceirizar alguns serviços e locar as máquinas que sejam necessárias.

Com esta decisão, a prefeitura montou cronograma para início das obras no próximo dia 4 de maio. Segundo ele, são 18 meses para concluir o trabalho de terraplanagem, drenagem, pavimentação, serviços complementares de drenagem nas quadras Arso 32, Arso 62, Aureny III e Arso 42. “Vamos tentar fazer em um ano”, prometeu.

Os recursos, da ordem de R$ 55 milhões, são federais, liberados via Caixa Econômica, com contrapartida da prefeitura.

Confira o cronograma de entrega das obas divulgado pela Prefeitura - CLIQUE

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GRANDE CHEIA DO AMAZONAS EM 2009 PODERÁ ATINGIR 29,68 M


Amazonas pode ter este ano a segunda maior cheia dos últimos 100 anos

Amanda Mota
Repórter da Agência Brasil - 31/03/2009

Manaus - O nível das águas dos rios da bacia do Amazonas no primeiro semestre de 2009 deve ficar apenas um centímetro abaixo da média registrada no mesmo período em 1953, quando houve a maior cheia no estado. A informação é do superintendente regional do Serviço Geológico do Brasil (CPMR), Marco Antônio Oliveira, que, nesta terça-feira (31), apresentou, em Manaus, o primeiro alerta de cheia para o estado em 2009. Segundo Oliveira, a cheia deste ano no Amazonas será de grande magnitude e pode ser a segunda maior já registrada nos últimos 100 anos no estado.

“Tudo indica que a cheia de 2009 vai se aproximar bastante da maior cheia já registrada no estado, que foi em 1953. Pelas nossas previsões, a cheia deste ano será de grandes proporções para a Bacia Amazônica. Esse tipo de cheia ocorre a cada 50 anos e, com relação à cheia de 1953, em 2009 o nível das águas deverá ficar apenas um centímetro abaixo da média registrada”, declarou.

De acordo com o superintendente, este ano, o nível das águas no Amazonas pode atingir a marca dos 29,68 metros. Se isso acontecer, o registro de 2009 ficará atrás, apenas, dos anos de 1953 (29,69 metros); 1976 (29,61 metros); e 1989 (29,42 metros). A margem de erro é de 35 centímetros para mais ou para menos. Ainda segundo o CPMR, o nível dos rios no Amazonas tem subido em ritmo acelerado, com média de cinco centímetros por dia. Em Manaus, o nível do principal rio da cidade – o Rio Negro – está na marca dos 27, 45 metros. O objetivo do alerta de cheia é identificar que tipo de cheia haverá no estado no ano corrente.

“O alerta nos permite prever se teremos cheia de grande magnitude ou não e, com isso, preparar a população. Temos que aguardar o nível das chuvas e o comportamento dos rios. Por hora, sabemos que é uma cheia de grande intensidade, que deve afetar a população dos igarapés das bacias do São Raimundo e Educandos [dois dos quatro rios que cortam a cidade de Manaus] e também do interior do estado. O período de águas altas ainda deve se manter por volta de dois meses”, acrescentou Oliveira.

A apresentação realizada nesta terça-feira na sede do CPMR em Manaus considera que a cheia é um evento climático anual que pode ocorrer com maior ou menor intensidade em comparação aos anos anteriores. Esse tipo de levantamento no estado é realizado desde 1903. Na Amazônia, o período das chuvas se inicia no fim do ano e se estende até maio ou junho do ano seguinte.

O chefe da divisão de meteorologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Ricardo Dallarosa, confirmou que as chuvas no Amazonas acima da média estão sendo registradas desde outubro do ano passado. O evento ocorre em função do fenômeno La Niña (resfriamento das águas superficiais do oceano Pacífico). A média de chuvas deve se manter para o mês de abril nas regiões centro e norte do Amazonas; para Roraima; norte do Pará e Maranhão; e centro e sul do Amapá. No Acre e oeste e sudoeste de Rondônia e Mato-Grosso, os próximos meses reservam temperaturas abaixo dos padrões.

“Estamos caindo para o fim da estação chuvosa e a transição para o fim desse período deve se dar a partir de maio”, concluiu Dallarosa.


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CLASSIFICANDO AS ÁGUAS - HIDRODIVERSIDADE


Hidrodiversidade

30/3/2009 - Portal Meio Ambiente

Por Maurício Andrés Ribeiro*

Em meio à inundação causada pelas chuvas intensas em Santa Catarina em 2008, eram feitos apelos para que os donativos fossem oferecidos na forma de garrafas de água potável, pois água para beber era o bem mais escasso e necessário.

Conforme sua qualidade, há vários tipos de águas, algumas com alto padrão, outras impróprias para usos mais exigentes.

Para distingui-las, as normas ambientais classificam as águas de superfície conforme seu potencial para atenderem aos usos mais ou menos exigentes. Essa classificação é semelhante àquela que se faz ao avaliar a qualidade de hotéis, que variam de uma a cinco estrelas.
Assim, as águas mais puras são as de classe especial (se fossem hotéis, seriam os de cinco estrelas): destinam-se ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção simples; à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral, tais como as reservas ecológicas.

Em seguida, em termos decrescentes de qualidade, estão as águas de classe 1, que podem ser destinadas ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado; à proteção das comunidades aquáticas; à natação, esqui aquático, mergulho e demais formas de recreação e esporte com contato direto com a água; à irrigação de hortaliças consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e sejam ingeridas cruas sem remoção da casca, ou seja, aqueles produtos alimentares com contato direto com a água; e à proteção das comunidades aquáticas em terras indígenas.

As demais classes destinam-se a usos progressivamente menos exigentes em termos de qualidade da água. As de pior qualidade podem ser destinadas à navegação e à harmonia paisagística e a usos que não exponham o ser humano e os animais ao risco de contraírem doenças. Conforme o teor de sal nelas presente há águas doces, salobras, salinas, salgadas.
Em estâncias hidrominerais, conforme sua composição química, podem ser alcalinas, ferruginosas, carbogasosas, com qualidades terapêuticas valiosas nos tratamentos de saúde.

Elas são diversificadas quanto a seu preço: enquanto as águas minerais têm alto valor econômico, sendo vendidas em doses ou em copos, as águas brutas, menos valorizadas, se vendem em metros cúbicos.

Quando se buscam sinais de vida no universo, procuram-se indícios de água, de onde brota a vida. No cosmos ou em situações locais, elas se apresentam com grande diversidade de características. Em estado sólido, estão no gelo da cauda dos cometas, no solo de Marte, nas calotas polares, nos freezers e nas geladeiras.
Encontram-se em estado líquido nos oceanos, mares, lagos, rios, nascentes, fontes, lençóis freáticos. Estão, ainda, nos corpos dos animais e vegetais, no líquido amniótico da bolsa de gestação dos embriões de seres vivos. Em estado gasoso, estão na umidade do ar e nas nuvens.

As atividades humanas alteram o ciclo das águas, ao interferirem no ciclo do carbono, com a emissão de gás carbônico e outros gases de efeito estufa para a atmosfera. Sensíveis a variações de temperaturas, o gelo se derrete e a água líquida evapora. Altera-se, o clima, agravam-se secas, furacões, enchentes.

A água nem sempre é um líquido insípido, inodoro e incolor, como se ensinava nas escolas. A ação humana degrada a água, ao lançar substâncias que a poluem, conferindo-lhe cor, tornando-a turba e menos transparente. Ela adquire também odor, e sabor. A água suja ou contaminada por coliformes, nutrientes como nitrogênio e fósforo e outras substancias, prejudica a saúde e a qualidade de vida humana e do ambiente.

Quando suja, tratamento e depuração são necessários para que a água se torne novamente utilizável e retorne ao ambiente com qualidade adequada. Por meio de tratamento da água e da remoção de poluentes sua qualidade pode ser melhorada.
Por meio de incentivos econômicos, proprietários que cuidam bem das florestas e do solo produzem água pura e de boa qualidade. Tornam-se produtores de água, protegendo os serviços ambientais prestados pelos ecossistemas e que nem sempre são devidamente valorizados.

Conhecer a qualidade das águas exige que se obtenham dados por meio de seu monitoramento, que esses dados sejam analisados em laboratórios com procedimentos padronizados, que haja capacitação para essa avaliação e divulgação dos resultados das análises.

Atuar para melhorar a qualidade da água exige investimentos na sua conservação, no seu tratamento, no controle de erosão e de poluições, nos sistemas de gestão das águas. A hidroeducação é necessária, pois consciência das pessoas e das coletividades é essencial para induzir comportamentos amigáveis e que tenham impacto positivo sobre a hidrodiversidade.

(*) Autor de Ecologizar, de Tesouros da Índia e de Ecologizando a cidade e o planeta - WWW.ecologizar.com.br; mandrib@uol.com.br

Fonte: O autor.

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SEMIÁRIDO BRASILEIRO COMEMORA A CONSTRUÇÃO DE 250 MIL SISTERNAS


Acesso à água: uma questão de direito
31/3/2009

Por Antônio Gomes Barbosa

"Nesta semana da água, a ASA comemora a construção de 250 mil cisternas, ou seja, 1.250.000 pessoas com água de qualidade para beber ao lado de casa. Mas estudos avaliativos realizados pelo MDS e pela Embrapa Semiárido mostram a necessidade mínima de 1.300.000 cisternas, o que demonstra que ainda há muito por fazer."

"O acesso à água de qualidade é um direito humano básico que necessita ser efetivado para toda a população. A violação desse direito deve ser reparada de forma imediata". III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

No Brasil rural hoje, de acordo com o IBGE, vivem pouco mais de quatro milhões de famílias agricultoras camponesas, destas, 50% vivem no Nordeste, maior parte no semiárido, região que ocupa uma área de um milhão de km², superior as áreas da Alemanha e França juntas. É um dos semiáridos mais chuvosos do mundo, com uma pluviosidade entre 450 a 700 mm/ano, porém concentrada em poucos meses.
Estudos da Sudene de 1972 constatam que no Nordeste chove em média 700 bilhões de m³ de água ano. No entanto, 97% destas são perdidas em virtude da evaporação e do escoamento superficial.

A fome e a sede no semiárido são produtos humano, social e político. A grande concentração e má distribuição das terras e das águas somam-se também à ausência de infraestruturas de produção, insuficiência da assistência técnica, inadequação do crédito, ausência de uma política de educação contextualizada, além de outros fatores que produzem a insegurança alimentar e nutricional.

O século XX foi marcado por políticas públicas dirigidas ao investimento em infraestruturas hídricas de grande porte por meio da construção de grandes açudes e barragens. Como resultado deste esforço há um potencial de armazenamento de água da ordem de 37 bilhões de m³, só no semiárido setentrional. Entretanto, ofertas concentradas de água só têm vocação para atender demandas concentradas como as das cidades/indústrias e perímetros irrigados.

As famílias difusas do semiárido necessitam de uma política de águas que atenda suas necessidades, que possibilite os vários usos da água e que valorize a sabedoria, as experiências e o protagonismo deste povo. Nessa perspectiva vale destaque a ação da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), que a partir das experiências das organizações da sociedade que atuam na região, vem, há dez anos, construindo o Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semiárido. Materializado em duas ações: o Programa um Milhão de Cisternas - P1MC e o Programa Uma Terra e Duas Águas - P1+2.

Apoiada inicialmente pela Agência Nacional de Águas, a partir de 2003, o P1MC foi incorporado como política pública pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), tendo como suporte o forte apoio do Conselho Nacional Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Hoje o P1MC também conta com aporte orçamentário da Companhia de Desenvenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Nesta semana da água, a ASA comemora a construção de 250 mil cisternas, ou seja, 1.250.000 pessoas com água de qualidade para beber ao lado de casa. Mas estudos avaliativos realizados pelo MDS e pela Embrapa Semiárido mostram a necessidade mínima de 1.300.000 cisternas, o que demonstra que ainda há muito por fazer.

Para além da água de beber, a população difusa do semiárido necessita de alternativas de captação e uso da água para o uso doméstico, para a dessedentação de animais e para a produção de alimentos.

Na continuidade do P1MC, a partir de 2007, com apoio da Fundação Banco de Brasil e Petrobras, a ASA iniciou o P1+2. O programa prioriza a segurança e soberania alimentar a partir da produção agroecológica de alimentos, ancorada na construção de infraestruturas hídricas como cisterna calçadão de 52 mil litros, barragem subterrânea, tanque de pedra/caldeirão e bomba d¿água popular.
Além disso, a ação parte da valorização das experiências exitosas da agricultura familiar camponesa através de intercâmbios e da sistematização de experiências. A partir de 2008, o P1+2 passou a contar com apoio do MDS, Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) e Codevasf.

Reconhecendo a importância destas ações, o Consea, em sua resolução sobre acesso à água, recomenda que seja intensificado o processo de democratização do acesso à água, maximizando iniciativas a exemplo do P1MC e do P1+2, além da revitalização de poços, e outras.

O acesso à água pelas populações difusas no semiárido brasileiro é uma questão de direito. A fome a sede são produtos da ação humana: mudar esta realidade deve ser também.

Antônio Gomes Barbosa é coordenador do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA)

Fonte: Planalto Federal/Portal do Meio Ambiente

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ENTIDADES PAULISTAS REPUDIAM POSIÇÃO DO BRASIL EM ISTAMBUL


Agua Direito Humano Basico - Mocao de Repudio contra a posicao da delegacao brasileira em Istambul

31/3/2009 - D.O. Meio Ambiente

Coletivo de entidades ambientalistas com cadastro junto ao conselho estadual do Meio Ambiente de São Paulo-consema/SP
Moção de Repúdio

O Coletivo de Entidades ambientalistas do Estado de São Paulo, reunido em Reunião Ordinária no dia 23 de março de 2009, na sede do Sindicato dos Advogados de São Paulo, em São Paulo, Capital, deliberou pela presente Moção de Repúdio ao Governo da República Federativa do Brasil e sua representação do Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e da Amazônia Legal no 5º Fórum Mundial da Água, realizado em Istambul, Turquia.

O Coletivo de Entidades repudia veementemente a atitude do governo brasileiro, em especial da representação do Ministério do Meio Ambiente, liderada pela Secretária Executiva Isabela Mônica Vieira Teixeira. Representando a República Federativa do Brasil, a delegação ousou minimizar as implicações e conseqüências da crise mundial de abastecimento, em especial das comunidades carentes afetadas, recusando-se a considerar a água como "Direito Humano Básico".

O Coletivo repudia a forma irresponsável com que a representação brasileira sinalizou, para a opinião pública internacional, uma posição mesquinha e retrógrada, atendendo de forma desumana e vergonhosa à perspectiva de privatização da água, negando os princípios do enfoque humanitário que levaram a comunidade internacional, durante a Conferência Rio 92, ao estabelecimento do Dia Mundial da Água pelas Nações Unidas.

Esse Coletivo declara que tal atitude merece o repúdio da Sociedade Brasileira, exigindo-se desde já a imediata retratação pública por parte do titular da pasta do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Ministro Carlos Minc Baumfeld.
Assinam a presente moção:

1 - PROAM - Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental - São Paulo - SP

2 - Campanha Billings, Eu te quero Viva! - São Paulo - SP

3 - Movimento Defenda São Paulo - São Paulo - SP

4 - Ibióca Nossa Casa na Terra - Embu das Artes - SP

5 - Aruanda Ambiente - São Paulo - SP

6 - ONAPROMA - São Caetano do Sul - SP

7 - GPME-Grupo de Proteção dos Manaciais do Eldorado - Diadema - SP

8 - SESBRA-Soc. Ecológica de Santa Branca - Santa Branca - São Paulo

9 - Sociedade Humanitária Tucuxi - São Paulo

10 - Associação Eco Juréia - São Paulo

11 - MDV-Movimento em Defesa da Vida do Grande ABC - Diadema-SP

12 - MOVIBELO - Movimento em Defesa do Campo Belo - São Paulo - SP

13 - SODEMAP - Sociedade em Defesa do Meio Ambiente de Piracicaba -
Piracicaba - SP

14 - AMJS - Ass. dos Moradores do Jardim da Saúde - São Paulo - SP

15 - Instituto Olho Dágua - São Paulo - SP

16 - ASSAMPALBA - Ass. Amigos e Mor. do Alto da Lapa/Bela Aliança-São Paulo - SP

17 - ACE PAU-BRASIL - Associação Ecológica e Cultural Pau-Brasil - Ribeirão Preto - SP

18 - REPREMA - Associação pela Recuperação e Pres. da Mata Atlântica - São Paulo - SP

19 - ACIA - Ass. Cunhambebe da Ilha Anchieta - Ubatuba - SP

20 - ECONG - Castilho - SP

21 - Soc Amigos da Lagoa do Santa Rosa e Meio Ambiente - Piracicaba -
SP

22 - Fepardo - Fed. Pardo Grande de Entidades Ambientalistas e Ecológicas - R Preto - SP

23 - Vivacidade - Ribeirão Preto - SP

24 - Associação Filhos da Árvore - Ribeirão Preto - SP

25 - Associação F.G.GUIDOTTI para Estudo e Preservação da Natureza -
Piracicaba - SP

26 - MEL- Movimento Ecológico Livre - Mococa - SP

27 - Associação de Defesa do Meio Ambiente de Ituverava- Ituverava - SP

28 - EKIP Naturama de Franca - Franca - SP

29 - Boitatá-Sociedade de Defesa Ecológica- Batatais - SP

30 - Associação Boca Amarela de Defesa Ambiental- Jardinópolis - SP

31 - PROESP - Associação Protetora da Diversidade das espécies - Campinas - SP

32 - APROMAM- Ass. Adamantinense de Proteção ao Meio Ambiente -
Adamantina - SP

33 - ECFF - Espaço Cultural Florestan Fernandes - Guarulhos - SP

34 - SATS -Serviço Aéreo e Terrestre de Proteção Ecológica - S.Bernardo do Campo - SP

35 - OPPA JANDAIA - Org. Pró-preservação Amb. Pq. Jandaia - S. B. Campo - SP

36 - AVA - Associação Vida Animal de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto - SP

37- DHEMA - Direitos Humanos e Meio Ambiente - São Paulo - SP

38 - Raízes da Terra - Jaboticabal - SP

39 - IBIRÉ - Ribeirão Preto - SP

40 - Sociedade dos pescadores em defesa do Meio Ambiente - Batatais - SP

41 - Sociedade Ecológica do Nordeste Paulista - Pedregulho - SP

42 - Sociedade Ecológica Verde Vida - Barrinha - SP

43 - Sociedade Ecológica Yara do Rio Pardo - Santa Rosa do Viterbo - SP

44 - ABEMA - Associação Barretense de Ecologia e Meio Ambiente - Barretos - SP

45 - Associação Cultural e Ecológica Raízes da Terra - Jaboticabal - SP

46 - Associação de Defesa do Meio Ambiente de Guaíra - Guaíra - SP

47 - VerdeNovo - Louveira - SP

48 - IPAL 2001 - Instituto de Preservação Ambiental Louveira 2001 -
Louveira - SP

49 - Associação Cultural e Humanística - Ribeirão Preto - SP

50 - Associação Boca da Mata - Cajuru - SP

51 - Nativerde - São José do Rio Pardo - SP

52 - MOUNTARAT - Sociedade de Proteção Ambiental - Santo André - SP

53 - CAA OBY - Folha Verde - Santos - SP

54 - SAMPM - Sociedade dos Amigos do Museu Prudente de Moraes - Piracicaba - SP

55 - Fórum Permanente em Defesa da Bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí - Piracicaba - SP

56 - NIEMAIS - Núcleo Interdisciplnar de Estudos sobre M.A., Energia e
Sociedade - Universidade Metodista de Piracicaba - Piracicaba - SP

57 - SEAE - Sociedade Ecológica Amigos do Embu - Embu das Artes - SP

58 - SAN - Sociedade Amigos da Natureza - Carapicuíba - SP

59 - AME-IBIÚNA - Associação e Organização Ecológica Ibiunense de Proteção ao Meio Ambiente, represa Itupararanga e da Bacia Hidrográfica de Ibiúna e região

60 - Casa de Cultura Santa Teresa - Embu - SP

61 - Sociedade Ecológica Amigos do Embu - Embu - SP

62 - Sociedade Ecologica Verde e Amarelo - Embu - SP

63 - ADEMA - Associação de Defesa do Meio Ambiente de Avaré - SP

64 - Associação Ecologica Amigos do Bosque do Embu - Embu - SP

65 - Instituto Gondwana - São Sebastião - SP

66- Terræ- Miracatu - SP

67- Iguassu Iterei Centro de Referência do Movimento da Cidadania pelas Águas Florestas e Montanhas- Miracatu - SP

Página oficial do CONSEMA:

http://www.ambiente.sp.gov.br/Consema/128.htm

Fonte: 3Setor/Vilmar Berna - Portal do Meio Ambiente

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CURSO DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA DO RIO DOS SINOS

O Sinos capta a água para o tratamento e abastecimento da população da região.Foto: FEPAM

Unisinos lança curso de gestão de recursos hídricos

A Unisinos está com inscrições abertas até 15/4 para a primeira edição do curso de extensão Gestão de Recursos Hídricos: aspectos legais, ecológicos e educacionais. Durante os sete encontros, que totalizam 42 horas, os participantes terão a oportunidade de conhecer os Sistemas Nacional e Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos, aspectos do gerenciamento das águas da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (como caso de estudo) e a legislação ambiental.

"A integração dos diferentes olhares técnicos em uma única formação sobre a gestão dos recursos hídricos é inovadora na região", salienta a coordenadora do curso, a advogada Mariusa Cristiana Colombo, com 18 anos de atuação na área de meio ambiente e saneamento. "O conhecimento da legislação é fundamental para subsidiar a elaboração de projetos de recuperação de áreas degradas, pois sustenta a proposta e estimula investimentos na área", complementa a gestora ambiental Débora Cristina da Silva, responsável por um dos módulos do curso.

Segundo o biólogo Mateus Leal, um dos ministrantes, os participantes também conhecerão técnicas de diagnóstico ambiental e formas de intervenção em corpos hídricos, incluindo identificação de impactos antrópicos e/ou naturais e possibilidades de correção dos mesmos com técnicas que podem variar de simples colocação de seixos para oxigenação da água a mudanças de estrutura de toda a calha.

Para complementar, os participantes trabalharão conceitos e características da educação ambiental, percepção e interpretação ambiental. "O sucesso dos processos de recuperação ambiental dependem, diretamente, do envolvimento da comunidade do entorno com a proposta de intervenção. Isso se dá pela mobilização social", justifica Theo Larratea, biólogo e educador Ambiental.

Informações e inscrições: (51) 3591 1122 e www.unisinos.br/extensao

Sugestão de fontes para entrevistas:

Mariusa Cristiana Colombo - 51 8184.9246

Débora Cristina da Silva - 51 8121.9633

Mateus Evangelista Leal - 51 8455.36.39

Theo Larratea - 51 9684.8942

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Lia Luz
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Telefone direto (51) 3590 8265 ou (51) 3591 1100 ramal 3512
Celular (51) 9675 8098
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30 de março de 2009

CANTOR NEY MATOGROSSO VISITA E PRESTIGIA OSCIP PRIMA NO RJ


NOSSOS AMIGOS AMBIENTALISTAS PROF. RICARDO HARDUIM,
VILMAR BERNA E JÚLIO BRAGA (OSCIP PRIMA) RECEBEM
NEY MATOGROSSO


Amigo(a)s,

Ontem, domingo, no Caderno JB Ecológico, foi publicada uma matéria sobre o nosso projeto de neutralização de carbono dos shows do Ney Matogrosso e um pequeno anúncio da OSCIP PRIMA.

Se puderem, vejam lá!

Forte abraço,

Ricardo Harduim
(21)9962-1922



O professor e biólogo Ricardo Harduim, plantando aqui um mulungu (Erythrina velutina) com o Ney, é responsável pelo Projeto além de ser também fundador da OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) PRIMA – Mata Atlântica e Sustentabilidade.

A OSCIP PRIMA concedeu o certificado de neutralização de carbono dos shows do Ney Matogrosso, aqui entre Vilmar Berna (www.rebia.org.br) e o presidente de honra da OSCIP Júlio Braga.

CONHEÇA A OSCIP PRIMA (Niterói - RJ)

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MORTE DA MATA CILIAR, MORTE DO VELHO CHICO...

Rio São Francisco: dádiva agredida, artigo de Gilvander Luís Moreira


O desmatamento das margens do lago da represa de Três Marias, assim como de vários trechos das margens do Velho Chico, provoca processos violentos de erosão, como a voçoroca acima. Foto: Fernando Zarur / Rota Brasil Oeste
O desmatamento das margens do lago da represa de Três Marias, assim como de vários trechos das margens do Velho Chico, provoca processos violentos de erosão, como a voçoroca acima. Foto: Fernando Zarur / Rota Brasil Oeste

[EcoDebate] Conhecido pelos indígenas antes da colonização como Opará (que significa rio-mar), o Rio São Francisco, popularmente chamado de Velho Chico, nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, a cerca de 1.200 metros de altitude, atravessa o estado da Bahia, fazendo a divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas. Por fim, deságua no Oceano Atlântico, na região nordeste do Brasil. Com 2.830 km de extensão, drena uma bacia de 641.000 km².

O ciclo natural de cheias e vazantes, altas e baixas, grandes e pequenas, fazia jus ao nome de um rio que tem declividade de apenas 7,4 cm por km (0,8 m/s), na maior parte de sua extensão (entre Pirapora, MG e Juazeiro, BA), devido à falha geológica conhecida por Depressão São-Franciscana.

O sustento de um povo

Nasce no rico Sudeste, em Minas Gerais e, ao contrário dos outros rios da região, corre para o empobrecido Nordeste, levando água e alimento. É o eixo, o centro, a artéria da vida do povo. Mas dia após dia cresce a degradação ambiental e social do Rio São Francisco e de seus afluentes. Os ribeirinhos lamentam as dificuldades crescentes em tirar das águas seu sustento: peixe escasso, vazantes menos produtivas, bancos de areia, navegação difícil, águas poluídas etc.

Dom Luiz Flávio Cappio, bispo da diocese de Barra, na Bahia, que fez duas greves de fome em defesa do São Francisco e contra o projeto de transposição, atesta que em um ano de peregrinação, em 1992, das nascentes à foz do Velho Chico, ficou evidente que os principais problemas da bacia são-franciscana são:


1) O desmatamento para as monoculturas e para as carvoarias que compromete os mananciais e provoca o assoreamento;
2) A poluição urbana, industrial, minerária e agrícola;
3) A irrigação, que além dos agrotóxicos, consome água demais;
4) As barragens e hidrelétricas que expulsam comunidades inteiras impedem os ciclos naturais do rio;
5) A pobreza e o abandono da população, a que mais sofre com as consequências desses abusos.

Para Dom Cappio, o Rio São Francisco é “a mãe e o pai de todo o povo, de onde tiram o peixe para comer, a água para beber e para molhar suas plantações - principalmente em suas ilhas e áreas de vazantes. Mesmo não sendo o maior rio brasileiro em volume d’água, talvez seja o mais importante, porque é a condição de vida da população. Sempre dizemos: Rio São Francisco vivo, povo vivo; Rio São Francisco doente e morto, população doente e morta”.

Sepultado vivo

Quem vive na beira do rio diz que ele está morrendo. Relatos como esses foram ouvidos, por exemplo, dia 1º de agosto de 2004, na 9ª Romaria da Terra e das Águas de Minas Gerais, em Pirapora e Buritizeiro. Pescadores que pescam na região há 15, 20, 30 ou 35 anos afirmam categoricamente: o Rio São Francisco está morrendo. Nos últimos 40 anos, ele já perdeu cerca de 40% do seu volume de água. Está cada vez mais raso, estreito e assoreado.

Uma infinidade de ilhas existentes hoje não existiam no passado. O assoreamento é o resultado de 18 milhões de toneladas de areia e terra carreados anualmente para a calha do rio, até o reservatório de Sobradinho. O rio está sendo sepultado vivo. As matas ciliares acabaram. Os vazanteiros tiveram que migrar para as favelas, pois as cheias quase não existem mais e, por isso, a pesca e a agricultura nas várzeas estão ficando inviáveis.

Além de um milagre da natureza, o São Francisco é a maior bacia hidrográfica inteiramente brasileira, terceira do país, é um dos símbolos informais da nacionalidade, tido como o rio da unidade nacional, já que serviu de caminho entre o Norte, onde se iniciou o Brasil, e o Sul, onde o Brasil se centralizou.

O rio virou negócio

Não obstante tanta importância geográfica, histórica, cultural e política, o “ciclo do desenvolvimento”, propagado como modernização e implantado como modernização compulsória e conservadora, iniciado na segunda quadra do século 20, viu no Rio São Francisco, num primeiro momento, apenas fonte de eletricidade. Já são sete usinas hidrelétricas em sua calha, que desalojaram mais de 140 mil pessoas e produzem 10.356 megawatts de energia, comprometendo cerca de 80% de sua vazão.

A barragem de Sobradinho passou a ser o coração artificial do Velho Chico, e o que ela fez? Expulsou 72 mil ribeirinhos, inundou áreas férteis e artificializou o Baixo São Francisco. Várias outras barragens se anunciam…

Depois, ao final da terceira quadra do século 20 acrescentou-se a irrigação de frutas para exportação e, mais recentemente, no limiar do século 21, para os novos negociantes da ecologia, irrigação de agrocombustíveis para exportação e perpetuação do modelo de civilização baseada nos carburantes. E suas águas, límpidas ou barrentas, contaminadas, como em setembro de 2007 por cianobactérias como nunca se viu, passaram a ser consideradas, por aparato legal inclusive (a Lei no 9.433/97) , recursos hídricos para todos os usos, inclusive econômicos intensivos em água. A consolidar o negócio da água, o hidronegócio que se junta ao eletro e ao agronegócio, iniciaram-se as obras do Projeto de Transposição ou, no eufemismo oficial, Integração de Bacias do São Francisco com as do Nordeste Setentrional.

Resultado dessa série de múltiplos, sobrepostos e indisciplinados usos, o Rio São Francisco, do qual dependem os 14 milhões de pessoas que são a população da Bacia, tornou-se um rio condenado, cuja revitalização, trabalho hercúleo de gerações, muito além do atual e pífio Programa de Revitalização do governo federal, dificilmente lhe devolverá a vitalidade e o vigor.

Para poder propor ações revitalizadoras consistentes, eficazes e eficientes, por primeiro, é preciso analisar por que o São Francisco precisa de revitalização e quais as principais causas da degradação, da perda da vitalidade, que seriam, forçosamente, as frentes principais da revitalização, fosse para valer essa revitalização.

Até pouco tempo o rio era navegado sem maiores restrições entre Pirapora e Petrolina/Juazeiro (1.312 km), no médio curso, e entre Piranhas e a foz (208 km), no baixo curso. Hoje só apresenta navegação comercial no trecho compreendido entre os portos de Muquém do São Francisco (Ibotirama), na Bahia, e Petrolina/Juazeiro, na divisa entre Bahia e Pernambuco. Outro sinal alarmante da situação deplorável é a diminuição da sua vazão. Em 2001, o reservatório de Sobradinho chegou a 5% de sua capacidade.

Em outubro de 2007, aconteceu em proporções inéditas um desastre ecológico decorrente desta poluição e da diminuição da vazão: uma contaminação com algas azuis (cianobactérias) que se proliferaram no Rio das Velhas e no Médio São Francisco, levando a uma enorme mortandade de peixes e à inadequação da água para consumo humano e animal, enquanto não aumentasse o volume com a chegada das chuvas nas cabeceiras. A infestação é efeito de uma alta concentração de emissões de esgotos domésticos e industriais, de agroquímicos e fertilizantes usados nas lavouras, que resultam em uma eutrofização dos cursos d’água.

O mais problemático é o Rio das Velhas que coleta a maior parte do esgoto da região metropolitana de Belo Horizonte e que, por isso, é um dos rios mais poluídos da Bacia do São Francisco. Essa contaminação com cianobactérias mostra que em épocas de poucas chuvas o rio não consegue mais diluir os poluentes.

Enfim, as principais causas de degradação do Rio São Francisco são o avanço descontrolado da agricultura intensiva de irrigação com superexploração dos mananciais, desmatamento do Cerrado, supressão da mata ciliar, produção de carvão vegetal, concentração de terra, barragens e hidrelétricas, mineração, siderurgia e a falta de saneamento básico na bacia.

(Artigo anexo ao texto “Velho Chico é mais que um rio”, Jornal Mundo Jovem, edição nº 395, abril de 2009, p. 4.)

* Frei Gilvander Moreira, Mestre em Exegese Bíblica, assessor da CPT, MST e MAB, colaborador e articulista do EcoDebate.

[EcoDebate, 30/03/2009]



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SANEAMENTO NÃO PRESTADO, NÃO PODERÁ SER COBRADO !


SENADO FEDERAL
COMISSÕES / Infraestrutura
26/03/2009

Proibida a cobrança de tarifa por serviço de saneamento básico não prestado
[Foto]

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) aprovou projeto de lei (PLS 295/08) de autoria do senador Romeu Tuma (PTB-SP), que proíbe cobrança de taxas relacionadas ao saneamento básico, enquanto não estiverem executadas as instalações operacionais e os serviços de saneamento básico não forem efetivamente prestados.

Em seu parecer, o relator Heráclito Fortes (DEM-PI) lembrou que o objetivo do projeto não é o de regular os vários serviços abrangidos pelo conceito de saneamento básico, mas impedir a prática abusiva de cobrança conjunta pelos serviços de abastecimento d'água e de esgotamento sanitário, nos casos em que a prestação do segundo não ocorra efetivamente.

O projeto segue agora para votação, em decisão terminativa, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Cláudio Bernardo / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

VAMOS ACOMPANHAR ESSA VOTAÇÃO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS. MANIFESTE-SE ENVIANDO E-MAILS PARA OS SEUS SENADORES!

CHEGA DE PAGAR POR SERVIÇOS NÃO REALIZADOS, NO TRATAMENTO DE ESGOTOS !!!


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FAMÍLIAS CARENTES DO MT TERÃO TARIFA DA ÁGUA REDUZIDA EM 50%


MT: População de baixa renda pode ter redução de 50% na conta de água

27/03/2009 - Redação 24HorasNews


A Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) garante a todas as famílias carentes de Cuiabá a redução de 50% na conta de água nos primeiros 10 metros cúbicos de consumo. Trata-se do programa Tarifa Social que é direcionado à população de baixa renda e portadores de doenças graves.

A diretora Comercial da Sanecap, Cilbene Cristina Rocha, explica que para o usuário obter o benefício, é preciso que preencha alguns requisitos. “O usuário deve morar em imóvel com área construída de até 40 metros quadrados, ter consumo de energia elétrica até 100 Kwh e padrão monofásico”. Outro requisito exigido, segundo a diretora, é que o contribuinte não possuía nenhuma pendência junto à Sanecap.

“No caso de portadores de doenças graves, como tuberculose, doença mental e esclerose múltipla, é necessário a comprovação da mesma mediante atestado médico”, informa Cilbene Rocha.

Instituído pelo decreto nº 4.794 de 2005 e 4.964 de 2007, a tarifa social foi implantada em 2005 pelo prefeito Wilson Santos. Ela será concedida por um ano, podendo ser renovado por mais um ano.

Para solicitar o benefício o cidadão deve procurar os Postos Comerciais da Sanecap que ficam localizados no Centro 3051-9621; Coxipó 3025-6899; CPA II 3025-7097 e Carumbé 3051-9799.


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UMA BOA SOLUÇÃO PARA EVITAR LIXO E OBJETOS JOGADOS NOS RIOS


Operação cata-bagulho da prefeitura de São Paulo recolhe objetos difíceis de descartar

Daniel Mello - 28/03/2009
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - A prefeitura de São Paulo realiza hoje (28), durante todo o dia, em 15 subprefeituras a operação cata-bagulho, uma operação de recolhimento de resíduos de difícil descarte, como móveis, eletrodomésticos, restos de pneus e outros objetos inutilizados.

Não serão coletados produtos tóxicos, entulho e lixo domiciliar. Os objetos a serem descartados devem ser colocados na frente de casa no dia da ação, e nunca no dia anterior, porque, em caso de chuva, podem ser levados pela água.

A operação ocorre nas regiões de Casa Verde, Cidade Ademar, Ermelino Matarazzo, Freguesia do Ó/ Brasilândia, Itaim Paulista, Jabaquara, Lapa, Mooca, Perus, Pinheiros, Santana/Tucuruvi, São Mateus, São Miguel, Vila Maria/Vila Guilherme e Vila Prudente.

Em Jardim Niterói, a ação também inclui uma série de ações de cidadania, como orientações jurídicas, de saúde e de temas relacionados à administração municipal e oficinas culturais.

Em 2008, foram recolhidas 54,4 mil toneladas de objetos em 1.796 operações.

VEJA OUTRAS EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO PARA EVITAR OBJETOS ESTRANHOS JOGADOS NOS CURSOS D' ÁGUA:

- OPERAÇÃO CATA TRECO DE VOLTA ÀS RUAS DE COLATINA


- OPERAÇÃO CATA-TRECO NO ESPÍRITO SANTO - SANEAR


- Operação Cata Treco recolherá objetos inutilizados em 116 bairros de Campinas


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ESTUDO DA ANA MOSTRA QUE APENAS UM QUARTO DOS RIOS DO BRASIL SÃO NAVEGÁVEIS



Relatório da Agência Nacional de Águas conclui que só 25% dos rios brasileiros são navegáveis

Leandro Martins - 29/03/2009
Repórter da Rádio Nacional da Amazônia

Brasília - Estudo da Agência Nacional de Águas (ANA), divulgado nesta semana, concluiu que apenas um quarto dos rios brasileiros são navegáveis. O documento, intitulado Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil, faz um diagnóstico da quantidade e da qualidade das águas brasileiras e como o país lida com os recursos hídricos.

O estudo analisou a situação das águas em todo o país entre 1994 e 2007, como a quantidade de chuvas a cada mês em cada região, o volume de água dos rios brasileiros e dos lençóis freáticos, ou seja, da água que há debaixo do solo.

A Bacia Amazônica, segundo o diretor da ANA, Dalvino Trocoli, é a menos problemática com relação à navegabilidade e à qualidade das águas. "Em relação à Bacia Amazônica, nós não temos problema, a não ser próximo à região metropolitana de Belém, de poluição. Então, a qualidade da água da bacia é uma das melhores que a gente tem", disse Trocoli. O estudo mostra que, dos 8,5 mil quilômetros de rios navegáveis no país, 5 mil estão na Amazônica.

Em relação a questões preocupantes sobre a água, o relatório registra que, em 2007, 14% dos 5,5 mil municípios tiveram decretada situação de emergência devido à estiagem ou seca. E três em cada cem municípios brasileiros tiveram decretada situação de emergência devido a enchentes, inundação ou alagamentos.

No último dia 22, foi comemorado o Dia Mundial da Água.

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29 de março de 2009

PROJETO "SALINEIRA COM A COMUNIDADE" - REGIÃO DOS LAGOS (RJ)

Prolagos Concessionária de Serviços Públicos de Água e Esgoto na Região dos Lagos (RJ)



Prolagos leva atendimento itinerante para a comunidade da Praia do Siqueira

São Pedro da Aldeia (RJ), 26.03.08 – A Prolagos participa neste sábado, dia 28/03, de mais uma edição do projeto “Salineira com a Comunidade”. O evento acontecerá das 10 às 14 horas na Escola Municipal Santos Anjos Custódios, na Praia do Siqueira, em Cabo Frio.

Com o objetivo de desenvolver ações de responsabilidade social junto à comunidade, a iniciativa contará com participação da Prolagos por meio de um estande do setor de atendimento ao cliente.

- Esta é mais uma forma de levarmos a empresa para perto da população, mostrando que realmente estamos de portas abertas para ajudá-la – comentou o diretor-executivo da Prolagos, Felipe Ferraz.

Além de tirarem dúvidas e receber informações do setor de atendimento da concessionária, o público também assistirá a pequenas palestras com a equipe operacional da Prolagos e um vídeo sobre o funcionamento das Estações de Tratamento de Água e de Esgoto e a importância do uso racional da água e da preservação do meio ambiente.

Juliana Latosinski | Assessora de Comunicação
FSB COMUNICAÇÕES | PROLAGOS
ascom@prolagos.com.br

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VOCÊ JÁ CONHECE A "DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA?


Enviado pela colaboradora:
Poetisa Ivana Maria (Piracicaba - SP)


Em 22 de março de 1992, a ONU redigiu a "Declaração Universal dos Direitos da Água".

01 - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.

02
- A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.

03
- Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

04
- O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

05
- A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

06
- A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

07
- A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

08
- A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

09
- A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10
- O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

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DIA MUNDIAL DE LIMPEZA 2009 - CONFERÊNCIA NO RJ

Sétima Conferência Clean Up The World 2009

29/3/2009

Prezados Amigos e Parceiros!

É com grande prazer que convidamos para a Sétima Conferência Clean Up The World - Dia Mundial de Limpeza 2009, que acontecerá dia 03 de Abril, no JW Marriott Hotel RJ, com um Welcome Coffee.

O Tema Aquecimento Global está, mais uma vez, na pauta de prioridades da ONU / UNEP / Clean Up The World.

- No link abaixo segue um breve vídeo com imagens de várias localidades - dentre elas, Copacabana (RJ) - da Campanha Global, Clean Up The World: http://www.facebook.com/p.php?i=688071840&k=55G6QWWY322M5CAETFXYUT



(Favor Confirmar Presença).

Abraços a todos!

Att., Sauds. Ecológicas em prol de um mundo mais limpo e consciente!

Anna Turano e Hildon Carrapito

Organização Clean Up The World RJ / Brazil Instituto Ecológico Aqualung -
IEA Projeto Limpeza Na Praia


Telefax.: 21 2225-7387 / Cel.: / 9288-3860.
Nextel: 78483084 ID 81*36746

Rua do Russel, 300 / 401, Glória, RJ, Brasil. CEP: 22210-010.
Site: www.institutoaqualung.com.br (Projeto Limpeza Na Praia)
E-Mail: limpezanapraia@institutoaqualung.com.br

Fonte: Limpeza na Praia/Portal do Meio Ambiente


NOSSA CAMPANHA EM 2008:

O ISOSRiosBr EM 2008 REALIZOU AMPLA CAMPANHA PELO DIA MUNDIAL DE LIMPEZA 2008
VEJAM AS 20 POSTAGENS SOBRE A CAMPANHA REALIZADA:

19 de Setembro de 2008

DIA MUNDIAL PELA LIMPEZA DAS PRAIAS MARES E OCEANOS - 2008


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CNRH ADIA DECISÃO SOBRE PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA TOCANTINS/ARAGUAIA


Um pedido de vista adiou para o dia 14 de abril a decisão sobre a aprovação do Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos rios Tocantins e Araguaia. A reunião extraordinária, realizada nesta quinta-feira (26), para debater o plano foi convocada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, presidente do órgão.Minc defendeu a aprovação do plano, alertando para sua urgência para o desenvolvimento do País e lembrou sua ampla aceitação entre os conselheiros presentes à Plenária.


O ministro discorreu sobre a importância do estudo de alto nível, alertando que a combinação do plano com outros estudos pode implementar a irrigação de áreas propiciando o aumento da produção de alimentos e seu barateamento.O Plano, construído pela Agência Nacional de Água (ANA), tem entre seus objetivos a elaboração de um diagnóstico sobre as potencialidades hídricas e demandas de usos da bacia; a definição do plano de investimentos para as ações de recursos hídricos; e a identificação de conflitos entre ações e atividades desenvolvidas pelos setores usuários de água e as medidas necessárias à conservação ambiental, que possibilite a compatibilização e mediação de conflitos.


A elaboração do Plano Estratégico da Bacia Tocantins/Araguaia foi iniciado em 2005. A área ocupada pela bacia abrange um território de cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados, correspondendo a aproximadamente 11% do território nacional. Ela cobre todo o estado do Tocantins e abrange parte do território dos estados de Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Pará e do Distrito Federal.Na reunião, foi lançada a publicação Relatório de Conjuntura da Agência Nacional de Águas (ANA). O documento apresenta estudo aprofundado dos recursos hídricos brasileiros e, de acordo com o presidente da ANA, José Machado, mostra o real estado da arte dos recursos hídricos no País.

(Fonte: Suelene Gusmão/ MMA)
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