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30 de abril de 2011

TRECHOS DO LIVRO INÉDITO "CONTROLE DE ENCHENTES" - PROF. DR. JORGE RIOS






ENCHENTES = Trechos do LIVRO INEDITO do Prof. Jorge Paes Rios 
" CONTROLE DE ENCHENTES" 

 ENCHENTES 



ALGUNS Trechos do LIVRO INEDITO do Prof. Jorge Paes Rios “ CONTROLE DE ENCHENTES” 



1.1 Considerações Gerais sobre as ENCHENTES


Denomina-se enchente, cheia ou inundação à elevação do nível d’água de um corpo hídrico (rio, lagoa, reservatório, etc.) provocada, normalmente, pelas precipitações pluviométricas. Como tal, trata-se de um fenômeno natural a que todo corpo hídrico está sujeito de forma cíclica. Além das precipitações das chuvas em determinadas regiões, a fusão da neve acumulada no inverno também dá origem a inundações cíclicas na primavera.


O conceito de enchente pode ser estendido às inundações artificiais provocadas por atividades antrópicas, tais como as rupturas de barragem e diques, as pontes, bueiros e canalizações subdimensionados. Esse conceito se estende, também, às inundações decorrentes da urbanização descontrolada e das agressões ambientais, tais como o aterro de áreas normalmente inundáveis, a impermeabilização excessiva do solo, a concentração de vazões em áreas não apropriadas, efetuadas por obras erroneamente planejadas ou, simplesmente, sem planejamento algum.


As cheias, consideradas como fenômenos naturais, podem ser benéficas, EM CERTOS CASOS, fazendo parte dos ciclos da natureza, fertilizando o solo, controlando a população de certas espécies vegetais e animais. Todavia, as enchentes, quase sempre, foram consideradas apenas pelos seus aspectos maléficos causados às populações ribeirinhas, principalmente no que tange à perda de vidas humanas, destruição de casas e moradias, prejuízos materiais diversos, paralisação das atividades econômicas, etc. Sendo assim, o controle das inundações, durante muito tempo, sempre foi considerado apenas sob o ponto de vista econômico e social.


Saturnino de Brito, em 1925, sabiamente escreveu em seu livro “Defesa Contra Inundações” que o homem considera violentas as enchentes que destroem suas casas e tudo arrastam, mas não considera a violência das obras que comprimem o rio em seu leito, atentando contra a própria natureza e não deixando passagem para as suas águas. O autor chama a atenção para o fato de que, em muitos casos, o problema das inundações é causado pelo homem, o qual deve reconhecer a dificuldade ou a impossibilidade de resolvê-lo de modo completo para se evitar obras inúteis, despesas excessivas e fracassos políticos e sociais.

O geólogo francês Dollfus concluiu, em 1923, após analisar as inundações francesas, que o homem pouca coisa ou quase nada pode fazer contra esse fenômeno natural e que, muitas vezes, os benefícios são pequenos em relação às grandes despesas a serem realizadas e conclui que a solução mais simples e imediatamente aplicável é a proibição de se construir nas áreas perigosas declarando-as “non ædificandi”.

Ressalta à evidência que é economicamente impossível proteger-se uma determinada área contra toda e qualquer cheia possível de ocorrer, mesmo porque a pior enchente é sempre aquela que ainda está por acontecer.

Há algumas décadas, sobretudo na Europa, empreendeu-se uma tentativa de proteção dos bens humanos contra os efeitos das enchentes, cogitando-se, também, de se reservar novas áreas para ocupação, sobretudo agropecuárias, realizando-se para tal fim inúmeras obras de defesa contra as inundações.


A partir da década de setenta, com o aprofundamento dos conhecimentos das variáveis ecológicas e ambientais, mercê de diversos estudos minuciosos, praticamente não se elaborou na Europa qualquer projeto sem a consideração dos aspectos ambientais.

1.2 ALGUNS EXEMPLOS HISTÓRICOS DE ENCHENTES  (LEIA MAIS)


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ÁGUA - QUEM PENSA, CUIDA!

RIOS DO BRASIL EM DESTAQUE - SEMANA DE 24 A 30 ABRIL 2011





Sejam bem vindos, caros amigos dos rios do Brasil,



Vamos recuperar e preservar nossos cursos d' água, como sociedade civil organizada, como comitês de bacias hidrográficas ou mesmo como cidadãos responsáveis, pois se esperarmos os nossos políticos e governantes, que na maioria não está nem aí com o saneamento básico no Brasil,  muito em breve nós vamos precisar até  IMPORTAR ÁGUA PARA MATAR A NOSSA SEDE...

VEJA QUEM ESTÁ FAZENDO A SUA PARTE EM DEFESA DOS NOSSOS RECURSOS HÍDRICOS:


·     SOS MANANCIAIS DO CEARÁ - CAGECE E AMIGOS DO MEIO AMBIENTE
·     SOS MANANCIAIS DA SERRA DOS COCAIS - UMA COMUNIDADE EM DEFESA DE SUAS ÁGUAS
·     REFLEXÃO SOBRE A MORTE DO AMBIENTALISTA JORGE GRANDO
·     ATÉ QUE PONTO OS VIZINHOS DAS NUCLEARES DE ANGRA DORMEM SOSSEGADOS
·     TRANSPOSIÇÃO: TUNEL VISTORIADO POR LULA EM DEZEMBRO DESABA
·     O MONSTRO DE TUCURUÍ...30 ANOS SEM SOLUÇÃO PARA OS RIBEIRINHOS
·     DIA NACIONAL DA CAATINGA - EM RÍTMO ACELERADO DE DESTRUIÇÃO...
·     EM DEBATE NA CÂMARA FEDERAL A OCUPAÇÃO DAS MARGENS DO PARAÍBA DO SUL
AQUÍFERO PIRANEMA, RESERVA ESTRATÉGICA DE ÁGUA DOS CARIOCAS CORRE RISCO, DIZ GEÓLOGA DA UFF...

FAÇA A SUA PARTE EM DEFESA DOS RIOS DO BRASIL !
RELATE AS AÇÕES EM SUA BACIA HIDROGRÁFICA...DENUNCIE OS ABUSOS E POLUIÇÕES!
DIVULGUE O BLOG AOS SEUS AMIGOS DA INTERNET, DA SUA ESCOLA E SEJA TAMBÉM UM SEGUIDOR DO BLOG SOS RIOS DO BRASIL...

Abraços e ótimo final de semana,


Prof. Jarmuth Andrade
Físico e Ambientalista

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29 de abril de 2011

REPOVOAMENTO DO RIO PARANAPANEMA COM A SOLTURA DE 120 MIL PEIXES


Alunos da escola Antônio Luiz Duarte, de Paranapanema, acompanharam a soltura de 120 mil peixes no Rio Paranapanema. A ação faz parte do programa da Duke Energy para repovoamento da Bacia do Paranapanema que envolve, também, o apoio à educação ambiental em comunidades ribeirinhas.


ESTUDANTES ACOMPANHAM SOLTURA DE 120 MIL PEIXES

Em Paranapanema, alunos de escola municipal participam de ação realizada pela Duke Energy para repovoamento do principal rio da região

Na tarde de quarta-feira (27), 60 alunos da EMEF Antônio Luiz Duarte, da cidade de Paranapanema, tiveram uma experiência escolar diferente. Longe das salas de aula, eles acompanharam a soltura de 120 mil pacus-guaçu nas águas da represa Jurumirim, no local conhecido como Balneário Ilha do Sol. 

A ação faz parte do programa da Duke Energy para repovoamento da Bacia do Paranapanema que envolve, também, o apoio à educação ambiental em comunidades ribeirinhas. A empresa é concessionária da hidrelétrica Jurumirim e de mais sete usinas no Paranapanema e desde 1999 desenvolve esse programa, somando mais de 16,5 milhões de peixes colocados na Bacia.

Na avaliação da diretora da escola, Adriana Cristina Del Poço, a iniciativa foi um sucesso. “Pela primeira vez as crianças acompanharam uma soltura de peixes e percebi que todas adoraram. Elas estudam nas aulas a reprodução dos peixes e a atividade funcionou como uma aula prática, muito bem ilustrada”, conta a diretora.

Ainda segundo ela, foi uma oportunidade a mais para reforçar a consciência ambiental dos alunos. “Falamos sobre a pesca predatória e da importância do respeito à piracema, para que os peixes possam passar pelo processo normal de reprodução e crescimento. Essa educação deve ser iniciada cedo, para que crianças se tornem adultos responsáveis. Se quisermos ter peixes, é nosso dever cuidar e respeitar", conclui a educadora.

Em abril, a Duke Energy soltou 342 mil pacus-guaçu juvenis nos reservatórios das hidrelétricas Jurumirim, Chavantes e Capivara. Em maio, as ações prosseguem com a soltura de 460 mil pacus-guaçu em pontos estratégicos dos reservatórios Jurumirim, Capivara, Taquaruçu e Rosana. Assim, o programa encerrarará o primeiro semestre de 2011 contabilizando 1 milhão de novos peixes no Paranapanema. A meta anual de 1,5 milhão de peixes soltos será concluída pela empresa no segundo semestre.



Mariana Chiquetto
Assessoria de Imprensa







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SOS MANANCIAIS DO CEARÁ - CAGECE E AMIGOS DO MEIO AMBIENTE (AMA) PLANTAM MUDAS


PROJETO RECUPERA ÁREAS DE MANANCIAIS

A Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (Cagece)participa neste sábado (30) do programa de recuperação das áreas de preservação permanente de mananciais, o Planteação. Participantes do Amigos do Meio Ambiente (AMA) da Companhia irão ajudar no plantio de 200 mudas no açude Gavião. O programa é uma iniciativa da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos - Cogerh.

A partir das 8 horas, equipes da Cagece e de outras instituições estarão presentes a 600 metros da parede do açude fazendo a recuperação da área destruída. Após o plantio, os participantes receberão informações sobre o açude Gavião e sobre o balanço do defeso exposto pelo Ibama. O término está previsto para 11 horas.

O projeto visa repor a vegetação das áreas degradadas de toda a bacia metropolitana. Ao todo serão plantadas 10.000 mudas em diversos mananciais. Até o fim do período chuvoso a Cogerh pretende plantar o total de mudas em toda as áreas diagnosticadas. O programa é aberto ao público.

Segue abaixo a programação do plantio em outros mananciais:
Açude Pacuti (Itaitinga) – 28 de maio
Açude Catu Cinzento (Aquiraz) – 11 de junho
Açude Mal Conzinhado (Cascavel) – 25 de junho


Serviço

Projeto Planteação

Data: 30 de abril
Horário: A partir de 8 horas
Local: Açude Gavião


29 de abril de 2011

Assessoria de imprensa da Cagece

Sabrina Lemos ( asimp-cagece@cagece.com.br / (85) 3101-1826 e (85) 3101-1828)







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SOS MANANCIAIS DA SERRA DOS COCAIS - UMA COMUNIDADE EM DEFESA DE SUAS ÁGUAS (II)



POPULAÇÃO DIZ NÃO A URBANIZAÇÃO DA ÁREA RURAL DE VALINHOS (SP)

Mesmo com a população se mostrando contra a urbanização de seis milhões de m2 de área rural de Valinhos, o projeto 150/A e151 foi aprovado pelos vereadores por 8 votos contra 3.

Desta vez os vereadores favoráveis ao projeto resolveram se manifestar, alegaram que a arrecadação de impostos de Louveira é maior que a de Valinhos por causa da área de logística. Comentaram também, que ninguém é contra logística.

Realmente isso é uma verdade, não somos contra logística, mas sim, contra a transformação de uma extensa área rural em área urbana. Temos sim que seguir o exemplo de Louveira, temos que criar uma área de logística NAS MARGEMS das estradas, e NÃO no meio da área RURAL como propõe o projeto. 

Como o vereador Conti (PV) comentou, Louveira utiliza 10% da área que a Prefeitura de Valinhos esta transformando, e toda ela é na beira da estrada, permitindo que a área rural permaneça ativa. 

"A área em questão esta no plano diretor como reserva para futura captação de água e não pode ser entregue a urbanização com uma carta branca como esta propondo a Prefeitura." Comentou o vereador Lourival (PT). O vereador Dr. Moysés (PTB) também  é contra o projeto da forma que esta.

Veja abaixo os vereadores que são favoráveis a este projeto que inicia a extinção da área rural com urbanização predatória e sem planejamento: 

Paulo Monteiro (PMDB)


Dalva Berto (PSDB)

Tunico (PMDB)



Aguiar (PMDB)


Israel Scupenaro (PMDB)

Clayton Machado  (PSDB)


Fabio Damasceno 
(PMDB)


Lobo (PDT)


Postado por Dalmace Capell Neto no Associação Amigos da Serra dos Cocais 


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