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29 de agosto de 2014

A NOVELA DA TRANSPOSIÇÃO DO VELHO CHICO CONTINUA...E SEM PRAZO PARA ACABAR


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SOS RIO TAPAJÓS - NÍVEL MÍNIMO DO RIO TAPAJÓS SERÁ ATINGIDO EM NOVEMBRO

28/08/2014 

Em vazante, nível do Rio Tapajós desce 4 cm por dia em Santarém

Nível está 66 centímetros mais alto que o registrado em 2013.
Expectativa da capitania é que nível mínimo seja alcançado em novembro.

Karla LimaDo G1 Santarém
Rio Tapajós (Foto: Joab Ferreira/G1)Nivel registrou 6,34 metros nesta quinta-feira (28)
(Foto: Joab Ferreira/G1)
Com a vazante lenta, o nível do Rio Tapajós, em Santarém, oeste do Pará, desceu em média 4 centímetros por dia, de 26 a 28 de agosto. De acordo com dados da Capitania Fluvial, a régua registrou 6,34 metros nesta quinta-feira (28), 66 cm a mais do registrado em 2013, quando chegou a 5,68.
Em entrevista ao G1, o comandante da Capitania, capitão Robson Oberdan, disse que a vazante é lenta, e tem dias que é desigual. Apesar da regularidade nos últimos três dias, do dia 25 ao 26 deste mês o rio desceu 12 cm. “Às vezes mesmo em época de vazante o rio sobe um pouco, depois desce. Isso ocorre tanto na enchente como na vazante. Tem muitas oscilações, mas deve continuar lento até o mês de novembro, quando começa a se preparar para encher novamente”.
Em 2013, o Rio Tapajós alcançou o nível mais baixo, de 2,30 metros no dia 3 de novembro. Conforme análise destes registros, a expectativa da capitania é que este ano o rio alcance o nível mínimo de vazante no mesmo mês.
O nível mais alto na cheia deste ano foi de 8, 12 metros no dia 2 de junho. O rio começou a baixar desde 3 de junho. “Apesar de estarmos em plena vazante, esse ano foi atípico, se assemelhou a 2009 quanto ao volume de água”, afirma o capitão.
  Bancos de Areia
Apesar do rítimo lento, a capitania alerta para os perigos na navegação. “Os aquaviários terão que ter atenção aos perigos que ocorrem agora por causa da vazante, que são os bancos de arreia que vão surgindo, em alguns pontos existem pedras, e os demais obstáculos naturais. A navegação tem que ser exclusiva pelo canal navegável”, finaliza o comandante Robson.
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EM SP QUEM MENOS ECONOMIZA ÁGUA SÃO OS MORADORES DA REGIÃO DOS JARDINS


Do G1 São Paulo








Região dos Jardins é a que menos economiza água em SP, diz Sabesp

Dados são referentes ao consumo no primeiro semestre de 2014.
Bairros do Jaçanã, na Zona Norte, foram os que tiveram a maior redução.


Bairros considerados de alto padrão têm a pior média de economia de água na cidade de São Paulo, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A região dos Jardins, na Zona Oeste da capital, foi a que menos economizou água na cidade no primeiro semestre de 2014.
A Sabesp aponta que imóveis residenciais e comerciais dos Jardins Paulista, Europa, América, além da Lapa, Alto de Pinheiros, Boaçava, Sumaré e Perdizes tiveram redução de 7,36% entre janeiro e junho.
Desde fevereiro, a Sabesp oferece bônus para os consumidores abastecidos pelo Sistema Cantareira que atingirem a meta de 20% de redução ou mais. Para esses consumidores, há desconto de 30% na conta.
Os bairros da região do Jaçanã, na Zona Norte, foram os que mais conseguiram reduzir a conta de água, com economia de 20,43% no primeiro semestre.
Consumo em junho
Se considerado somente o mês de junho, o bairro com menor consumo médio por domicílio na cidade foi o Grajaú, na Zona Sul, com 9,71 metros cúbicos (m³). Já nos Jardins, o consumo médio foi o dobro (18,11 m³). Um metro cúbico equivale a 1 mil litros.


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UMA ESTIAGEM NUNCA VISTA ASSOLA O VALE DO RIO DOCE

Do G1 Vales de Minas Gerais
Reunião apresentou dados do monitoramento das vazões da bacia do Rio Doce, no período de seca. (Foto: Diego Souza/G1)Reunião apresentou dados do monitoramento das vazões da bacia do Rio Doce, no período de seca. (Foto: Diego Souza/G1)

Vale do Rio Doce, em MG, vive pior estiagem dos últimos 70 anos

Encontro em Valadares apontou gravidade da situação.
Esta foi a 2ª reunião da Câmara Técnica de Gestão de Eventos Críticos.

A 2ª reunião da Câmara Técnica de Gestão de Eventos Críticos foi realizada em Governador Valadares, no  Leste de Minas Gerais, na tarde desta quarta-feira (27). Uma representante da Companhia de Pesquisas em Recursos Minerais (CPRM) e Serviço Geológico do Brasil apresentou dados do monitoramento das vazões da bacia do Rio Doce, no período de seca.
Na ocasião, a engenheira da CPRM Elizabeth Guelman Davis ressaltou a gravidade da situação atual da bacia. “Numa análise feita pela CPRM, avaliando uma estação no alto do Rio Doce, a estação de Porto Firme, onde fica localizada a nascente do Rio Doce, que tem 70 anos de idade, se nós pegarmos os dados, tanto de chuva, quanto de vazão, nós estamos em uma das piores estiagens desde 1944”, ressaltou.
Além de Elizabeth Guelman, também participaram da reunião, conselheiros do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce) e representantes da Agência Nacional de Águas (ANA), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). Esta foi a segunda reunião da Câmara de Gestão de Eventos Críticos do CBH-Doce.
Estiagem
A meteorologista do IGAM, Paula Pereira de Souza, falou sobre a previsão climática para os meses de setembro, outubro e novembro em Minas Gerais. Segundo Paula, a expectativa é de que os próximos meses registrem precipitações dentro da média histórica, o que não amenizaria a situação da escassez na região. “Mesmo com a precipitação dentro do esperado, as chuvas não serão suficientes. Porque a gente já vem de dois períodos chuvosos abaixo do normal”, diz Paula.
Para o mês de setembro, no Vale do Rio Doce, a expectativa é de precipitações entre 20 e 60mm; no mês de outubro, entre 80 e 140 e no mês de novembro, entre 125 e 250 mm. “Na verdade, o importante é o que vai acontecer entre novembro e janeiro, que são os meses mais importantes do período chuvoso. Se nesses meses a chuva for abaixo do normal, a gente vai agravar muito essa situação da escassez que já vem ocorrendo nos últimos anos.”, explicou Paula.
'Estamos em uma das piores estiagens desde 1944', diz engenheira do Serviço Geológico do Brasil.  (Foto: Diego Souza/G1)"Estamos em uma das piores estiagens desde 1944", diz engenheira do Serviço Geológico do Brasil. (Foto: Diego Souza/G1)
Cianobactérias
O objetivo do encontro foi colocar em pauta assuntos relacionados ao período de estiagem e à questão das cianobactérias. “O papel do comitê é articular os atores para garantir a gestão da água em qualidade e quantidade. Então, a competência dessa câmara é discutir e estabelecer diretrizes para a gestão de recursos hídricos relacionados à escassez, cheias e também relacionados à questão das cianobactérias. Nesse momento, o que nós estamos tentando é levantar informações”, explicou a presidente da CTGEC e membro da Diretoria Colegiada do CBH-Doce, Lucinha Teixeira.
Segundo o analista da ANA, Ney Murtha, este é um período com situações propícias à floração de cianobactérias, com a baixa vazão, turbidez da água e alta luminosidade. “A nossa grande preocupação agora é prevenir e minimizar os impactos dessas baixas vazões e de uma possível proliferação de cianobactérias no fim do período seco.”
Ainda segundo o analista da ANA, a orientação é que se cumpra a portaria do Ministério da Saúde em relação ao monitoramento do manancial e da água tratada, a curto prazo. “A gente está recomendando uma articulação mais próxima com o setor de saúde, porque é uma questão que envolve a saúde pública e, no médio e longo prazo, a gente está incentivando os serviços de água a buscar mananciais e tecnologias capazes de remover as cianotoxinas da água tratada”.
Solicitação
Ao final do encontro foi definido que uma solicitação será enviada aos prestadores de serviço de abastecimento da região, para que sejam conhecidas as realidades locais de cada município da bacia, no que diz respeito à escassez e à floração de cianobactérias. Também foi solicitado aos municípios que comuniquem ao Comitê possíveis situações de conflito pelo uso da água. Representantes das Secretarias de Saúde também serão contatados para o monitoramento da qualidade da água.

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TOCANTINS TERÁ O ECOPORTO PRAIA NORTE OPERANDO A PARTIR DE 2015


Ecoporto Praia Norte começa a operar no início de 2015; concessão de 25 anos foi assinada pelo ministro da Secretaria de Portos

O presidente da empresa Eurolatina, Klaus Weyand, e o ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República, César Augusto Rabello Borges, assinaram nesta semana o contrato de adesão e concessão por 25 anos para operações portuárias da Estação de Transbordo de Cargas Ecoporto Praia Norte, instalado na cidade homônima, extremo Norte do Estado do Tocantins. O documento deve ser publicado no Diário Oficial da União até a próxima sexta-feira, 29.
Com essa concessão o Porto está autorizado a operar embarcações de pequeno e médio porte no transporte de cargas e descarga de produtos e mercadorias pelo rio Tocantins, partindo de Praia Norte até Belém (PA) e Manaus (AM). Segundo a diretora administrativa do empreendimento, Sandra Kramer, o porto começa a operar no início do ano que vêm escoando os produtos agrícolas produzidos no Tocantins e nos estado do Piauí, Maranhão e Bahia até o porto de Belém, no Pará. O Porto também vai receber mercadorias produzidas na Zona Franca de Manaus. “Nós vamos funcionar como uma extensão da Zona Franca aqui no Estado”, explica Sandra Kramer.
Segundo a gestora do Ecoporto inicialmente o empreendimento começa com capacidade para 200 mil toneladas e a previsão é de que em cinco anos esteja operando com capacidade para 1,5 milhão de toneladas. Ela destaca que as obras de infraestrutura no local, (estrada de acesso, rampa, balança e estrutura de segurança), serão concluídas até o início do mês de novembro pelo governo do Estado. “Paralelo a isso a empresa está construindo galpões para armazenamento de cargas e silos para grãos que ficarão prontos até o final desse ano”, conclui Sandra. 
A diretora disse, ainda, que o empreendimento deve atrair indústrias para a região, e empresas do setor de navegação, beneficiando municípios do Bico do Papagaio com a geração de emprego e o aquecimento da economia local. 
Ecoporto de Praia Norte
O Ecoporto de Praia Norte está entre os mais importantes empreendimentos para a infraestrutura logística do Tocantins e de integração nas regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste. O Porto colocará a região Norte do Tocantins na rota de três dos principais portos do Brasil: o de Manaus (AM), o de Belém (PA) e o de Itaqui (MA). 
Instalado às margens do rio Tocantins, na cidade de Praia Norte, há 619 Km de Palmas, o Ecoporto será uma rota alternativa de saída rumo ao Atlântico. Com investimento inicial de R$ 30 milhões, o projeto prevê a construção de piers para embarque e desembarque de produtos, galpões, acessos, trevos, pátios, controle de fiscalização, infraestrutura de alimentação, saúde, guindastes, asfaltamentos dos pátios e instalação da rede de iluminação.
http://conexaoto.com.br/2014/08/28/ecoporto-praia-norte-comeca-a-operar-no-inicio-de-2015-concessao-de-25-anos-foi-assinada-pelo-ministro-da-secretaria-de-portos

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BANCOS DE AREIA ESTÃO ENCALHANDO AS LANCHAS DE TRANSPORTE NO VELHO CHICO




Lancha foi resgatada por outra embarcação (Foto: Reprodução/TV Sergipe)Lancha foi resgatada por outra embarcação (Foto: Reprodução/TV Sergipe)

28/08/2014 

Lancha que faz transporte no Rio São Francisco encalha em banco de areia

Registro foi feito por um dos passageiros.
Lancha ficou parada durante quinze minutos.





Uma lancha que faz a travessia de passageiros do município de Neópolis (SE) para o de Penedo (AL) ficou encalhada em um banco de Areia do Rio São Francisco, nesta última quarta-feira (27).
Um registro foi feito por um dos passageiros no momento em que a embarcação seguia para atracar nas margens da cidade de Penedo.
Segundo Fernando Lima, a lancha ficou parada durante quinze minutos e que outra embarcação menor ajudou no resgate.
Ainda de acordo com Fernando, situações como esta estão sendo vistas com frequência devido ao assoreamento do ‘Velho Chico’. 

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