Lagoas de Fortaleza: Poluição não afasta banhistas21 / 07 / 2008
Mesmo impróprias para o banho, as lagoas da cidade continuam sendo a opção de lazer para muitos moradores da Capital.
De acordo com o último boletim de balneabilidade dos mananciais divulgado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam), apenas a Lagoa da Messejana está própria para o banho. Mas em bairros como a Maraponga e Vila União, a população desconhece ou ignora a informação e faz do banho nas águas poluídas das lagoas um programa de férias.
O porteiro Francisco Cleudes de Oliveira ficou surpreso ao ser informado de que a Lagoa da Maraponga não estava própria para o banho. “Tem placa dizendo isso?”, indagou ele.
O aviso de alerta está disposto em único ponto da lagoa, por onde o porteiro não passou com a filha de sete anos e a sobrinha de nove. Os três foram nadar no manancial na manhã de ontem, atividade que virou hobby durante esse mês de julho. “Se deixar elas passam horas aí nadando”, contou.
Lagoa do Opaia - Fortaleza - CE 
Na Lagoa do Opaia, no bairro Vila União, a situação é semelhante.
A criançada de bobeira na rua aproveita para dar mergulhos e fazer disputa de saltos, enquanto os adultos desfrutam do vento às margens da lagoa. Quem mora no bairro sabe que a água é poluída e não se arrisca muito.
Para quem vem de outros bairros em busca de diversão, não há mau cheiro, lixo, dejetos de animais ou coloração esverdeada da água que impeça a entrada na lagoa.
Também não há placas da Prefeitura advertindo sobre a balneabilidade do manancial, situação que, para o comerciante Raimundo Nonato Luiz de França, que mora no bairro há mais de 20 anos, contribui para que a população continue sujando o ecossistema. Tanto que um cavalo morreu dentro da lagoa.
Raimundo Nonato conta que é comum os donos de cavalos darem banho nos animais dentro da lagoa. Costume que se repete também na Maraponga, segundo o porteiro Francisco de Oliveira. Por conta disso, ele ficou mais de um mês sem tomar banho lá. “Só voltei agora nas férias porque as meninas querem vir todos os dias”.
O monitoramento das lagoas é realizado pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-CE), em parceria com a Semam. Na próxima semana, deve ser divulgado novo boletim com o estado das lagoas.(Fonte: Naiana Rodrigues / Diário do Nordeste - CE/AMB.BRASIL)
Na Lagoa do Opaia, no bairro Vila União, a situação é semelhante.A criançada de bobeira na rua aproveita para dar mergulhos e fazer disputa de saltos, enquanto os adultos desfrutam do vento às margens da lagoa. Quem mora no bairro sabe que a água é poluída e não se arrisca muito.
Para quem vem de outros bairros em busca de diversão, não há mau cheiro, lixo, dejetos de animais ou coloração esverdeada da água que impeça a entrada na lagoa.
Também não há placas da Prefeitura advertindo sobre a balneabilidade do manancial, situação que, para o comerciante Raimundo Nonato Luiz de França, que mora no bairro há mais de 20 anos, contribui para que a população continue sujando o ecossistema. Tanto que um cavalo morreu dentro da lagoa.
Raimundo Nonato conta que é comum os donos de cavalos darem banho nos animais dentro da lagoa. Costume que se repete também na Maraponga, segundo o porteiro Francisco de Oliveira. Por conta disso, ele ficou mais de um mês sem tomar banho lá. “Só voltei agora nas férias porque as meninas querem vir todos os dias”.
O monitoramento das lagoas é realizado pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-CE), em parceria com a Semam. Na próxima semana, deve ser divulgado novo boletim com o estado das lagoas.(Fonte: Naiana Rodrigues / Diário do Nordeste - CE/AMB.BRASIL)
ERA BOM SE TIVESSE UM DEPOIMENTO DAS PESSOAS QUE CONVIVEM COM ISSO TUDO AII!!
ResponderExcluirisso e um lixo
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