POLÊMICA SOBRE O RIO TIETÊ EM SÃO PAULO

Sobre a notícia: "Falha em tratamento de esgoto piora Tietê" (por JOSÉ ERNESTO CREDENDIO e CONRADO CORSALETTE da Folha de S.Paulo - Cotidiano - em 22 jun 2008)

Tietê I
"Não são verdadeiras as afirmações que sustentam o título da matéria 'Falha em tratamento de esgoto piora Tietê', a respeito do Relatório das Águas Interiores do Estado de São Paulo, da Cetesb.

Os seguintes pontos devem ser esclarecidos:

1. A melhoria na qualidade das águas do rio Tietê é crescente desde que, em 1992, foram iniciadas as obras do Projeto Tietê.

2. A afirmação de que foi detectado maior volume de fósforo e nitrogênio deve ser contextualizada: tais elementos são remanescentes do tratamento de esgoto. Com o aumento do volume tratado, pode ocorrer maior concentração.

3. A tecnologia aplicada pela Sabesp, mais que atender às exigências da legislação e seu licenciamento, está em linha com as melhores práticas internacionais.

4. A Cetesb não reconhece falha em funcionamento de nenhuma estação de tratamento da Sabesp.

5. Hoje 83% de todo esgoto produzido na RMSP é coletado e 67% tratado",

carta de Gesner Oliveira, presidente da Sabesp, e Fernando Rei, presidente da Cetesb - (FSP, 4/7, Painel do Leitor, p.A3).

Tietê II
"Não há erro no título nem na reportagem.

O texto reproduz relatório da Cetesb que aponta aumento de nitrogênio e fósforo no Tietê após o despejo de esgoto tratado.

Sobre a ETE de Barueri, diz a Cetesb no documento: 'a ETE de Barueri, responsável por aproximadamente 70% da carga de esgoto tratada na RMSP, deve estar com sua operação deficiente, uma vez que o rio Tietê, na barragem de Edgard de Souza, não apresentou as melhoras dos pontos imediatamente de montante, da ponte dos Remédios e da estrutura do Retiro'",

resposta do jornalista José Ernesto Credendio - (FSP, 4/7, Painel do Leitor, p.A3).

(“para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada acima não é de minha autoria e que o autor não foi identificado”. )