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17 de dezembro de 2008

GRUPO VAI PESQUISAR CAUSAS DOS DESASTRES AMBIENTAIS EM SANTA CATARINA

Desmoronamento no Vale do Itajaí - Diário Catarinense

Santa Catarina terá grupo para pesquisar causas de desastres ambientais

“Blumenau é suscetível a cheias e é importante saber quando o rio vai transbordar e onde o nível da água vai chegar se houver inundação”, ilustra Piana, acrescentando que outro ponto a ser definido é a capacidade que o solo tem de reter água da chuva, por infiltração.

Fapesp /Fórum BECE-RECOs - 17/12/08

Governo estadual negocia com o ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, a compra de um radar meteorológico

Definir onde é seguro reerguer as casas destruídas por enchentes ou soterramentos é uma das tarefas imediatas do Grupo Técnico Científico (GTC) idealizado para avaliar causas e efeitos de catástrofes naturais, bem como ações para preveni-las. O governador Luiz Henrique oficializa o GTC nesta quarta-feira (17), no Salão Nobre da Prefeitura de Blumenau.

No evento, estarão representadas as instituições que vão fazer pesquisas conjuntas não só sobre enxurradas e deslizamentos, mas também a respeito de secas, ciclones, furacões e problemas decorrentes de mudanças climáticas. Os resultados preliminares devem ser entregues em seis meses.

“Imediatamente vamos fazer um estudo dos solos onde as prefeituras pretendem construir novas residências e ver se estão mesmo fora de áreas de risco”, diz o Zenório Piana, diretor de Pesquisa Agropecuária e Meio Ambiente da Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina). Ele é responsável pela coordenação técnica do GTC, em parceria com o Hugo José Braga, da Epagri/Ciram (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina/Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina).

Em paralelo, o Grupo vai investigar com exatidão como as águas da chuva e dos rios provocam enchentes no Vale do Itajaí. “Blumenau é suscetível a cheias e é importante saber quando o rio vai transbordar e onde o nível da água vai chegar se houver inundação”, ilustra Piana, acrescentando que outro ponto a ser definido é a capacidade que o solo tem de reter água da chuva, por infiltração.

“Ainda vamos analisar estudos já existentes sobre a possibilidade de fazer canais extravazores para que a água escoe por um caminho que afete pouco a cidade, semelhante ao que foi feito em Brusque.”

Além dos aspectos ligados à hidrologia e à cartografia do Vale, o governo se preocupa em melhorar a previsão do tempo. Para tanto, o governador de SC negocia com o ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, a compra de um radar meteorológico para SC. O custo do equipamento beira os US$ 2 milhões.

O governador encabeça uma lista de autoridades convidadas para o evento em Blumenau, entre elas o presidente da Fapesc, Diomário Queiroz (coordenador geral do GTC); o reitor da UFSC, Álvaro Toubes Prata; o presidente do CREA-SC, Raul Zucatto; o Diretor de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Luna, o reitor da Unisul, Gerson L.J. da Silveira; o diretor executivo da SATC, Ruy Hülse; o reitor da Univille, Paulo Ivo Koehntopp; o reitor da Furb, Eduardo Deschamps; o reitor da Univali, José Roberto Proves; o reitor da Udesc, Sebastião Iberes Lopes Melo; e o reitor da Uniplac, Gilberto Borges de Sá. Fontes: (Assessoria de Imprensa da Fapesc/Fórum BECE-RECOs - Ana Echevenguá - coordenadora do programa Eco&Ação - telefone 48 88133380 - Florianópolis - SC.

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