Maior investimento em saneamento, melhora de vida para Uruguaiana
Portal Vitrine - 14/01/2009
No Brasil e no mundo, exemplos de como o capital privado incrementou os serviços de tratamento de esgoto Uruguaiana quer se tornar uma das cidades com maior qualidade de vida do país. Para tanto, aposta no tratamento de esgoto para melhorar as condições de higiene e saúde de seus cidadãos.
Atualmente, o município sofre com a falta de investimento neste setor. Apenas 10% do esgoto da cidade são tratados, ocasionando filas em postos de saúde, mau cheiro e insetos devido ao esgoto a céu aberto, além da poluição do meio ambiente e do Rio Uruguai.
Desta forma, o prefeito reeleito Sanchotene Felice tem como uma de suas metas a realização de uma licitação pública em 2009 para melhorar os serviços.
A licitação abre espaço para que empresas possam investir milhões de reais em tratamento de esgoto, uma tendência que vem melhorando os serviços em cidades do Brasil e do mundo. Um exemplo disso é a cidade de Limeira, no interior paulista.
Primeira concessão privada do país, a cidade alcançou o que poucas conseguem depois de treze anos de trabalho: universalizou a entrega de água potável à população e tratou 80% do esgoto. E diminuiu o índice de perda (desperdício) para somente 15%, um dos menores do país.
A vizinha Rio Claro, cidade com 185 mil habitantes, foi atrás do exemplo. Fechou em 2007 uma parceria público-privada para melhorar o serviço. Ela tem apenas 12% do esgoto tratado, índice próximo ao de Uruguaiana, e viu na iniciativa privada a única forma de estender o serviço a toda a população.
Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Serviços Públicos de Água e Esgoto, as operadoras privadas deverão investir 18 bilhões em saneamento até 2017. Isso elevará de 10% para 30% a participação privada no setor.
Segundo especialistas, são necessários R$ 200 bilhões em todo o país para que os serviços atinjam toda a população. No ritmo atual de investimentos, R$ 2 bilhões por ano, a tarefa demoraria 200 anos, dois séculos. Mas, com a iniciativa privada, esse tempo pode cair para apenas 20 anos.
Justamente por isso, uma Lei Federal de 2007 regulamentou o saneamento básico no Brasil e tirou o monopólio deste serviço das estatais. Fora do estado de São Paulo, outras cidades experimentaram altos índices de aprovação com a entrada da iniciativa privada e a melhora do serviço.
Em Paranaguá (PR), o serviço foi concedido a uma operadora privada em 1997. Desde então teve um salto de qualidade. A quantidade de esgoto tratado cresceu de apenas 2% para 50%.
Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, também aderiu ao modelo privado e tem metas de tratamento muito acima da média das cidades brasileiras. Não é só no Brasil que o investimento privado incrementou os serviços de água e esgoto.
Em Londres, o rio Tâmisa, cartão-postal da cidade, foi dado como "morto biologicamente" há 50 anos. Hoje, é possível até mesmo pescar ali. Para tanto, foram necessários pesados aportes financeiros nas últimas décadas. A companhia Thames Water, que conta com capital privado desde 1989, investe por ano 1,5 bilhão de dólares em projetos de água e esgoto na capital inglesa.
Em Uruguaiana, serão necessários cerca de R$ 130 milhões em cinco anos para que o serviço tenha um padrão alto de excelência, tornando o município exemplo para todo Rio Grande do Sul. É isso que o prefeito Sanchotene Felice espera que a empresa vencedora da licitação cumpra, seja ela estatal ou privada. Fonte: Portal Vitrine
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