"água virtual" é aquela utilizada na produção de um bem ou serviço, desde o início de sua cadeia produtiva.
O cientista John Anthony Allan, 71 anos, foi o vencedor do Water Prize 2008 pelo desenvolvimento do conceito de “água virtual”. Allan, professor na Universidade de Londres, conseguiu chegar à fórmula que calcula a quantidade de água que é necessária para a produção de qualquer alimento ou produto. Esta fórmula alterou as políticas que envolvem o comércio mundial.
O prémio é atribuído anualmente pelo Instituto Internacional da Água de Estocolmo. O instituto tem como objectivo encontrar soluções sustentáveis para a gestão futura da água.
“As pessoas não consomem água só quando bebem ou tomam banho” diz o instituto, explicando a importância da ideia de Allan. “Em cada chávena de café estão 140 litros de água utilizados na sua produção, embalamento e distribuição”.
Segundo o instituto, por dia, cada norte-americano gasta 6800 litros de água, mais do que o triplo de um chinês. Através do seu estudo, Allan chegou à conclusão que existem países, como o Brasil, a Argentina e os Estados Unidos que exportam milhões de litros de água. Enquanto outros, como o Japão a Itália e o Egipto, importam milhões de litros.
Allan, que investiga no King’s College de Londres, desenvolveu este conceito em 1993. Desde aí tem aplicado o estudo em várias áreas problemáticas como a escassez de água no Médio Oriente. Segundo o professor, estes países, que têm pouca água, podem optar por importá-la através de produtos alimentares. Desta forma, não têm que pressionar os seus recursos hídricos na produção “caseira” desses alimentos.
A crise da água é um dos problemas do século XXI. Em 2020, cerca de 250 milhões de pessoas em África podem sofrer de falta de água. As alterações climáticas são uma das principais causas.
O prémio anual do Instituto Internacional da Água de Estocolmo distingue pessoas, instituições ou organizações que estejam envolvidas em projectos que contribuam para a conservação ou protecção dos recursos hídricos.
140 litros de água para fazer um café
O professor universitário britânico John Anthony Allan desenvolveu uma teoria denominada «água virtual» que permite medir a quantidade deste líquido que é gasta na produção de alimentos.
Segundo ela, uma chávena de café, por exemplo, equivale a um gasto de 140 litros de água. Este estudo valeu a Allan o «Prémio Estocolmo da Água 2008», noticia a agência Lusa.
No caso do café, os cálculos do investigador têm em conta os consumos de água desde o cultivo à produção e ao empacotamento do café.
Com o mesmo sistema, o britânico chega à conclusão de que para obter meio quilo de queijo: são necessários 2.500 litros de água, enquanto um quilo de carne de vaca, até chegar ao consumidor, exige o dispêndio de mais de 10 mil litros.
POR DIA:
um ser humano consome entre dois mil e cinco mil litros de «água virtual», segundo esta forma de fazer contas.
(Fontes: Publico.pt/Suelly Marquêz - Blog Anis com Canela)
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
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