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6 de março de 2009

PROGRAMA MONITORA - UM ANO DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DOS RIOS DA BAHIA


Fonte: SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia)

O principal rio do território baiano é o São Francisco, que corta o Estado no sentido sul-norte. De importância similar, há os rios Paraguaçu e de Contas, aos quais se somam os rios Vaza-Barris, Itapicuru, Jacuípe, Pardo e Jequitinhonha.


INGÁ apresenta balanço do primeiro ano do Programa Monitora

Este é o resultado da primeira série de um ano de avaliação da qualidade da água dos principais rios baianos

O Governo do Estado da Bahia, através do Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ) apresenta, no próximo dia 10 (terça-feira), o balanço do Programa Monitora do ano de 2008 e as novidades para as campanhas de 2009, que já estão em curso. O evento acontece às 9h, no Auditório Paulo Jackson, na sede do órgão (no Itaigara) e será direcionado para órgãos governamentais, Ministério Público, universidades, instâncias ligadas ao meio ambiente, ONGs e imprensa .

O Monitora faz parte do Programa Água para Todos, do Governo do Estado, em um investimento de R$ 6,7 milhões até 2010, e avalia, continuamente, a qualidade dos principais rios da Bahia em campanhas trimestrais. No ano passado, foram coletadas amostras de água de mais de 200 pontos, em cerca de 100 rios de todas as bacias hidrográficas do Estado.

Os resultados do primeiro ano já atendem um dos principais objetivos do programa, que é subsidiar os órgãos governamentais com informações técnicas e precisas, qualitativas e quantitativas, para a aplicação de políticas públicas de controle da poluição e recuperação dos rios e gestão dos recursos hídricos.

“Os diagnósticos sobre a qualidade dos rios indicam na verdade o estado de saúde das bacias hidrográficas. Esses resultados são fundamentais para o planejamento das instituições que têm suas atividades ligadas direta ou indiretamente ao meio ambiente”, explica o coordenador de Monitoramento do INGÁ, Eduardo Topázio.

“As informações sobre a qualidade dos nossos rios servirão de base para ações de saúde pública, saneamento, fiscalização ambiental, abastecimento, navegação, além de atividades econômicas”, complementa Topázio. O coordenador de Monitoramento do INGÁ salienta que para as campanhas de 2009 a o número de pontos de amostra de coleta de água será ampliada, em função de atividades econômicas existentes e futuras, para verificar até onde elas influenciam na qualidade dos rios.

O diagnóstico da qualidade das águas das macro-bacias hidrográficas baianas possibilitará ainda uma série histórica com com informações para integrar o banco de dados de recursos hídricos do Estado, que também municiará a sociedade com as informações sobre a qualidade dos seus rios.

Planejamento de ações

Entre as instituições que participam da apresentação do balanço do Monitora em 2008, estão a Embasa, a Secretaria de Saúde, o Instituto do Meio Ambiente (IMA), a CERB, as universidades, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Conerh), os Comitês de Bacias Hidrográficas, organizações não-governamentais, o Ministério Público, entre outras.

As análises das águas são realizadas nos laboratórios creditados e certificados do Centro de Tecnologia Industrial Pedro Ribeiro (Senai/Cetind)-, vinculado à Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb)-, que mantém contrato com o INGÁ. Elas são baseadas em parâmetros físicos, químicos e biológicos, considerando o Índice de Qualidade de Água (IQA), além de outros parâmetros específicos, a exemplo de metais pesados, pesticidas, agrotóxicos e indicadores orgânicos.

De acordo com Eduardo Topázio, as principais causas da contaminação dos rios continuam tendo origem nos esgotos domésticos das áreas urbanas e no Recôncavo Norte. E as razões da poluição também estão relacionadas à grande concentração populacional e à atividade industrial.

Parâmetros
A metodologia utilizada nas coletas de água é baseada no Índice de Qualidade de Água (IQA), que possui nove parâmetros para análise. São eles: temperatura, PH, oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), coliformes, nitrogênio total, fósforo total, resíduo total e turbulência.

Por meio do IQA, é possível fazer uma avaliação global da qualidade de cada trecho do rio monitorado. Os parâmetros com maior peso são coliformes fecais, indicador de contaminação bacteriológica proveniente principalmente de esgotamento sanitário e oxigênio dissolvido, indicador importante ao suporte de vida aquática aeróbia, sobretudo para os peixes.

Ascom INGÁ - 05/03/09
Letícia Belém/Yordan Bosco/Brenda Medeiros
3116-3042/3286/3215/3024 – 9966-7345

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