PROJETO RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Projeto Novo Horizonte 1: Como recuperar áreas degradadas e nascentes com desconto de 90%


O Projeto Novo Horizonte 1 – PNH1, tem como principais objetivos a recuperação de solos degradados e de nascentes, bem como a educação ambiental. O Projeto é uma iniciativa da ONG Floresta Brasil em parceria com a Embrapa e o IBAMA, que conta com o apoio da prefeitura de Engº Paulo de Frontin e o patrocínio do Programa Petrobrás Ambiental.

No que se refere à educação ambiental, desde que iniciou sua atuação aqui na região onde ocorreu o ciclo do café, em meados de 2007, o Projeto já realizou dezenas de encontros com comunidades e escolas. Nessas ocasiões, o público presente assiste a filmes e palestras que mostram o gradual processo de empobrecimento do solo e de ressecamento do subsolo que está em curso em boa parte do território brasileiro. E assim percebe que um dos principais motivos desse perigoso processo é o desmatamento.

Como parte da cruzada em defesa das árvores, o Projeto lançou a cartilha “O Melhor Amigo do Homem é a Árvore”, em que o personagem “Arborino” explica com simpatia e bom humor o papel das florestas no ciclo da água, e também o porquê da ausência desses seres tornar cada vez mais freqüentes ambos os fenômenos: o das enchentes e inundações e o das secas.

Quanto à recuperação de áreas degradadas e nascentes, o Projeto já doou em torno de 10 mil mudas de espécies arbóreas nativas da Mata Atlântica, que foram plantadas por proprietários que decidiram recuperar suas terras e nascentes. Estes, já satisfeitos pelo recebimento das mudas, ficaram surpreendidos pelos benefícios proporcionados pelo método de plantio desenvolvido por PNH1: além de uma redução de 90% dos custos, a floresta que surge da recuperação tem uma fisionomia muito mais similar à da mata atlântica original do que aquela obtida por outros métodos de plantio.

De fato, o método de plantio adotado por PNH1 chama atenção pelo fato das mudas nativas serem dispostas em grupos, ou “ilhas”, que é como vêm sendo chamadas as moitas que se formam no local de plantio pouco tempo depois do mesmo ter sido realizado. E que, mesmo sem qualquer roçada ou coroamento, se sobressaem visivelmente à brachiaria circundante.

Para facilitar a compreensão dos motivos que levaram à sua criação, bem como das formas como atua, o Projeto produziu o folder “PNH1 VIDA”, que pode ser solicitado pelos interessados pelo telefone ou pelo e-mail que constam ao final da matéria.

Para pessoas e grupos que desejarem conhecer AO VIVO o processo que leva uma semente florestal a se transformar em uma árvore frondosa, o Projeto oferece a oportunidade da visitação de sua sede, localizada no Aprendizado Rodolfo Fuchs, em Sacra Família do Tinguá. Nela, as instalações abrigam uma Oficina de Beneficiamento de Sementes, o viveiro de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica com capacidade de produção de aproximadamente 200 mil mudas por ano e finalmente, o Laboratório de Técnicas de Plantios Florestais, onde é possível testemunhar o vigor das mudas plantadas no formato de “ilhas”.

Atualmente, com o apoio das respectivas prefeituras municipais, o Projeto está se preparando para atuar também nos municípios de Mendes e Vassouras.

Maiores informações sobre o Projeto podem ser vistas no site www.projetonovohorizonte.org.br.

Se você quiser solicitar uma palestra sobre como as árvores são importantes para o ciclo da água e para a recuperação de áreas degradadas e nascentes, agendar uma visita às instalações do Projeto, pedir uma cópia da cartilha “O Melhor Amigo do Homem é a Árvore” ou, melhor ainda, recuperar suas áreas degradadas e nascentes, entre em contato com PNH1 pelo tel. (24) 2468-1164 ou pelo e-mail pnh1@florestabrasil.org.br.

A Mata Atlântica agradece! Com certeza!

Fonte: André Rívola/Vilmar Berna - Portal do Meio Ambiente

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