Obras do Madeira vão parar de novo amanhã
24/09 - 12:31 - Agência Estado
Quase dez dias após paralisação por melhorias de condições de trabalho e salário, trabalhadores das Usinas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, decidiram reiniciar a greve amanhã. Os empregados não aceitaram a proposta das empresas e reivindicam aumento de salário, plano de saúde e hora extra, além de denunciarem péssimas condições de trabalho.
Ontem, os trabalhadores de Jirau fecharam uma das principais avenidas de Porto Velho com ônibus e carro de som. São quase 10 mil trabalhadores envolvidos nas obras das usinas, administrada pelas concessionárias Energia Sustentável do Brasil e Santo Antônio Energia.
Um dos trabalhadores de Jirau, que prefere não se identificar, alega que os trabalhadores vêm sendo assediados pela empresa, que os ameaça de demissão após o fim da greve. Outro trabalhador alega maus-tratos. "Na hora do almoço, temos de esperar em uma fila enorme no sol. Só temos tempo de comer e já temos de voltar ao trabalho, sem direito a descanso", diz outro trabalhador. Ele também reclama que o trajeto de deslocamento para a usina, que chega a duas horas, não é contado como hora de serviço remunerado. "São quatro horas dentro de um ônibus e não recebemos nada por isso. Temos de acordar às quatro da manhã e só chegamos em casa às 20 horas."
Foram 12 dias de negociação entre as empresas e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Construção Civil do Estado de Rondônia. Segundo o presidente da categoria, a proposta foi recusada por não se igualar ao piso da categoria na Capital.
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
Divulgando, Promovendo e Valorizando
quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
24/09 - 12:31 - Agência Estado
Quase dez dias após paralisação por melhorias de condições de trabalho e salário, trabalhadores das Usinas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, decidiram reiniciar a greve amanhã. Os empregados não aceitaram a proposta das empresas e reivindicam aumento de salário, plano de saúde e hora extra, além de denunciarem péssimas condições de trabalho.
Ontem, os trabalhadores de Jirau fecharam uma das principais avenidas de Porto Velho com ônibus e carro de som. São quase 10 mil trabalhadores envolvidos nas obras das usinas, administrada pelas concessionárias Energia Sustentável do Brasil e Santo Antônio Energia.
Um dos trabalhadores de Jirau, que prefere não se identificar, alega que os trabalhadores vêm sendo assediados pela empresa, que os ameaça de demissão após o fim da greve. Outro trabalhador alega maus-tratos. "Na hora do almoço, temos de esperar em uma fila enorme no sol. Só temos tempo de comer e já temos de voltar ao trabalho, sem direito a descanso", diz outro trabalhador. Ele também reclama que o trajeto de deslocamento para a usina, que chega a duas horas, não é contado como hora de serviço remunerado. "São quatro horas dentro de um ônibus e não recebemos nada por isso. Temos de acordar às quatro da manhã e só chegamos em casa às 20 horas."
Foram 12 dias de negociação entre as empresas e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Construção Civil do Estado de Rondônia. Segundo o presidente da categoria, a proposta foi recusada por não se igualar ao piso da categoria na Capital.
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