Rios de SP:
Maior problema do Rio Tietê é o lançamento de esgoto sem tratamento
Prefeitos discutem coleta de esgotoPrefeitos de sete cidades debatem a questão do saneamento na região metropolitana. A reunião acontece depois de o SPTV mostrar a poluição nos municípios por onde passa o rio Tietê.
A expedição do flutuador deu novos resultados. Depois de um mês de viagem pela parte mais poluída do Tietê, o projeto mostrou que o maior problema do rio é o lançamento de esgoto sem tratamento.
Os prefeitos da Grande São Paulo foram cobrados, no estúdio do SPTV, e agora se mobilizam para tentar uma solução. A reunião que acontece nesta terça-feira reúne os prefeitos de Osasco, Jandira, Pirapora do Bom Jesus, Barueri, Itapevi, Carapicuíba e Santana do Parnaíba.
Os prefeitos disseram que vão pedir à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) um cronograma dos investimentos feitos, nos últimos anos, nos municípios da região. Eles disseram, também, que se a Sabesp não se mostrar disposta a ouvi-los, eles podem, inclusive, romper o contrato.
O SPTV mostrou a situação dos rios que passam por essas cidades. Puxado pelo explorador Dan Robson, o flutuador saiu de Biritiba Mirim e percorreu mais de 500 quilômetros no rio Tietê. Dan e o flutuador passaram por 30 municípios durante os 32 dias de viagem e encontraram muita poluição - até carcaças de carro - dentro do rio, até chegarem a Barra Bonita.
Quando o flutuador passou por Osasco, no dia 14 de setembro, o guardião, Dan Robson, teve até que usar máscara por causa do cheiro ruim. O nível de oxigênio no Tietê era de apenas 0,03. Osasco tem 700 mil habitantes e coleta 61% do esgoto, mas só trata 8% da sujeira.
Barueri tem 253 mil habitantes e é o terceiro município mais rico do estado. A cidade coleta 54% do esgoto, mas não trata nada. É justo ali que fica a maior estação de tratamento da Sabesp, na região metropolitana. Quando o flutuador passou por Barueri, registrou apenas 0,01 de oxigênio na água, índice considerado péssimo.
O flutuador e o guardião seguiram pelo Tietê e atravessaram Santana de Parnaíba, no meio de muito lixo e espuma. A medição registrou só 0,01 de oxigênio. Com quase 100 mil moradores, Santana de Parnaíba coleta 26% do esgoto que produz e, também, não trata nenhuma gota. Joga toda a sujeira no rio.
Em Carapicuíba, o flutuador mediu um nível de oxigênio péssimo: 0,03. A cidade, de 400 mil habitantes, coleta 56% do esgoto e trata só 5%.
Nesta terça-feira, os prefeitos disseram que querem ir à estação de tratamento de Barueri, junto com os representantes da Sabesp, e querem saber onde estão esses investimentos que foram feitos nos últimos anos.
Emídio de Souza, prefeito de Osasco
“Cada prefeitura vai pedir, individualmente, quanto a Sabesp arrecada de conta de água e esgoto em cada cidade, para a gente poder comparar quanto ela leva de dinheiro da cidade e quanto devolve em investimentos. Nós vamos, inicialmente, convidar o presidente da Sabesp para uma reunião em Barueri, com todos os prefeitos e técnicos da prefeitura. Depois dessa reunião, na qual vamos expor todos os problemas da região, nós vamos, conjuntamente, visitar a estação de tratamento que a Sabesp mantém em Barueri, mas que não atende à nossa região”.
Rubens Furlan, prefeito de Barueri
“Nós vamos ser mais duros com a Sabesp e acabar com esse negócio de ela ficar dividindo. Ela vem em Osasco, trata com Emílio, vai a Barueri, trata com o Furlan. Agora, ela vai ter que tratar no coletivo. Ela faz do jeito que ela quer, vem, apresenta, mostra um gráfico para a gente. Não cumpre nenhum cronograma, nem físico, e não dá conta do financeiro. Depois, a responsabilidade acaba voltando para nós, porque não fomos duros com ela. A Sabesp é cruel com esta região”.
O SPTV entrou em contato com a Sabesp, que diz que está dialogando com os prefeitos, que já apresentou esse cronograma de investimento, em especial, a terceira fase do projeto Tietê.
Os prefeitos da Grande São Paulo foram cobrados, no estúdio do SPTV, e agora se mobilizam para tentar uma solução. A reunião que acontece nesta terça-feira reúne os prefeitos de Osasco, Jandira, Pirapora do Bom Jesus, Barueri, Itapevi, Carapicuíba e Santana do Parnaíba.
Os prefeitos disseram que vão pedir à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) um cronograma dos investimentos feitos, nos últimos anos, nos municípios da região. Eles disseram, também, que se a Sabesp não se mostrar disposta a ouvi-los, eles podem, inclusive, romper o contrato.
O SPTV mostrou a situação dos rios que passam por essas cidades. Puxado pelo explorador Dan Robson, o flutuador saiu de Biritiba Mirim e percorreu mais de 500 quilômetros no rio Tietê. Dan e o flutuador passaram por 30 municípios durante os 32 dias de viagem e encontraram muita poluição - até carcaças de carro - dentro do rio, até chegarem a Barra Bonita.
Quando o flutuador passou por Osasco, no dia 14 de setembro, o guardião, Dan Robson, teve até que usar máscara por causa do cheiro ruim. O nível de oxigênio no Tietê era de apenas 0,03. Osasco tem 700 mil habitantes e coleta 61% do esgoto, mas só trata 8% da sujeira.
Barueri tem 253 mil habitantes e é o terceiro município mais rico do estado. A cidade coleta 54% do esgoto, mas não trata nada. É justo ali que fica a maior estação de tratamento da Sabesp, na região metropolitana. Quando o flutuador passou por Barueri, registrou apenas 0,01 de oxigênio na água, índice considerado péssimo.
O flutuador e o guardião seguiram pelo Tietê e atravessaram Santana de Parnaíba, no meio de muito lixo e espuma. A medição registrou só 0,01 de oxigênio. Com quase 100 mil moradores, Santana de Parnaíba coleta 26% do esgoto que produz e, também, não trata nenhuma gota. Joga toda a sujeira no rio.
Em Carapicuíba, o flutuador mediu um nível de oxigênio péssimo: 0,03. A cidade, de 400 mil habitantes, coleta 56% do esgoto e trata só 5%.
Nesta terça-feira, os prefeitos disseram que querem ir à estação de tratamento de Barueri, junto com os representantes da Sabesp, e querem saber onde estão esses investimentos que foram feitos nos últimos anos.
Emídio de Souza, prefeito de Osasco
“Cada prefeitura vai pedir, individualmente, quanto a Sabesp arrecada de conta de água e esgoto em cada cidade, para a gente poder comparar quanto ela leva de dinheiro da cidade e quanto devolve em investimentos. Nós vamos, inicialmente, convidar o presidente da Sabesp para uma reunião em Barueri, com todos os prefeitos e técnicos da prefeitura. Depois dessa reunião, na qual vamos expor todos os problemas da região, nós vamos, conjuntamente, visitar a estação de tratamento que a Sabesp mantém em Barueri, mas que não atende à nossa região”.
Rubens Furlan, prefeito de Barueri
“Nós vamos ser mais duros com a Sabesp e acabar com esse negócio de ela ficar dividindo. Ela vem em Osasco, trata com Emílio, vai a Barueri, trata com o Furlan. Agora, ela vai ter que tratar no coletivo. Ela faz do jeito que ela quer, vem, apresenta, mostra um gráfico para a gente. Não cumpre nenhum cronograma, nem físico, e não dá conta do financeiro. Depois, a responsabilidade acaba voltando para nós, porque não fomos duros com ela. A Sabesp é cruel com esta região”.
O SPTV entrou em contato com a Sabesp, que diz que está dialogando com os prefeitos, que já apresentou esse cronograma de investimento, em especial, a terceira fase do projeto Tietê.
Veja, no vídeo, como foi a passagem do flutuador por alguns desses municípios.
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ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
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