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24 de fevereiro de 2010

A SOCIEDADE PRECISA CONHECER E EXIGIR SEUS DIREITOS AO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO

 
A sociedade civil na  defesa do meio ambiente


Para a sociedade a vida se torna cada vez mais arriscada. (Guivant, 2001).

A artificialização dos ecossistemas, produzida por uma sociedade desigual, nos leva à degradação dos recursos naturais, imprescindíveis para a sobrevivência. Ou há alguma fórmula de sobreviver sem respirar ar puro, ou beber água potável?

Mesmo com todas as catástrofes anunciadas batendo à nossa porta - furacões, enchentes e deslizamentos -, persiste o descaso de nossos governantes com políticas públicas ambientais. O que se vê descaso. omissão  e  prevaricações, por parte dos órgãos ambientais reguladores do nosso país.

Nos conflitos gerados pela transferência dos recursos naturais, bem de uso comum de todos, para particulares, é sempre vitorioso o poder manipulador dos grandes empresários e políticos legitimamente eleitos por nossa pseudodemocracia. São personagens de relações clientelistas que, geralmente, praticam suborno e corrupção.

A mídia em geral mostra as calamidades ambientais. Mas não informa à sociedade sobre seus direitos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. E a crise ambiental mostrada na telinha mascara os verdadeiros responsáveis pela degradação. Mostra, no máximo, informações medíocres sobre o caos já instaurado nos quatro cantos do Planeta.


                                              Nesta costumeira intransparência, e dos crimes ambientais praticados pelos atores do sistema institucional de política ambiental (SISNAMA), o que podemos esperar das instituições de defesa do meio ambiente e da sociedade em geral? Nada mais do que o confronto, seja ele de ordem política ou econômica. Ações participativas em cada área de conflito que possam contagiar os demais integrantes da sociedade para o cumprimento do seu dever de defesa do meio ambiente.

Paralelo a isso, necessitamos urgentemente de gestores e administradores ecorresponsáveis, pois não se pode mais aceitar os riscos decorrentes do uso destrutivo dos nossos bens naturais, que não são uma mercadoria livre, onde compra quem tem mais dinheiro ou maior poder.

Rodrigo Moretti, gestor ambiental, diretor sul do Instituto Eco&Ação

Ana Echevenguá, advogada ambientalista, presidente do Instituto Eco&Ação

Ana Echevenguá - ana@ecoeacao.com.br
Instituto  Eco&Ação  - www.ecoeacao.com.br
telefone (48) 91343713 - Florianópolis - SC.
 
 
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