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27 de setembro de 2010

PARANÁ DOBROU SUA PRODUÇÃO DE PESCADOS


A produção de pescados no Paraná dobrou nos últimos anos

A produção de pescados no Paraná dobrou nos últimos anos. Em 2007, o Estado produziu 22 mil toneladas. No ano passado, chegou a 40 mil toneladas. O crescimento acompanha o verificado a nível nacional.

Atualmente, a produção brasileira anual é de cerca de 1 milhão e 240 mil toneladas, o que representa 15,7% a mais do que o registrado há dois anos. Apesar dos dados serem positivos, o Brasil ainda tem uma produção pequena em relação a outros países.

O País tem uma das maiores costas litorâneas do planeta, com 8,4 mil quilômetros de extensão, e cerca de 5,5 milhões de hectares de lâmina de águas continentais, como rios, lagos, lagoas e açudes. Entretanto, perde, por exemplo, para a China, que tem uma costa bem menor e cuja produção anual é de 55 milhões de toneladas.

“O Brasil tem condições naturais que o favorecem e potencial para produzir até 20 milhões de toneladas. Esta capacidade só não é atingida porque, ao longo da história do País, o setor de pesca e aquicultura nunca foi tratado como prioridade”, comenta o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, que ontem, em Curitiba, participou do lançamento de cursos técnicos para pescadores, ofertados pelo Instituto Federal do Paraná.

Embora o setor de pescados nunca tenha recebido a devida atenção, o ministro diz que a situação começou a mudar nos últimos anos, com a criação de um ministério específico e diversas políticas de crédito, infraestrutura e assistência técnica aos pescadores e aquicultores.

“Nos últimos dois anos, a produção de pescados teve índice de crescimento superior a todos os de outros tipos de carnes. Além disso, o consumo de peixes anual por habitante aumentou de 6,5 Kg em 2003 para 9 Kg em 2009. O recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 12 Kg”.

Segundo Altemir, é no interior do País, em fontes de água doce, que a produção mais cresce. O maior potencial do setor de pescados está no cultivo, ou seja, na aquicultura.

Os 15,7% apontados representam a média do total de produção do setor. Porém, de forma isolada, o ministro revela que, nos últimos dois anos, a aquicultura teve um crescimento de 43% e a pesca de 5,4%.

“A aquicultura tem se desenvolvido muito. Temos projetos de produção, por exemplo, em reservatórios de hidrelétricas. Nisto, o Paraná se destaca, sendo que os trabalhos começaram pela hidrelétrica de Itaipu, com a demarcação de oito reservatórios”.

Outro problema do setor diz respeito à falta de formação dos pescadores. Atualmente, 30% dos 750 mil pescadores em atividade no Brasil são analfabetos, o que acaba influenciando em suas rendas e no desenvolvimento sustentável da pesca.

Hoje, o setor pesqueiro é responsável por 834 mil empregos diretos e 2,5 milhões de empregos indiretos, gerando R$ 4 bilhões de renda anual. “O analfabetismo é decorrente da própria natureza da atividade pesqueira. Os modelos educacionais nunca foram adaptados à realidade dos pescadores, que passam muito tempo no mar ou nos rios. Nos últimos anos, criamos um sistema de alfabetização no período de defeso e temos investido em formação profissional”.

Cursos

Uma das apostas relativas à formação profissional é justamente os cursos técnicos lançados ontem pelo Instituto Federal do Paraná. Ministrados à distância, com transmissão via satélite para cinquenta cidades de 26 estados, eles irão disponibilizar 2 mil vagas para pescadores e filhos de pescadores, sendo metade para curso em Pesca e a outra metade para em Aquicultura.

Os cursos têm duração de dois anos e serão ofertados dentro do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).

No final, os estudantes, que precisam ter no mínimo 18 anos de idade, terão concluído ensino médio e curso técnico. As inscrições vão até 20 de setembro e as aulas começam no dia 4 de outubro. Mais informações podem ser obtidas no site www.ead.ifpr.edu.br. FONTE: Portal do Peixe

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