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17 de dezembro de 2010

SOS RIO PARANÁ - MOVIMENTO DAS ÁGUAS GRANDES MOBILIZA-SE CONTRA A CONSTRUÇÃO DE PONTE


A Tríplice Fronteira, com os rios Paraná e Iguaçu. Em primeiro plano, abaixo,  Argentina, à esquerda Paraguai e, à direita, Brasil. Foto Ismael Gobbo

Construção de ponte na fronteira é questionada

15 de dezembro de 2010
 O Estado de S.Paulo
O Movimento das Águas Grandes, formado por moradores da fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, anunciou ontem uma série de mobilizações contra a construção da segunda ponte sobre o Rio Paraná, na tríplice fronteira. Segundo a ONG, não existe um estudo sobre o impacto ambiental da obra nas duas cabeceiras do rio nem sobre os impactos urbanísticos da obra na populosa região de Porto Meira.
Os ativistas do movimento - que propõe a criação de uma reserva ambiental contínua na fronteira - pretendem aproveitar o encontro dos presidentes do Mercosul, que será realizado nesta semana em Foz do Iguaçu, para protestar. O grupo está colhendo assinaturas dos moradores da região do Porto Meira, solicitando que o governo brasileiro reveja a decisão de construir a segunda ponte.
Eles pretendem enviar uma carta à presidente eleita Dilma Rousseff solicitando que ela reconsidere a construção.
O local escolhido para a ponte fica a 500 metros do Marco das Três Fronteiras, no ponto onde o Rio Iguaçu se encontra com o Rio Paraná. A região é sensível do ponto de vista ambiental. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) do Brasil, a ponte será erguida entre a represa de Itaipu e a Ponte da Amizade, o que não trará impactos ao meio ambiente.
Obra do PAC. A previsão era de que as obras começassem entre novembro e dezembro, o que ainda não ocorreu. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a dizer que a obra começaria antes do fim do seu governo. Depois, os trabalhos foram adiados para abril de 2011.
Após uma audiência pública sobre os impactos da obra, o Dnit decidiu postergar o seu início para junho do ano que vem. Ela faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
A obra também tem sido alvo de questionamentos da Receita Federal, que temia a falta de pessoal para realizar fiscalizações na fronteira. Ficou decidido que só caminhões circulariam sobre a ponte - o que facilitaria o controle fiscal do órgão.  Fonte: O Estado de SP

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