Sanepar identifica ligações irregulares em Foz do Iguaçu“O programa Se Ligue na Rede contribui para melhorar a qualidade da água dos rios do Paraná”, diz Maria Arlete Rosa, a diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar.
31/07/2008
As equipes da Sanepar terminaram a primeira fase do programa Se Ligue na Rede, realizado na bacia do rio Mathias Almada, em Foz do Iguaçu.
Em quase 1.200 imóveis, 11% das ligações se encontravam irregulares. Nas vistorias, os técnicos da Sanepar, além de verificar se a ligação de esgoto está correta, também fiscalizam possíveis fraudes na ligação de água, as condições do reservatório doméstico (caixa d´água) e se existem possíveis focos do mosquito da dengue no terreno.
Agora, os técnicos voltam, primeiro nos imóveis fechados, e depois naqueles que estavam irregulares, para nova vistoria.
A diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, reforça que, em consonância com a política ambiental do governo, a Sanepar aderiu à gestão por bacias hidrográficas. “O programa Se Ligue na Rede contribui para melhorar a qualidade da água dos rios do Paraná”, diz Rosa.
A irregularidade mais comum é a inexistência de ligação do esgoto das residências na rede coletora. Os técnicos também encontraram situações como parte do esgoto sendo lançado na rede e outra parte em galerias de águas pluviais, e fraudes na ligação de água, entre outras. “Nestes casos, os proprietários são informados das irregularidades e notificados para se adequarem às normas legais”, informa o gerente regional da Sanepar, Sérgio Caimi.
Também foram verificados oito casos de irregularidades em ligações de água. A grande dificuldade dos técnicos é o número de imóveis fechados. Dos 1.195 imóveis cadastrados, em 250 não foi possível fazer a verificação, pois não tinha ninguém em casa.
Dengue
Os técnicos da Sanepar também identificaram imóveis onde podiam existir focos do mosquito da dengue. Nas visitas foram identificados oito casos de maior complexidade, que foram repassados ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
Nos casos mais simples, os próprios técnicos fizeram a orientação. “No caso de um pneu, garrafa, lata sem proteção, reforçamos a orientação e pedimos para eles retirarem os objetos. Mas, quando tinha piscina, por exemplo, ou uma certa resistência do morador, a situação foi encaminhada ao CCZ”, explica o coordenador de Meio Ambiente e Ação Social, Jacir Busnello.
Nas casas em que a família não tem condições para realizar a ligação do imóvel na rede coletora de esgoto, a Sanepar está negociando, em parceria com a prefeitura municipal, uma forma de subsidiar esta ligação. Nesta primeira etapa foram identificadas 28 famílias carentes.
Fonte: Agencia Estado de Notícias
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