Carinhanha recebe Encontros Pelas Águas com Quilombolas
Quilombolas de todo o Estado se reúnem nos dias 30 e 31 de outubro para discutir problemas relacionados às águas dos rios dos locais onde vivem, no município de Carinhanha, situado a 901 km de Salvador. O evento faz parte do II Encontro Pelas Águas, convocado pelo Governo da Bahia e realizado pelo Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ).
Trata-se de um momento de sensibilização e escuta das demandas socioambientais de povos e comunidades tradicionais e do segmento mulheres para o fortalecimento da gestão participativa e garantia da diversidade étnica, racial, cultural e de gênero.
Os Encontros Pelas Águas são reuniões temáticas que visam ampliar a construção coletiva das políticas públicas da gestão das águas das bacias hidrográficas no Estado e discutir os problemas socioambientais que afetam os povos de campo, marisqueiras e pescadores, comunidades de matrizes africanas, fundo de pasto, gerazeiros, quilombolas e as mulheres.
Programação
Em Carinhanha, o Encontro será iniciado na Câmara de Vereadores do município, na quinta-feira (30), com solenidade de abertura programada para as 19h, e contará com a participação de quilombolas baianos, representantes do poder estadual, municipal, de Comitês de Bacias e sociedade civil.
A partir das 8h do dia seguinte, os participantes seguem para o Colégio Municipal José Braz Cavalcante, onde se dividirão em grupos temáticos para discutir problemas e propostas relacionados à sustentabilidade ambiental e hídrica das bacias onde moram, de 9h às 18h.
Participação
De acordo com o diretor de Regulação do INGÁ, Luiz Henrique Pinheiro, a autarquia tem como política a inclusão dos povos e comunidades tradicionais que foram historicamente excluídos da gestão das águas. “A gestão participativa é uma política especial porque garante o diálogo com todos os segmentos da sociedade, usuários de recursos hídricos e poder público”, disse.
“O INGÁ tem buscado que todos tenham direito ao acesso à água, incluindo os quilombolas. Eles fazem parte de um segmento importante da sociedade no sentido histórico, social e cultural. Escutar e dialogar com os quilombolas, que são minorias, é etapa fundamental para o fortalecimento da política de inclusão do Estado”, defende Pinheiro.
Realizado desde agosto de 2008, o II Encontro Pelas Águas teve início na cidade de Cachoeira, quando reuniu comunidades de Terreiros de toda a Bahia. Em seguida, o evento teve a participação de Marisqueiras e Pescadores, no município de Prado. Na seqüência, Santa Maria da Vitória foi sede da reunião com Gerazeiros. Além de reunir os Quilombolas, os próximos Encontros serão com as Mulheres (Rio de Contas, em 13 de novembro), Povos Indígenas (Santa Cruz de Cabrália, em 27 de novembro) e Comunidades de Fundo de Pasto (Itiúba, em 04 de dezembro).
Em todos eles, os participantes constróem a Carta Pelas Águas, documento elaborado coletivamente com todas as demandas das comunidades envolvidas e que será entregue ao Governador Jaques Wagner.
Trata-se de um momento de sensibilização e escuta das demandas socioambientais de povos e comunidades tradicionais e do segmento mulheres para o fortalecimento da gestão participativa e garantia da diversidade étnica, racial, cultural e de gênero.
Os Encontros Pelas Águas são reuniões temáticas que visam ampliar a construção coletiva das políticas públicas da gestão das águas das bacias hidrográficas no Estado e discutir os problemas socioambientais que afetam os povos de campo, marisqueiras e pescadores, comunidades de matrizes africanas, fundo de pasto, gerazeiros, quilombolas e as mulheres.
Programação
Em Carinhanha, o Encontro será iniciado na Câmara de Vereadores do município, na quinta-feira (30), com solenidade de abertura programada para as 19h, e contará com a participação de quilombolas baianos, representantes do poder estadual, municipal, de Comitês de Bacias e sociedade civil.
A partir das 8h do dia seguinte, os participantes seguem para o Colégio Municipal José Braz Cavalcante, onde se dividirão em grupos temáticos para discutir problemas e propostas relacionados à sustentabilidade ambiental e hídrica das bacias onde moram, de 9h às 18h.
Participação
De acordo com o diretor de Regulação do INGÁ, Luiz Henrique Pinheiro, a autarquia tem como política a inclusão dos povos e comunidades tradicionais que foram historicamente excluídos da gestão das águas. “A gestão participativa é uma política especial porque garante o diálogo com todos os segmentos da sociedade, usuários de recursos hídricos e poder público”, disse.
“O INGÁ tem buscado que todos tenham direito ao acesso à água, incluindo os quilombolas. Eles fazem parte de um segmento importante da sociedade no sentido histórico, social e cultural. Escutar e dialogar com os quilombolas, que são minorias, é etapa fundamental para o fortalecimento da política de inclusão do Estado”, defende Pinheiro.
Realizado desde agosto de 2008, o II Encontro Pelas Águas teve início na cidade de Cachoeira, quando reuniu comunidades de Terreiros de toda a Bahia. Em seguida, o evento teve a participação de Marisqueiras e Pescadores, no município de Prado. Na seqüência, Santa Maria da Vitória foi sede da reunião com Gerazeiros. Além de reunir os Quilombolas, os próximos Encontros serão com as Mulheres (Rio de Contas, em 13 de novembro), Povos Indígenas (Santa Cruz de Cabrália, em 27 de novembro) e Comunidades de Fundo de Pasto (Itiúba, em 04 de dezembro).
Em todos eles, os participantes constróem a Carta Pelas Águas, documento elaborado coletivamente com todas as demandas das comunidades envolvidas e que será entregue ao Governador Jaques Wagner.
26/10/09 Ascom INGÁ
Mais informações:
Letícia Belém/ Tiago Miranda / Patrícia Moreira / Joanita Nascimento
(71) 3116-3024/ 3042/ 3286 – 9966-7345
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
Divulgando, Promovendo e Valorizando
quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
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