Aquecimento global ajuda petroleiro russo a reabrir rota no Ártico
IGNACIO ORTEGA
DA EFE, EM MOSCOU
IGNACIO ORTEGA
DA EFE, EM MOSCOU
A redução da camada de gelo que cobre o oceano Glacial Ártico devido ao aquecimento global permitiu que um petroleiro russo reabrisse a rota marítima ártica, alternativa ao canal de Suez e até agora fechada ao tráfego comercial.
O petroleiro Báltika zarpou do porto de Murmansk (mar de Bárents) em 14 de agosto, e depois de uma semana e meia de travessia já se encontra em águas do mar de Chukotka, região onde se encontra o estreito de Bering, que separa os oceanos Ártico e Pacífico.
No começo da próxima semana, o navio chegará às águas do Pacífico, onde já não necessitará seguir a trilha produzida por três quebra-gelos nucleares que o acompanham durante vários milhares de quilômetros.
Os quebra-gelos Rossia, Taymir e 50 Let Pobedy acompanharam o petroleiro durante mais da metade de sua viagem, ainda que na última fase o primeiro deles foi capaz de abrir sozinho a trilha no gelo.
O Báltika é um petroleiro com 44 metros de largura máxima, e por isso, nas zonas onde a camada de gelo é mais grossa é necessária a escolta de três quebra-gelos, o que não será o caso de outros navios de menor tamanho.
O petroleiro russo, que leva 72 mil toneladas de gás condensado à China, percorreu em 11 dias a distância que separa Murmansk da localidade de Pevek, no mar de Chukotka. Lá a tripulação obteve provisões de água potável e descansou durante três dias.
Segundo o especialista do Instituto de Geografia da Academia de Ciências da Rússia, Ivan Lavrentiev, a espessura do gelo diminuiu com o aquecimento global, o que ajudou a abrir o caminho de volta.
Com este trajeto, a Rússia pretendeu mostrar que a rota marítima ártica é segura e viável economicamente, a tempo de enviar uma mensagem para os navegantes de outros países – Estados Unidos, Canadá ou Dinamarca – que têm pretensões territoriais na região.
A Rússia prevê apesentar em 2013 na Organização das Nações Unidas (ONU) uma reclamação territorial sobre a área. (Fonte: Folha.com)- AMBIENTE BRASIL
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O petroleiro Báltika zarpou do porto de Murmansk (mar de Bárents) em 14 de agosto, e depois de uma semana e meia de travessia já se encontra em águas do mar de Chukotka, região onde se encontra o estreito de Bering, que separa os oceanos Ártico e Pacífico.
No começo da próxima semana, o navio chegará às águas do Pacífico, onde já não necessitará seguir a trilha produzida por três quebra-gelos nucleares que o acompanham durante vários milhares de quilômetros.
Os quebra-gelos Rossia, Taymir e 50 Let Pobedy acompanharam o petroleiro durante mais da metade de sua viagem, ainda que na última fase o primeiro deles foi capaz de abrir sozinho a trilha no gelo.
O Báltika é um petroleiro com 44 metros de largura máxima, e por isso, nas zonas onde a camada de gelo é mais grossa é necessária a escolta de três quebra-gelos, o que não será o caso de outros navios de menor tamanho.
O petroleiro russo, que leva 72 mil toneladas de gás condensado à China, percorreu em 11 dias a distância que separa Murmansk da localidade de Pevek, no mar de Chukotka. Lá a tripulação obteve provisões de água potável e descansou durante três dias.
Segundo o especialista do Instituto de Geografia da Academia de Ciências da Rússia, Ivan Lavrentiev, a espessura do gelo diminuiu com o aquecimento global, o que ajudou a abrir o caminho de volta.
Com este trajeto, a Rússia pretendeu mostrar que a rota marítima ártica é segura e viável economicamente, a tempo de enviar uma mensagem para os navegantes de outros países – Estados Unidos, Canadá ou Dinamarca – que têm pretensões territoriais na região.
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