Rede de Monitoramento de Águas Subterrâneas Irá Ampliar o Conhecimento dos Aquíferos Brasileiros
Com vistas a ampliar o conhecimento hidrogeológico dos principais aquíferos do território nacional, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) está implantando a Rede Nacional Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas (Rimas).
O projeto, de caráter permanente, foi iniciado em 2009 e está sendo executado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No período 2009/2011 foram perfurados 125 poços, sendo que 66 encontram-se instalados e em operação. Para este segundo semestre de 2011 está prevista a perfuração de mais 134 poços de monitoramento.
A partir dos resultados do monitoramento permanente e contínuo, a rede irá propiciar, em médio e longo prazos, a identificação de impactos sobre as águas subterrâneas em decorrência da explotação ou das formas de uso e ocupação dos terrenos, além de fazer uma estimativa da disponibilidade dos recursos hídricos subterrâneos, dentre outras informações.
Segundo a geóloga e coordenadora do projeto, Maria Antonieta Mourão, a rede de monitoramento tem como proposta a avaliação quantitativa das águas subterrâneas, registrando as variações de nível d’água. Para tanto, instrumentos que permitem o registro automático do das variações de nível d’água estão sendo instalados nos poços de observação e trimestralmente será feita a coleta dos dados armazenados para, posteriormente, serem submetidos aos processos de consistência e tratamento.
Também dentro do projeto foi concebido um sistema de alerta de qualidade com medições semestrais da condutividade elétrica, pH, potencial de oxi-redução, além de parâmetros mínimos fixados pela resolução Conama 396 para o monitoramento (nitrato, turbidez e sólidos totais dissolvidos). “Na instalação do poço de observação e a cada cinco anos, ou ainda em casos em que se verifique, a partir dos parâmetros indicadores, variação significativa na química da água, serão feitas coletas para análises físico-químicas completas”, disse Mourão.
Também dentro do projeto foi concebido um sistema de alerta de qualidade com medições semestrais da condutividade elétrica, pH, potencial de oxi-redução, além de parâmetros mínimos fixados pela resolução Conama 396 para o monitoramento (nitrato, turbidez e sólidos totais dissolvidos). “Na instalação do poço de observação e a cada cinco anos, ou ainda em casos em que se verifique, a partir dos parâmetros indicadores, variação significativa na química da água, serão feitas coletas para análises físico-químicas completas”, disse Mourão.
Considerando a grande variedade hidrogeológica do país, associada às significativas diferenças socioeconômicas que se traduzem em demandas distintas por água, tanto em natureza quanto em volume, foi preciso estabelecer critérios para definir quais os aquíferos terão prioridade para o monitoramento: aquíferos sedimentares; a importância socioeconômica da água; o uso da água para abastecimento público; os aspectos de vulnerabilidade natural e riscos; a representatividade espacial do aqüífero; e a existência de poços para monitoramento. Com base nesses critérios foram selecionados para as fases iniciais do programa de implantação da rede os aquíferos: Alter do Chão, Barreiras, Itapecuru, Pirabas, Cabeças, Serra Grande, Missão Velha/Rio Batateira, Açu, Beberibe, Tacaratu, Urucuia, Furnas, Bauru-Caiuá, Guarani, Ronuro, Salto das Nuvens e Parecis. Futuramente, outros aquíferos serão gradativamente incluídos à medida que o programa de monitoramento se desenvolva.
Integração
Entre os principais aspectos do programa, está a concepção de um monitoramento integrado (águas subterrâneas e superficiais) em que o ambiente aquático é considerado de forma inteiramente interrelacionável e não fracionada nos diversos componentes. Um fator que favorece a integração reside na CPRM por ser a instituição responsável pela implantação e operação de redes hidrometeorológicas, telemétricas, de qualidade de água e sedimentométricas, bem como monitoramento de níveis em açudes. A empresa opera a rede hidrometeorológica nacional constituída de cerca de 2.500 estações, sendo 200 telemétricas via satélite. Além da coleta, a CPRM consiste e armazena cerca de 240.000 dados hidrológicos anuais.
Entre os principais aspectos do programa, está a concepção de um monitoramento integrado (águas subterrâneas e superficiais) em que o ambiente aquático é considerado de forma inteiramente interrelacionável e não fracionada nos diversos componentes. Um fator que favorece a integração reside na CPRM por ser a instituição responsável pela implantação e operação de redes hidrometeorológicas, telemétricas, de qualidade de água e sedimentométricas, bem como monitoramento de níveis em açudes. A empresa opera a rede hidrometeorológica nacional constituída de cerca de 2.500 estações, sendo 200 telemétricas via satélite. Além da coleta, a CPRM consiste e armazena cerca de 240.000 dados hidrológicos anuais.
Benefícios
Os benefícios do monitoramento integrado das águas superficiais e subterrâneas e também de parâmetros climatológicos são: permitir o cálculo do balanço hídrico com base em parâmetros mais consistentes; favorecer as estimativas de recarga, porosidade eficaz e reservas renováveis para os aquíferos; estimar o tempo de residência das águas subterrâneas, a partir das respostas do nível d’água e das vazões dos cursos d’água com referência a um evento de recarga; determinar a relação dos cursos d’água e o fluxo subterrâneo (rios efluentes e influentes); e avaliar a influência dos aquíferos na qualidade química dos cursos d’água ou vice-versa.
Os benefícios do monitoramento integrado das águas superficiais e subterrâneas e também de parâmetros climatológicos são: permitir o cálculo do balanço hídrico com base em parâmetros mais consistentes; favorecer as estimativas de recarga, porosidade eficaz e reservas renováveis para os aquíferos; estimar o tempo de residência das águas subterrâneas, a partir das respostas do nível d’água e das vazões dos cursos d’água com referência a um evento de recarga; determinar a relação dos cursos d’água e o fluxo subterrâneo (rios efluentes e influentes); e avaliar a influência dos aquíferos na qualidade química dos cursos d’água ou vice-versa.
Conheça detalhes da rede acessando aqui:
Fonte: CPRM
2º CIMAS: de 4 a 6 de outubro de 2011
Fonte: ERA DA ÁGUA
PROF. EVERTON DE OLIVEIRA
Ph.D. em hidrogeologia
Fonte: ERA DA ÁGUA
PROF. EVERTON DE OLIVEIRA
Ph.D. em hidrogeologia
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