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17 de outubro de 2011

REVERENDO JESSE JACSON E O OCCUPY WALL STREET


1977 - "Occupy Wall Street"
Aliança RECOs
Redes de Cooperação Comunitária Sem Fronteiras

"....Os banqueiros de Wall Street embolsaram milhões em bônus inflando uma bolha imobiliária, definido pelos alertas do FBI como “uma epidemia de fraude”. Então, quando a bolha explode, eles são socorridos – e voltam a se pagar milhões de dólares em bônus – e aumentam os encargos sobre os cartões de crédito e contas bancárias. E enquanto os bancos são salvos, 25 milhões de pessoas continuam precisando de trabalho em tempo integral..."


Jesse Jackson lembra M. L. King:”Não durma durante a revolução.”Os privilegiados entrincheirados não entregam facilmente seu privilégio. Occupy Wall Street enfrenta os interesses mais poderosos. Mas nada, como Victor Hugo escreveu, é mais poderoso que uma idéia cujo tempo chegou. Como Dr. King exortou: “Não durma durante a revolução.” É hora de tomar uma posição. Então 99%, mantenha seu foco disciplinado, sua abordagem não-violenta pacífica para protestar e exigir mudanças. No final vamos vencer.
Reverendo Jesse Jackson e o Occupy Wall Street


Enviado por luisnassif, qua, 12/10/2011 - 18:36


Por Gustavo Souto de Noronha



Texto do Reverendo Jesse Jackoson, no counterpunch, que traduzi pro meu blog.
http://opiniaodivergente.com/?p=495

Jesse Jackson lembra M. L. King:”Não durma durante a revolução.”Os privilegiados entrincheirados não entregam facilmente seu privilégio. Occupy Wall Street enfrenta os interesses mais poderosos. Mas nada, como Victor Hugo escreveu, é mais poderoso que uma idéia cujo tempo chegou. Como Dr. King exortou: “Não durma durante a revolução.” É hora de tomar uma posição. Então 99%, mantenha seu foco disciplinado, sua abordagem não-violenta pacífica para protestar e exigir mudanças. No final vamos vencer.
Original em: http://www.counterpunch.org/2011/10/11/winning-the-class-war/
Vencendo a Guerra de Classes


por Rev. JESSE JACKSON




Protestos do Occupy Wall Street espalharam-se por cerca de 800 cidades. Está a se espalhar como fogo sob um vendaval no mato seco. E o calor tende a crescer.


Os conservadores tropeçaram uns sobre os outros na corrida para estar ao lado dos 1% contra o resto. Eric Cantor, o líder da maioria republicana na Câmara de Representantes (Deputados), Eric Cantor, denuncia a “turba” que quer colocar “americano contra americano”. Herman Cain desqualifica os manifestantes como “anti-Americanos.” Mitt Romney os acusa de incitar a “guerra de classes”.


Mas a guerra de classes é a razão para o Occupy Wall Street soar este acorde. Certamente há uma guerra de classes, um dos homens mais ricos da América, Warren Buffett, concluiu, “e a minha classe está vencendo.”


Na última semana, logo antes de ir para Europa, me juntei a ala de Chicago do movimento Occupy Wall Street. Eu falei para estudantes que tiveram que abandonar os estudos porque não podiam arcar com as anualidades, agora só lhes restou a dívida do financiamento estudantil.


Estudantes se graduam com uma média de dívidas de emprestimos de mais de US$20.000,00, e o lobby dos bancos aprova uma lei que força o pagamento destas dívidas mesmo depois da falência. Agora os estudantes se formam com dívidas e sem emprego. De se admirar que estejam protestando.


Falei com professores que perderam seus empregos, uma vez que as receitas do Estado declinaram – em parte pela crise das hipotecas / habitação e consequente perda de receitas fiscais propriedade.


Estes protestos fazem uma acusação clara a uma economia que tem trabalhado para os poucos e não para os muitos. O 1% mais rico dos americanos tem uma renda equivalente a dos 60% inferiores. Eles controlam tanta riqueza quato os 90% inferiores. Desta riqueza provém o poder político, uma vez que eles podem sustentar as contribuições de campanha e os caros lobistas necessários para se manipular a regras em Washington. Eles tiveram a seu caminho.


Os resultados são inadmissíveis. Os fundos de hedge bilionários criaram uma elisão fiscal sobre a tributação dos “juros realizados” que lhes permite pagar menos imposto sobre seus rendimentos do que os professores pagam.


Os banqueiros de Wall Street embolsaram milhões em bônus inflando uma bolha imobiliária, definido pelos alertas do FBI como “uma epidemia de fraude”. Então, quando a bolha explode, eles são socorridos – e voltam a se pagar milhões de dólares em bônus – e aumentam os encargos sobre os cartões de crédito e contas bancárias. E enquanto os bancos são salvos, 25 milhões de pessoas continuam precisando de trabalho em tempo integral.


http://www.huffingtonpost.com/william-k-black/the-two-documents-everyon_b_169813.html


Da mesma forma, os proprietários de residências não recebem qualquer alívio. Quando os trabalhadores são demitidos e não conseguem manter os pagamentos de suas hipotecas, perdem suas casas. Quando as suas casas estão debaixo d’água, valendo menos do que a hipoteca, os bancos não retornam suas ligações telefônicas, não conseguem um refinanciamento que os alivie a taxas de juros mais baixas. Em vez disso, o lobby dos banqueiros aprova uma lei que permite que os ricos reajustem as hipotecas de suas casas de veraneio nos tribunais de falências, mas proíbe os proprietários de residências de fazer o mesmo.


A obscena decisão da gangue conservadora da Suprema Corte sobre o Citizen’s United acrescenta um insulto. Eles declararam que corporações são pessoas, com o mesmo direito à liberdade de expressão que os cidadãos americanos. Uma vez que eles pensam que dinheiro é discurso, eles abrem as comportas para as corporações comprarem nossas eleições.


Movimentos não crescem por causa das especificidades de sua agenda, mas por causa da verdade de seu protesto. Os protestos do Occupy Wall Street escancara o que todos vemos. Seu protesto é demasiado válido para ser ignorado; também muito incisivo para ser suprimido.


A Coalizão Rainbow PUSH esteve neste caso há alguns anos: nós protestamos contra a tentativa dos bancos de privatizar o seguro social e abolir a Lei Glass-Steagull. Nós desafiamos a corrupção dos “videntes” responsáveis por regular a indústria de serviços financeiros, muitos dos quais estavam recolhendo dinheiro de Wall Street para suas campanhas, ou trabalhando para Wall Street ao deixar o Congresso.


A Rainbow PUSH juntou-se à procuradora-geral Lisa Madigan para expor o direcionamento aos negros e pessoas de cor dos empréstimos de sub-prime, e exigir as reparações adequadas do Countrywide e de outros bancos que se envolveram em práticas discriminatórias de empréstimos. Fizemos passeatas e protestos com os proprietários de casa que enfrentavam a execução de suas hipotecas, nos reunimos numa ampla coalizão de consciência nas reuniões anuais de acionistas do Goldman Sachs, JP Morgan Chase, Bank of America e outros – denunciando suas políticas e práticas que levaram à crise econômica global . Mais recentemente, a Rainbow PUSH testemunhou para opor-se a fusão da Capitol One.


Os protestos se espalharão, outros já estão a se juntar, porque é preciso uma segurança econômica. Muito poucos possuem e controlam demais, enquanto muitos são deixados de fora da equação econômica. Esta semana, a AFL-CIO, a federação internacional de trabalho, irá estimular protestos exigindo “empregos, não cortes”, em todo o país. Em 17 de novembro, uma gama de grupos sob a bandeira do Movimento Sonho Americano (American Dream Movement) planeja as maiores mobilizações desde o movimento de massas que se opôs à guerra no Iraque.


Este protesto cidadão terá de enfrentar uma oposição crescente. Autoridades locais vão tentar acabar com as manifestações. A Fox News e as rádios conservadoras vão caluniar e condenar. Políticos vão lamentar.


Nós celebramosa memória de Dr. Martin Luther King, nesta semana, em Washington. Mas quando o Movimento dos Direitos Civis estava se erguendo, Dr. King foi insultado como um agitador forasteiro, caluniado como um “comunista”. O FBI o grampeou e tentou levá-lo ao suicídio. Manifestantes adeptos da não-violência foram presos, espancados e assassinados. Nixon desenvolveu uma estratégia sulista baseada em uma política de iscas raciais para consolidar a força dos republicanos no sul.


Os privilegiados entrincheirados não entregam facilmente seu privilégio. Occupy Wall Street enfrenta os interesses mais poderosos. Mas nada, como Victor Hugo escreveu, é mais poderoso que uma idéia cujo tempo chegou. Como Dr. King exortou: “Não durma durante a revolução.” É hora de tomar uma posição. Então 99%, mantenha seu foco disciplinado, sua abordagem não-violenta pacífica para protestar e exigir mudanças. No final vamos vencer.
Rev. Jesse L. Jackson é fundador e presidente da Coalizão Rainbow PUSH.

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/reverendo-jesse-jackson-e-o-occupy-wall-street


A crise segundo "Einstein"


"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".


Quem atribue à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo.


Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la".


Albert Einstein



ENVIADO PELA COLABORADORA PROFa. AMYRA AL KHALILI 
BLOG SOS RIOS DO BRASIL
ÁGUA - QUEM PENSA, CUIDA!

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