em 07/10/2011 |
Plano de operação das represas do sistema durante o período de chuvas, que se estende deste mês até março do próximo ano |
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) apresentou esta semana o plano de operação das represas do Sistema Cantareira durante o período de chuvas, que se estende de outubro a março.
Entre as medidas que serão adotadas, a companhia destaca a ocupação de, no máximo, 70% da Represa Jaguari, em Vargem, após determinação da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico das Bacias PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), responsável pelas decisões de operação das barragens, composta pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), pela Cetesb e por representantes de empresas e Prefeituras que utilizam água da Represa Jaguari. O volume estabelecido da represa é de 10% abaixo do nível do ano passado. “Esta ação é para diminuir a necessidade de aumentar a vazão da represa em situações críticas”, destaca o diretor Metropolitano, Paulo Massato.
Hoje, devido ao período de estiagem, a represa está operando com 73% do nível de água e a meta de diminuir 3% para trabalhar com a capacidade permitida a partir de 1º de novembro está perto, segundo Massato. Considerando o histórico dos dois últimos anos, quando choveu em média 250 milímetros por mês, de acordo com o diretor, o volume restante de 30% será suficiente para atender a demanda do período das chuvas. As represas menores, Cachoeira e Atibainha, vão operar com 50% da capacidade de água para evitar transbordamento.
A Defesa Civil do Estado de São Paulo também está realizando o trabalho preventivo com a Sabesp e desenvolve, junto aos órgãos de cada município, as ações para evitar transtornos no período de chuva. “Desenvolvemos o Sistema Integrado de Defesa Civil (Sidec) com o objetivo de que as defesas civis de cada município abasteçam a população com informações”, destaca o capitão Katibe. Um dos métodos adotados será o envio de mensagens pelo celular para o representante de cada comunidade, que será treinado e cadastrado previamente.
“O maior motivo da prevenção é para evitarmos mortes”, afirma Katibe. A Defesa Civil está trabalhando baseada em oito orientações: mapear áreas de risco, fiscalizar ocupação irregular do solo, remoções em áreas de risco, contenção de encostas, construções mais seguras, sistema eficaz de monitoramento, alertas de emergência e coordenação das ações. O trabalho preventivo e preparatório começa assim que termina o período de Verão.
FONTE: A TRIBUNA
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