Hidrovia Tietê-Paraná, será feita a infraestrutura para a produção de 20 comboios hidroviários para o escoamento de até 4 bilhões de litros de etanol por ano. Foto: Jornal Impacto Online
Projeto de empresa é duplicar movimento da Tietê-Paraná
Plano logístico para transporte de etanol por hidrovia pode ter o início das operações limitado pela falta de infraestrutura da Tietê-Paraná
Um dos maiores projetos da iniciativa privada para uso de hidrovias no Brasil nos últimos anos pode ter o início de suas operações limitado pela falta de infraestrutura da Tietê-Paraná. O plano da Logum Logística, que tem entre seus sócios a Petrobras, é duplicar a movimentação de cargas pelo trecho com o transporte de etanol por embarcações. "Hoje, dá para navegar, mas de forma lenta e limitada. Dada a quantidade de eclusas [construção para subir e descer embarcações em desnível de leito] e de travessias de pontes, são necessárias melhorias para tornar essa opção competitiva", resume o presidente da Logum, Alberto Guimarães.
O sistema de transporte de etanol do Centro-Oeste para o Sudeste feito pela empresa custará R$ 7 bilhões e, além da hidrovia, usará uma extensa rede de dutos que percorrerá quatro Estados. Embora o projeto só deva estar 100% concluído em 2016, o cronograma prevê que as primeiras embarcações sejam entregues já neste ano. A fabricação foi contratada pela Transpetro (braço logístico da Petrobras), que encomendou 20 comboios de navegação ao preço total de US$ 239,1 milhões (cerca de R$ 430 milhões). Cada comboio é composto por quatro barcaças (que levam as cargas) e um empurrador (barco a motor que movimenta as barcaças), com capacidade para carregar 7,6 milhões de litros de etanol. Pela hidrovia, o volume anual transportado deverá chegar a 4 bilhões de litros, segundo a Transpetro.
A encomenda praticamente dobrará o número de barcaças em operação na hidrovia - hoje, os três operadores do trecho operam 21 comboios.
Por meio das embarcações, o etanol recolhido das regiões produtoras seguirá até o terminal de Anhembi, em São Paulo. De lá, o combustível será bombeado por duto até a Refinaria de Paulínia, também no interior paulista, de onde sairá para abastecer tanto o mercado interno como o externo. Terminais marítimos nos litorais de São Paulo e Rio de Janeiro receberão o produto e o destinarão à exportação.
O responsável pela fabricação das embarcações é o Estaleiro Rio Tietê, controlado por Rio Maguari, e Estre Petróleo, da Estre Ambiental, cujo grupo de sócios é liderado pelo empresário Wilson Quintella. O estaleiro ainda está em construção no município de Araçatuba, ao custo aproximado de R$ 50 milhões - a previsão para o término das obras é março deste ano. Segundo Rodrigo Andrade, diretor do Estaleiro Rio Tietê, a entrega das barcaças e empurradores começa a ser feita em agosto e vai até julho de 2015.
Terminada a produção para a Transpetro, o estaleiro ficará liberado para atender novos pedidos. "Depois dessas encomendas, pode haver demanda por produção de barcaças e empurradores vinda de outros operadores da região", diz Andrade. Segundo ele, há expectativa por parte dos sócios do estaleiro que, após, 2015, haja crescimento na demanda por embarcações na hidrovia. Fonte: URBAM SYSTEMS
BLOG SOS RIOS DO BRASIL O sistema de transporte de etanol do Centro-Oeste para o Sudeste feito pela empresa custará R$ 7 bilhões e, além da hidrovia, usará uma extensa rede de dutos que percorrerá quatro Estados. Embora o projeto só deva estar 100% concluído em 2016, o cronograma prevê que as primeiras embarcações sejam entregues já neste ano. A fabricação foi contratada pela Transpetro (braço logístico da Petrobras), que encomendou 20 comboios de navegação ao preço total de US$ 239,1 milhões (cerca de R$ 430 milhões). Cada comboio é composto por quatro barcaças (que levam as cargas) e um empurrador (barco a motor que movimenta as barcaças), com capacidade para carregar 7,6 milhões de litros de etanol. Pela hidrovia, o volume anual transportado deverá chegar a 4 bilhões de litros, segundo a Transpetro.
A encomenda praticamente dobrará o número de barcaças em operação na hidrovia - hoje, os três operadores do trecho operam 21 comboios.
Por meio das embarcações, o etanol recolhido das regiões produtoras seguirá até o terminal de Anhembi, em São Paulo. De lá, o combustível será bombeado por duto até a Refinaria de Paulínia, também no interior paulista, de onde sairá para abastecer tanto o mercado interno como o externo. Terminais marítimos nos litorais de São Paulo e Rio de Janeiro receberão o produto e o destinarão à exportação.
O responsável pela fabricação das embarcações é o Estaleiro Rio Tietê, controlado por Rio Maguari, e Estre Petróleo, da Estre Ambiental, cujo grupo de sócios é liderado pelo empresário Wilson Quintella. O estaleiro ainda está em construção no município de Araçatuba, ao custo aproximado de R$ 50 milhões - a previsão para o término das obras é março deste ano. Segundo Rodrigo Andrade, diretor do Estaleiro Rio Tietê, a entrega das barcaças e empurradores começa a ser feita em agosto e vai até julho de 2015.
Terminada a produção para a Transpetro, o estaleiro ficará liberado para atender novos pedidos. "Depois dessas encomendas, pode haver demanda por produção de barcaças e empurradores vinda de outros operadores da região", diz Andrade. Segundo ele, há expectativa por parte dos sócios do estaleiro que, após, 2015, haja crescimento na demanda por embarcações na hidrovia. Fonte: URBAM SYSTEMS
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