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14 de fevereiro de 2012

II MUTIRÃO AGROFLORESTAL DO VALE DO PARAÍBA (SP)

09/02/2012
Pindamonhangaba sedia o II Mutirão Agroflorestal
O tema do mutirão foi “Tecnologias para conciliar agricultura e recuperação ambiental”
Incentivar a adoção de sistemas agroflorestais (SAFs) para a restauração ambiental no Vale do Paraíba do Sul foi o propósito do “II Mutirão Agroflorestal do Vale do Paraíba”, agendado para os dias 9 e 10 de fevereiro, quinta e sexta, respectivamente, em Pindamonhangaba.

O evento, que visava articular a criação da “Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba”, foi realizado pelo polo regional da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), em parceria com a unidade da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati/SAA) de Pindamonhangaba, ambos ligados à Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

O assunto foi discutido em 2011 durante a primeira edição, que reuniu grupos distintos entre produtores rurais, pesquisadores, educadores, estudantes de curso técnico agropecuário, gestores ambientais de unidades de conservação, empresários e organizações não-governamentais (ONGs).

Fruto do evento, foram implantadas duas novas unidades de vivência, que podem servir de referência para a recuperação de mata ciliar e da reserva legal no Vale do Paraíba, com possibilidade de geração de renda ao produtor e redefinição do uso do solo, nesse caso, de uma área de cultivo de pupunha abandonada convertida em SAF.
Desenvolvimento regional
A contribuição ao desenvolvimento regional passa pela recuperação da cobertura florestal de Mata Atlântica, seja por meio das matas ciliares e da reserva legal, utilizando os SAFs como indutores dessa restauração ambiental, conforme o pesquisador Antonio Carlos Pries Devide, um dos organizadores do mutirão.

Ele cita ainda o SAF como alternativa ao eucalipto, por meio da obtenção de produtos agrícolas e florestais simultaneamente (conservação de solo e água), bem como mecanismo de ligação de fragmentos remanescentes de Mata Atlântica (conservação de habitats naturais, fixação da mão-de-obra no campo e agregação de valor à terra).

O Vale do Paraíba do Sul é uma das regiões com solos mais desgastados do Brasil, por onde passou o ciclo do café. Isso gerou um quadro de empobrecimento das terras e de fragmentação da Floresta Atlântica, convertida em pastagens extensivas que muitas vezes ocupam áreas ciliares, morros e encostas íngremes, onde a aptidão do solo o indicaria à preservação permanente, agroflorestas ou silvicultura.

Devide explica que, como a Mata Atlântica é a matriz florestal, a situação ganha tons de desastre ambiental devido à importância desse bioma para o planeta. “Trata-se de uma das cinco regiões mais ricas em biodiversidade, principalmente para a fauna e a população que dependem das águas do rio Paraíba do Sul, atualmente assoreado, com diversas ocupações irregulares e a extração de areia ao longo de sua calha”.

Os SAFs podem tornar-se uma das formas mais sustentáveis de restauração da Mata Atlântica, prossegue o pesquisador, convertendo-se o ecossistema degradado em outro, com destino e uso distintos, mais produtivo e com baixo uso de recursos externos e de capital.

Serviço
O mutirão foi realizado no Setor de Fitotecnia do Polo Vale do Paraíba/Apta Regional, localizado na avenida Antônio Pinheiro Junior, 4.009, Ponte Alta (km 97,5 da Rodovia Dutra), Pindamonhangaba. Mais informações sobre o mutirão podem ser obtidas pelo e-mail npd-vp@apta.sp.gov.br e/ou telefone (12) 3642-1823. A programação está disponível aqui. No link da Apta podem ser obtidos mais detalhes sobre as tecnologias disponíveis e a rede agroflorestal. Fonte: Diário de Taubaté




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