Cordel - Literatura hídrica
Sei que o homem é mau
Jamais o subestimei, querem acabar comigo
Mas jamais eu morrerei,
Quando menos esperar
Irei me recuperar
E depois retornarei.
Antes de você chegar
O rio chegou primeiro,
Quando precisamos dele
Foi fiel e verdadeiro,
Fez parte da “construção”
Mas hoje por “gratidão”
Fazemos dele lixeiro.
Quando você lava prato
Dá descarga lavas as mães,
E joga lixo na rua
Um papel no calçadão,
Começa um desafio
Pois tudo corre pro rio
E forma poluição.
A água que você usa
Fonte dos mananciais,
Desmatando poluindo
O seu custo aumenta mais,
Use-a com moderação
pois o uso da razão
É para os racionais.
(por Reginaldo de Melo, gestor ambiental e membro da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel, in O Rio Ipojuca pede Socorro, p.7)
Fonte: REVISTA DAS ÁGUAS - No. 11
BLOG SOS RIOS DO BRASIL
ÁGUA - QUEM PENSA, CUIDA!
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