Rio Meia Ponte - Goiânia (GO)
Decreto define áreas do Parque Meia
Ponte
Em comemoração à Semana Mundial do Meio Ambiente, celebrado de 4 a 8 de junho, o secretário de Meio Ambiente, Umberto Oliveira, participa no dia 4, da solenidade de assinatura do decreto que institui limitações administrativas provisórias, em seis áreas q
Fonte: AGECOM - Agência Goiana de Comunicação
Em comemoração à Semana Mundial do Meio Ambiente, celebrado de 4 a 8 de junho, o secretário de Meio Ambiente, Umberto Oliveira, participa no dia 4, da solenidade de assinatura do decreto que institui limitações administrativas provisórias, em seis áreas que margeiam o rio Meia Ponte.
As limitações são para que técnicos realizem estudos para subsidiar o Projeto do Parque Meia Ponte. A assinatura será às 14 horas, durante a reunião do Comitê da Bacia Hidrográfica do Meia Ponte, no auditório Jaime Câmara, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia.
Nas seis áreas públicas haverá restrições quanto sua utilização. A primeira são as nascentes do Meia Ponte, no município de Itauçu. As outras são a área de captação de água da Saneago, a área próxima à Secretaria da Fazenda, a área onde está situada a antiga Metago, a região da Estação de Tratamento de Esgoto de Goiânia e a área do quartel do Corpo de Bombeiros, no Goiânia 2. Estas localidades, por serem do Estado e não precisarem de desapropriação, compreendem o primeiro passo para consolidar o futuro parque estadual.
“Estes estudos são a base para a criação da nova unidade de conservação”, explica o superintendente da Semarh, José Leopoldo de Castro. Os estudos vão durar sete meses. “Este decreto é uma determinação irreversível do governador para que a população possa se apropriar do parque”, conclui.
Grupo de trabalho
No dia 16 de janeiro deste ano, em evento realizado no Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco (Peamp), o governador Marconi Perillo assinou a ordem de serviço que criou o Grupo de Trabalho (GT) para elaborar a proposta do novo Parque.
Comandado pela Semarh, o grupo tem representantes da Secretaria de Cidades e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Meia Ponte. O GT elaborou o esboço da Área de Preservação Permanente (APP) em 100 metros de largura de cada lado do rio, definiu critérios para a qualidade da água e para o processo de desapropriação de áreas que deverão integrar o parque.
SAIBA MAIS:
Mananciais de Goiânia
Goiânia possui 85 cursos d’água, sendo:
- 4 ribeirões (Anicuns, João Leite, Capivara e Dourados);
- 1 rio (Meia Ponte);
- 80 córregos
Os principais problemas verificados nos mananciais da capital, hoje, são ausência de mata ciliar, lançamentos clandestinos de esgoto, lançamentos clandestinos de entulho, focos de erosão, assoreamento e a ocupação irregular de faixa de ZPA-I (Zona de Proteção Ambiental).
Para combater esses problemas, a AMMA tem realizado ações contínuas. Além de recuperar nascentes, que na maioria das vezes encontravam-se degradadas pelo lançamento de lixo, pela ocupação irregular de famílias invasoras e pelo desmatamento da vegetação que fica às margens do manancial, a Agência também vem colocando em prática um projeto inovador.
Trata-se do Programa de Parceria para Recuperação e Revitalização dos Mananciais de Goiânia, onde os empresários podem somar seus esforços aos da Prefeitura e participar de projetos para preservar os rios, córregos, lagos e nascentes que existem na capital. Confira, abaixo, algumas das principais ações:
Revitalização de nascentes:
- Nascente do Córrego Água Branca (Setor Água Branca)
Retirada de cerca de 100 caminhões de entulhos da área, roçagem e transferência das famílias invasoras, que viviam às margens do córrego. Recomposição florística com o plantio de 500 mudas de espécies nativas do cerrado.
- Nascente do Córrego Areião (Setor Sul)
Retirada dos entulhos que estavam às margens do manancial, roçagem da área e recomposição florística com plantio de 5 mil mudas de espécies nativas do cerrado.
- Nascente do Córrego Sumidouro (Parque Flamboyant, Jardim Goiás)
Roçagem da área e recomposição florística com plantio de 2,5 mil mudas de espécies nativas do cerrado.
- Nascente do Córrego Vitória (Parque Sabiá, no Parque das Laranjeiras)
Retirada de entulhos, roçagem da área e recomposição florística com plantio de 400 mudas de espécies nativas do cerrado às margens da nascente.
- Nascentes que deságuam no Rio Meia Ponte (Parques Beija-Flor e Liberdade, no Setor Jaó
Roçagem da área e recomposição florística com plantio de quase 1,5 mil mudas nas nascentes do Parque Beija-Flor e cerca de 300 mudas de espécies nativas do cerrado na nascente do Parque Liberdade.
- Nascente do Córrego São José (Parque Carmo Bernardes, no Parque Atheneu)
Retirada de entulhos, roçagem da área e recomposição florística com plantio de 3 mil mudas de espécies nativas do cerrado.
- Nascente do Córrego Capuava (Setor Capuava)
Roçagem da área e recomposição florística com plantio de 4,6 mil mudas de espécies nativas do cerrado. O trabalho foi executado em parceria com o Colégio Classe.
- Nascente do Córrego Buriti (Bosque dos Buritis, no Setor Oeste)
Limpeza da área e recomposição florística com plantio de 2 mil mudas de espécies nativas do cerrado.
Revitalização de outras áreas (fora das nascentes)
- Lagoa do Parque João Carlos Fernandes de Oliveira (Parque Industrial João Braz)
Recuperação da lagoa que havia no local e que foi completamente destruída pelo aterramento e lançamento de lixo. A área onde havia o manancial foi completamente limpa pela Amma, com a retirada de entulhos, e uma equipe técnica fez a perfuração do solo, para que a água da mina voltasse a brotar. Com extensão de 2.322 metros quadrados e 2,5 metros de profundidade, a lagoa hoje está praticamente no mesmo nível que estava na década de 80, antes de ser destruída. Cerca de mil mudas de espécies nativas do cerrado foram plantadas às margens do manancial.
- Ribeirão Anicuns (Trecho próximo ao Celina Park)
Esse trecho do manancial passou por um trabalho de roçagem e recomposição florística, com o plantio de mil mudas de espécies nativas do cerrado. A ação foi realizada em parceria com a Lince Veículos.
- Córrego Taquaral (trecho que passa pelo Parque Taquaral, no Residencial Goiânia Viva)
Roçagem da área e recomposição florística com plantio de 3 mil mudas de espécies nativas do cerrado.
- Córrego Cascavel (trecho próximo ao Jardim Atlântico)
Implantação de um projeto de uso sustentável do solo junto aos chacareiros que vivem nesse trecho, de forma que as atividades de agricultura não prejudiquem a área de preservação permanente e conservem o manancial. Fonte: Goiânia-AMMA
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