Relato de viagem: O primeiro dia da expedição a remo na Amazônia
Tema:Expedições
Autor: Redação 360 Graus
Data: 28/9/2012
Rio Negro
Foto: Marcelo de Paula
Foto: Marcelo de Paula
Embarcação no Rio Negro
Foto: Marcelo de Paula'>
Embarcação no Rio Negro
Foto: Marcelo de Paula
Foto: Marcelo de Paula
Peixe assado no convés do barco
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Peixe assado no convés do barco
Foto: Marcelo de Paula
Foto: Marcelo de Paula
Ângelo Corso na viagem pelo Rio Negro
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Ângelo Corso na viagem pelo Rio Negro
Foto: Marcelo de Paula
Foto: Marcelo de Paula
Ângelo Corso pilotando o barco com a ajuda do comandante Gringo
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Ângelo Corso pilotando o barco com a ajuda do comandante Gringo
Foto: Marcelo de Paula
Foto: Marcelo de Paula
Mário Vidal e Ângelo Corso
Foto: Marcelo de Paula'>
Mário Vidal e Ângelo Corso
Foto: Marcelo de Paula
Foto: Marcelo de Paula
Angelo Corso, Mário Vidal e Marcelo de Paula estão percorrendo a remo a distância entre São Gabriel da Cachoeira e Manaus, no Amazonas. Serão 1100 quilômetros em aproximadamente 45 dias. Confira o relato do início da aventura, quando o pequeno grupo viajou até São Gabriel da Cachoeira para dar início à expedição. O texto é do Marcelo de Paula, fotógrafo, cineasta e diretor da produtora Código Solar.
Meio-dia do dia 12 de setembro de 2012. Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Era o sonho do aventureiro Angelo Corso tornando-se real. Acompanhado pelo experiente remador Mário Vidal e pelo cineasta Marcelo de Paula, começava a Expedição Amazônia. A equipe vai percorrer a remo uma distância de 1.100 km no Rio Negro, em plena Floresta Amazônica, no trecho entre os Municípios de São Gabriel da Cachoeira e Manaus, no Estado do Amazonas.
Com aproximadamente 200 quilos de carga, divididos entre equipamentos e bagagens pessoais, a equipe cumpriu a primeira etapa da Expedição: quatro horas de voo direto entre as capitais do Rio de Janeiro e Manaus.
Em Manaus foi necessário permanecer três dias para cumprir o cronograma de produção: compras de supermercado, adesivamento e ajustes nos barcos, contatos com a mídia parceira da cidade e os procedimentos de embarque no Tanaka 4, embarcação típica denominada de barco de recreio, ou gaiola, na região.
Com velocidade aproximada de 15 km/h, transportando 90 toneladas, entre carga e passageiros, o Tanaka 4 foi subindo o Rio lentamente, serpenteando a Floresta e singrando as negras águas da Amazônia.
Além da exuberante beleza natural, podemos citar ainda dessa etapa da Expedição, uma forte chuva que desabou na primeira madrugada da viagem e uma densa névoa que encobriu o Rio Negro durante a noite e insistiu em nos acompanhar até o amanhecer do segundo dia. Causando certo desconforto na tripulação e passageiros do Tanaka 4. Nada a se preocupar, apenas um contato direto com a natureza e sua força! Para amenizar tudo isso, peixe assado na brasa, servido no convés do barco a céu aberto, com a Amazônia de jardim!
O percurso de subida do Rio Negro até São Gabriel da Cachoeira incluiu os cenários dos Parques Nacionais de Anavilhanas e Jaú, algumas poucas comunidades ribeirinhas e as cidades de Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro. Momento esperado por todos, quando os sinais da telefonia celular voltam a funcionar e é possível avisar aos familiares de que tudo segue bem!
Atento ao caminho das águas, Angelo Corso aproveitou todas as preciosas informações da tripulação do Tanaka 4 para ir plotando no GPS, os possíveis pontos de apoio das paradas da Expedição a remo: praias de rio, pequenas comunidades ou casas isoladas e demais sinais que a natureza possa indicar.
Aliás, não podemos deixar de citar toda a educação dos profissionais da Navegação Tanaka, e os cuidados que a Empresa tem com o meio ambiente. Não observamos nenhum lixo, que não seja orgânico, sendo atirado ao rio.
Mário Vidal também esteve atento ao Rio Negro: “A navegação em todo rio da Amazônia é muito simples. A terra firme está sempre à margem direita de quem desce o rio. É só deixar flutuar que o próprio Rio Negro vai nos orientar qual caminho seguir”.
A chegada a São Gabriel da Cachoeira foi coroada com um belo dia de sol, nos permitindo ver a famosa formação rochosa Serra da Bela Adormecida, que vem se mostrando ao longo do Rio Negro até o cais da cidade. Depois de 72 horas de barco, chegamos!
Acompanhe aqui no 360 Graus mais relatos dessa expedição!
Meio-dia do dia 12 de setembro de 2012. Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Era o sonho do aventureiro Angelo Corso tornando-se real. Acompanhado pelo experiente remador Mário Vidal e pelo cineasta Marcelo de Paula, começava a Expedição Amazônia. A equipe vai percorrer a remo uma distância de 1.100 km no Rio Negro, em plena Floresta Amazônica, no trecho entre os Municípios de São Gabriel da Cachoeira e Manaus, no Estado do Amazonas.
Com aproximadamente 200 quilos de carga, divididos entre equipamentos e bagagens pessoais, a equipe cumpriu a primeira etapa da Expedição: quatro horas de voo direto entre as capitais do Rio de Janeiro e Manaus.
Em Manaus foi necessário permanecer três dias para cumprir o cronograma de produção: compras de supermercado, adesivamento e ajustes nos barcos, contatos com a mídia parceira da cidade e os procedimentos de embarque no Tanaka 4, embarcação típica denominada de barco de recreio, ou gaiola, na região.
Com velocidade aproximada de 15 km/h, transportando 90 toneladas, entre carga e passageiros, o Tanaka 4 foi subindo o Rio lentamente, serpenteando a Floresta e singrando as negras águas da Amazônia.
Além da exuberante beleza natural, podemos citar ainda dessa etapa da Expedição, uma forte chuva que desabou na primeira madrugada da viagem e uma densa névoa que encobriu o Rio Negro durante a noite e insistiu em nos acompanhar até o amanhecer do segundo dia. Causando certo desconforto na tripulação e passageiros do Tanaka 4. Nada a se preocupar, apenas um contato direto com a natureza e sua força! Para amenizar tudo isso, peixe assado na brasa, servido no convés do barco a céu aberto, com a Amazônia de jardim!
O percurso de subida do Rio Negro até São Gabriel da Cachoeira incluiu os cenários dos Parques Nacionais de Anavilhanas e Jaú, algumas poucas comunidades ribeirinhas e as cidades de Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro. Momento esperado por todos, quando os sinais da telefonia celular voltam a funcionar e é possível avisar aos familiares de que tudo segue bem!
Atento ao caminho das águas, Angelo Corso aproveitou todas as preciosas informações da tripulação do Tanaka 4 para ir plotando no GPS, os possíveis pontos de apoio das paradas da Expedição a remo: praias de rio, pequenas comunidades ou casas isoladas e demais sinais que a natureza possa indicar.
Aliás, não podemos deixar de citar toda a educação dos profissionais da Navegação Tanaka, e os cuidados que a Empresa tem com o meio ambiente. Não observamos nenhum lixo, que não seja orgânico, sendo atirado ao rio.
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