Usina de Belo Monte - obras no canteiro do Sitio Pimental. - Fotos: Daniel Beltra/Greenpeace
Conheça os personagens da região de Belo Monte
Germano Lüders, editor de fotografia, e Alexa Salomão, editora de economia, de EXAME, estiveram no município de Altamira, no Pará, para ver de perto as obras da hidrelétrica de Belo Monte e as comunidades que vivem à beira da chamada Volta Grande do Xingu
Prainha
No local onde o Xingu banha a cidade de Altamira foi construída uma orla, batizada de prainha, onde é possível passear para observar o rio.
Estradas na floresta
O CCBM, Consórcio Construtor de Belo Monte, abriu 115 quilômetros de estradas nos municípios de Altamira e Vitória do Xingu, parte delas em áreas de mata fechada.
Barragem principal
Trecho onde será construída a barragem principal de Belo Monte com 24 turbinas.
Máquinas e equipamentos
Há cerca de 1 700 máquinas e equipamentos operando nos canteiros de Belo Monte. No pico da obra, em 2013, serão 2 500.
O caminho pelo Xingu
O Xingu, visto ao fundo, será a estrada da obra. Por ele chegam todas as grandes máquinas e equipamentos utilizadas na obra e nas instalações da futura hidrelétrica.
Obras do canal
O trecho com 20 quilômetros de extensão e 200 metros de largura vai canalizar a água do Xingu para abastecer a hidrelétrica.
Do local está sendo retirado o mesmo volume de terra movimentado na abertura do canal do Panamá
Meio de transporte
Apesar de ter acesso a transamazônica, Altamira, cidade localizada às margens do rio, é o maior município do Brasil em extensão territorial e ainda possui mal serviço de estradas.
Líder popular
Antônia Melo é uma conhecida líder popular da região de Altamira. Desde a década de 80 participa da fundação de movimentos sociais de mulheres e de defesa de menores e foi a primeira conselheira tutelar da cidade.
Nascida no interior do Piauí, chegou em Altamira aos 5 anos com os pais, pequenos agricultores. Hoje atua como coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre, organização que
sempre se opôs a Belo Monte.
O bispo do Xingu
Desde que chegou ao Pará, em 1965, Dom Erwin Kräutler atua em movimentos de defesa da preservação ambiental e da cultura deindígenas na Amazônia. Reuniu-se várias vezes com integrantes do governo em Brasília na tentativa de evitar a construção de Belo Monte.
Trabalhou com a irmã Dorothy Stang, religiosa americana assassinada em 2005 com seis tiros, em Anapu, também no Pará. Krätler já foi amaeaçado várias vezes por ter denunciado a exploração sexual de adolescentes por políticos da região, combater a grilagem de terra e o desmatamento provocado por madeireiras e vive com escolta policial permanente.
Vida na aldeia
Índios Jurunas constroem espaço de eventos na aldeia Muratu, na terra indígena Paquiçamba que fica às margens do Rio Xingu, no Pará.
Cacique Muratu
Cacique Giliarde Juruna, da aldeia Muratu, na terra indígena Paquiçamba.
Parte da renda da aldeia vem da pesca de peixes ornamentais.
Escola improvisada
O ensino na escola pública da maioria das aldeias só vai até o quarto ano do ensino fundamental.
Sem condições de cursar uma escola regular nas cidades, que ficam distantes, a maioria dos índios mal sabe ler e escrever.
O chefe dos Arara
Leôncio Arara, chefe da aldeia Arara da Volta Grande, localizada na terra dos Arara, às margens do rio Xingu, no Pará. Na hierarquia indígena, o chefe é o líder da tribo.
O cacique é o segundo no comando e deve compartilhar as decisões com o chefe até que tenha conhecimento e respeito dos demais integrantes da aldeia para assumir o comando. Leôncio prepara o neto para substituí-lo.
O cacique dos Araras
José Carlos Arara, cacique da aldeia Arara da Volta Grande, localizada na terra dos Arara, às margens do rio Xingu, no Pará. José Carlos faz parte da nova geração que acredita que os índios podem ter acesso às comodidades da vida moderna sem abandonar as aldeias e a cultura dos ancestrais.
Uma de suas bandeiras é garantir que as escolas que atendem a aldeia dos Arara tenha séries regulares até o final do ensino médio para que as crianças e os jovens não sejam obrigados a se mudar para a cidade em busca de uma formação mais qualificada.
Refeitórios
No pico da obra, os 15 refeitórios erguidos nos canteiros de obras de Belo Monte vão servir refeições diárias para 22 000 trabalhadores. Hoje já há 15 000 na área.
REVISTA EXAME - FOTOS: Germano Lüders, editor de fotografia
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