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19 de dezembro de 2012

SOS RIO PARANAPANEMA - POPULAÇÃO DE PIRAJU (SP) DIZ NÃO A MAIS UMA HIDRELÉTRICA



População mobilizada lotou as dependências
da Câmara Municipal de Piraju























Em Piraju (SP), Movimento Popular salva Rio Paranapanema


População mostra seu poder a governantes, 
mas Vigília deve ser constante

As tentativas dos vereadores pirajuenses de derrubar as leis em defesa do último trecho de calha natural do Rio Paranapanema no estado de São Paulo caiu por terra na última terça-feira, 4.

Devido à manifestação de populares, os projetos de lei que criariam condições legais para a instalação de mais uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) na cidade de Piraju foram retirados pelo vereador autor das propostas, Rubens Alves de Lima, antes da votação. 

Vale dizer que na semana anterior, quando ocorreu a apresentação dos projetos, 5 vereadores, além do autor, endossavam a iniciativa, mas, diante dos protestos e reivindicações dos eleitores, 2 vereadores retiraram o apoio à ideia. 

 A perda de apoio aos projetos fez o objetivo de viabilizar a construção de usina em Piraju se enfraquecer. Somando a pressão popular pela manutenção das corredeiras pirajuenses, os vereadores, a contra gosto, voltaram atrás. Ao longo de diversas experiências infelizes com relação a PCHs no decorrer do tempo, Piraju desenvolveu uma série de leis que impedem tais empreendimentos no município. Graças a essas leis a Cetesb vetou pedido da barrageira gaúcha EC Brasil em iniciar estudos para implantação de usina na cidade. Nem todos os vereadores apoiavam a derrubada das leis. 

A atuação dos edis Denilton Bergamini, Valberto Zanatta Luciano Louzada foi fundamental para a manutenção das leis vigentes que prezam pela preservação ambiental. Vale ressaltar que o trecho do Paranapanema onde se visava construir usina é tombado como patrimônio histórico, cultural e ambiental. Além disso, vigora a lei do Interregno, que impede a construção de usinas antes do prazo de 20 anos a partir da conclusão de outra, ou seja, como a última usina de Piraju foi construída em 2002, até 2022 esse tipo de empreendimento é proibido. A lei orgânica municipal e o plano diretor da cidade também impedem novas PCHs. 

O Parque Natural Municipal do Dourado, onde se pretendia inundar para efetivar a usina, possui trechos de mata remanescente e é abrigo de centenas de espécies de pássaros e animais silvestres. Ainda que não houvesse essas leis, a implantação de usinas em Piraju seria impedida pela própria população, que diz NÃO a essas propostas devido ao histórico de amor e vivência com o Rio Paranapanema, sobretudo numa época em que existem maneiras mais limpas de se gerar energia.

Texto/foto: assessoria de imprensa/OAT



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Um comentário:

  1. Parabéns ao Povo de Piraju pela Mobilização, vou à Piraju sempre no Natal e acompanhei ansioso o desfecho desse "absurdo ambiental"
    Viva a Natureza!

    ResponderExcluir

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