por mercúrio no Brasil
Publicado em 14/01/2013
As populações dos países em desenvolvimento enfrentam cada vez mais riscos de contaminação por mercúrio, um metal extremamente tóxico.
O alerta é do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que consta no mais amplo relatório realizado até hoje sobre o metal e seu impacto na natureza e na cadeia alimentar. O documento é divulgado às vésperas de negociações em Genebra de um tratado para controlar o uso de mercúrio globalmente.
Segundo o PNUE, em boa parte do território brasileiro a população corre risco de contaminação por causa de emissões de mercúrio ligadas à extração de minérios de forma artesanal, ou em pequena escala. Mesmo o desmatamento pode ser uma fonte de emissões por meio da erosão extensiva e da queima de floresta.
Segundo o PNUE, em boa parte do território brasileiro a população corre risco de contaminação por causa de emissões de mercúrio ligadas à extração de minérios de forma artesanal, ou em pequena escala. Mesmo o desmatamento pode ser uma fonte de emissões por meio da erosão extensiva e da queima de floresta.
O documento constata também que cem instalações em 43 países, incluindo o Brasil, utilizam mercúrio na indústria de cloro e álcalis, que fabrica três produtos de base: hidróxido, bicarbonato e cloreto de sódio.
Em razão da industrialização rápida, a Ásia é agora o principal emissor de mercúrio, com a metade do total mundial. As emissões globais causadas por atividades humanas foram estimadas em 1.960 toneladas em 2010. As emissões na África e na América do Sul estão aumentando, representando 30% do total mundial, enquanto declinam na América do Norte e na Europa.
A maior parte das 600 mil toneladas de depósitos de mercúrio se encontra em países como China, Quirguistão, México, Peru, Rússia, Eslovênia, Espanha e Ucrânia.
A maior parte das 600 mil toneladas de depósitos de mercúrio se encontra em países como China, Quirguistão, México, Peru, Rússia, Eslovênia, Espanha e Ucrânia.
O perigo causado pelo mercúrio está hoje comprovado, principalmente para mulheres grávidas e bebês. A ONU conclama os países a adotar medidas urgentes para reduzir as emissões. Além da combustão de carvão, outras fontes de emissões de mercúrio incluem a produção de metal e de cimento.
Além disso, 340 toneladas desse metal tóxico são utilizadas todos os anos para cuidados e produtos dentários. Está presente igualmente em produtos de grande consumo, como aparelhos eletrônicos, interruptores, pilhas, cosméticos, na produção de materiais plásticos, particularmente PVC, e na extração de minérios.
Fonte: Valor Econômico - HIDROPLAN
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