RESERVATÓRIOS RECEBEM 60 MIL PEIXES
Solturas são promovidas pela Duke Energy, empresa que já colocou mais de 19 milhões de peixes no Rio Paranapanema
O programa da Duke Energy para repovoamento do Rio Paranapanema com peixes de espécies nativas realiza suas primeiras solturas de 2013, nos dias 14 e 15, contemplando os reservatórios das hidrelétricas Canoas I e II. Trinta mil piracanjubas e 30 mil pacus serão colocados em pontos favoráveis ao rápido crescimento dos peixes, nos municípios de Cândido Mota, Palmital, Salto Grande e Itambaracá (PR). Nos próximos meses, a empresa dará sequência ao seu programa de manejo pesqueiro até atingir a meta anual de 1,5 milhão de novos peixes soltos no Rio Paranapanema.
De acordo com o coordenador do programa, o biólogo Norberto Vianna, a Duke Energy cumpre essa meta soltando peixes jovens nos oito reservatórios sob sua concessão, no Rio Paranapanema, e também em rios tributários, contribuindo, assim, para a preservação da biodiversidade e recuperação do estoque pesqueiro da Bacia do Paranapanema.
Quanto às espécies utilizadas nestas primeiras ações de repovoamento de 2013, Vianna explica que são nativas e têm capacidade de formar populações sustentáveis, reproduzindo-se e adaptando-se plenamente à vida no ambiente. “Elas foram escolhidas para dar continuidade ao trabalho que a Duke Energy realiza desde 2001 com diversas espécies – dentre elas piracanjuba, curimbatá e pacu-guaçu – que são reproduzidas para repovoamento do rio. São peixes de piracema, que têm grande importância para a economia e cultura da pesca no Paranapanema, tanto amadora como profissional”, pontua.
Desde que o programa foi iniciado, a Duke Energy soltou mais de 19 milhões de peixes produzidos na Estação de Hidrobiologia e Aquicultura, que fica em Salto Grande. Para desenvolver seu programa pesqueiro, a companhia conta com parceiros como Unesp (Universidade Estadual Paulista), UEL (Universidade Estadual de Londrina) e USP (Universidade de São Paulo).
Mariana Chiquetto
Assessoria de Imprensa DUQUE ENERGY
Pauta Comunicação (18) 3908-7422
PIRACANJUBA
A palavra piracanjuba (pira + caj + yus), de origem tupi, significa peixe deosso amarelo. Pertence à subfamíliaBryconinae, do gregobrycho, numa referênciaaos peixes que mordem, devoramcom certo barulho.
E a piracanjuba tem,de fato, três séries de dentes superiores,que, como uma espécie herbívora e frugívora,usa para comer folhas, sementes,frutas e raízes. Também se classificaentre os peixes denominados reofílicos,porque precisa migrar a longas distânciaspara se reproduzir (piracema). Asmigrações reprodutivas iniciam a partirde setembro e seguem até o mês de outubroe a reprodução acontece entre dezembroe janeiro.
A espécie, de escamas prateadas e barbatanas vermelhas, tem corpo alongado. A fêmea pode alcançar um metro de comprimento e pesar oito quilos. O macho é um pouco menor, mas ambos têm fama de valentes na briga no anzol e muito procurados pela carne nobre e, por isso, há muito tempo alcançam alto valor comercial.
Originária das bacias do Paraná e do Uruguai, já não figura na lista da pesca comercial pela raridade. Nos rios que cortam o Estado de São Paulo é dada como desaparecida. Num artigo publicado em 1942-1943, sobre o rio Mogi Guaçu, o biologista Otto Schubart já registrava: “A devastação dos matos ciliares atinge proporções alarmantes, pois as roças e as culturas se estendem pelas margens do rio, apesar da proibição legal que limita a derrubada numa faixa de 30 metros. É fácil calcular os efeitos dessa operosidade malsã, prejudicando os peixes herbívoros e frugívoros, destruindo seus asilos e refúgios naturais, provocando o assoreamento das margens, a poluição e a turvação das águas, influindo nas condições meteorológicas locais e refletindo-se em última análise na prosperidade do Estado e da Nação”.
PACUS
Pacu é o nome geral dado a várias espécies de peixes caracídeos da subfamília Serrasalminae, que também inclui as piranhas.
São típicos do pantanal sul-matogrossense, dos rios amazônicos e bacia do Prata em geral. Alimenta-se de frutos,caranguejos e de detritos orgânicos encontrados na água. Atinge 25 kg de peso, comum até 8 kg. São praticadas duas formas diferentes de pesca: na vara de bambu, fisgada com frutos (tucum, laranjinha ou genipapo) ou pescaapoitada com isca de caranguejo.
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