2013: ANO DA COOPERAÇÃO PELA ÁGUA - Programa Cultivando Água Boa (ITAIPU) é exemplo mundial
Reproduzimos matéria veiculada na Comunidade das Águas em 2012, sobre a vigência doANO DA COOPERAÇÃO PELA ÁGUA - 2013, instituído pela UNESCO/ONU.
Um evento paralelo organizado pela UNESCO e a ONU Água chamou atenção de líderes mundiais sobre o tema da cooperação pela água durante a Conferência Rio+20, em 19 de junho de 2012. A UNESCO é a Agência líder do próximo Ano Internacional das Nações Unidas e do Dia Mundial da Água que terão como tema a cooperação pela água (2013). A cooperação pela água é multidimensional por natureza e engloba fatores culturais, educacionais e científicos, assim como aspectos religiosos, éticos, sociais, políticos, legais, institucionais e econômicos.Uma abordagem multidisciplinar é essencial para reunir as muitas facetas implícitas no conceito e mistura-os em uma visão holística. Além disso, para que a cooperação pela água seja bem sucedida e sustentável, é necessário o entendimento comum sobre as necessidades e desafios envolvidos na questão da água
Na liderança da UNESCO, o Ano Internacional e o Dia Mundial da Água se focalizarão predominantemente na construção de um consenso de respostas adequadas para estas questões. O evento foi presidido por Gretchen Kalonji, diretora-geral assistente em ciências naturais da UNESCO, que confirmou o compromisso da Organização como agência líder do próximo Ano Internacional das Nações Unidas e do Dia Mundial da Água sobre o tema da cooperação pela água. (2013), assim como declarado na Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 2010 (A/RES/65/154).
A sra. Kalonji chamou atenção dos Estados-membros e de outros atores sobre a necessidade de fazer da água um instrumento de paz, usando o Ano Internacional para promover ações sobre cooperação pela água em todos os níveis, lembrando também que o Tajiquistão teve um papel central nesta iniciativa.
A UNESCO irá liderar o Ano Internacional com esta abordagem multidisciplinar original, combinando as ciências naturais com as ciências humanas e sociais, bem como com a educação, a cultura e a comunicação. Dando a natureza intrínseca da água como elemento transversal e universal, o Ano Internacional das Nações Unidas para a Cooperação pela Água naturalmente abraçará e tocará cada área do mandato da UNESCO.
H.E. Emomali Rahmon, presidente do Tajiquistão parabenizou a UNESCO por seus comprometimentos e expressou sua convicção que o gerenciamento dos recursos hídricos feitos pacificamente é vital para o desenvolvimento sustentável, e enfatizou que compartilhar recursos hídricos significa compartilhar responsabilidades. O objetivo deve ser prevenir e resolver potenciais conflitos decorrentes da gestão compartilhada de recursos hídricos e promoter a cooperação em todos os níveis. Isto requer plataformas de pesquisa e de troca de novas capacidades, e o compartilhamento de expertise. Ele também levantou a questão sobre a competição por causa da água, a qual está crescendo no mundo todo e se aprofundará com o crescimento populacional, com a urbanização e com os impactos da mudança climática.
O evento foi uma oportunidade para especialistas eminentes contribuírem com mensagens fundamentais para os diálogos da Rio+20. Com relação à cooperação em bacias hidrográficas internacionais, ambos Le Duc Trung (Mekong River Commission Secretariat) e Jean-Francois Donzier (International Network of Basin Organizations - INBO) falaram sobre a importância de assegurar a vontade política nacional e internacional para a gerenciamento sustentável de bacias hidrográficas transfronteiriças e sistemas de aquíferos transfronteiriços. Sven Alkalaj, secretário executivo da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa, informou que a Convenção da Comissão Europeia sobre Águas Transfronteiriças, também conhecida como a Convenção da Água de 92, em breve, será aberta para países não europeus.
Johan Kuylenstierna, diretor executivo do Instituo Ambiental de Estocolmo observou que as múltiplas facetas devem ser consideradas a fim de atingir a cooperação pela água.
Um exemplo de processo participativo em uma zona rural do Brasil foi ilustrada por Nelton Miguel Friedrich, diretor da Coordenação Ambiental Água Boa, Brasil. O Programa Água Boa é baseado na participação comunitária local e promove a cooperação em todos os níveis.
As capacitações técnica, científica e institucional adequadas foram consideradas cruciais por vários especialistas, como Karin Lexén, diretor da iniciativa sueca Water House da SIWI ae presidente do Comitê do Programa PHI da Suécia, Ivan Zavadsky, Global Environment Facility (GEF) e Lasse Gustavsson, diretor executivo da WWF International.
As capacitações técnica, científica e institucional adequadas foram consideradas cruciais por vários especialistas, como Karin Lexén, diretor da iniciativa sueca Water House da SIWI ae presidente do Comitê do Programa PHI da Suécia, Ivan Zavadsky, Global Environment Facility (GEF) e Lasse Gustavsson, diretor executivo da WWF International.
Todas as recomendações estabelecidas relativas à necessidade da cooperação pela água em todos os níveis considerada como crucial significa superar os desafios relacionados à água. A cooperação pela água é essencial para garantir a vida cotidiana decente e bem-estar básico para todos por meio do suprimento seguro da água.
No encerramento do evento, todos os painelistas concordaram que a cooperação não é uma questão de escolha, mas sim imperativa.
Fonte: Unesco - Comunicação Comunidade das Águas
VEJA TAMBÉM:
Projeto Conservador das Águas é um dos 12 vencedores do Prêmio Internacional de Dubai para Boas Práticas 2012, oferecido pela Prefeitura de Dubai, Emirados Árabes Unidos, e pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat). (Informativo 63 - ANA - Dez 2012)
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