Parque Mário Covas foi um dos 38 entregues por Kassab
Foto: Terra
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Ao fazer um balanço do Programa de Metas da Cidade de São Paulo, o prefeito de SãoPaulo, Gilberto Kassab, afirma que deixará um legado para o município, que será avaliado "com o tempo". Ele se "orgulha" de ter entregue 38 novos parques para a cidade, dos 50 previstos (76% da meta atingida), mas acredita que a cidade ainda vai ter de conviver com as enchentes por um bom tempo. Os dois temas fazem parte do "quesito" cidade sustentável, previsto no plano.
Kassab deixa 30% das metas cumpridas em mobilidade urbana Kassab deixa 'marcas', mas não conclui quase metade das metas.
De acordo com o prefeito, a sua gestão deu prioridade a dois dos pontos mais críticos de enchentes na cidade, ambos na zona leste da capital paulista. Por isso, as intervenções que ele considera mais importantes se deram nos córregos Aricanduva e Pirajussara. O Jardim Romano, que ficou mais de um mês ilhado em 2010 também esteve entre as prioridades.
De acordo com Elton Santa Fé Zacarias, secretário de Infraestrutura Urbana e Obras, o próximo prefeito vai encontrar projetos importantes prontos nesta área e com dinheiro em caixa para executá-los.
É o caso do córrego ponte baixa que fica na região sul da cidade de São Paulo, entre a estrada do M'Boi Mirim e o canal do Guarapiranga. "É uma obra que tem R$ 300 milhões garantidos pelo governo federal e deve custar cerca de R$ 400 milhões. Temos também o córrego do Sumaré, com dinheiro da Operação Urbana Água Branca e o córrego do cordeiro, que está em fase de licitação.
"A cidade não vai estar liberada das enchentes, mas vai estar melhor. Se cada um fizer a sua parte teremos uma cidade muito mais bem preparada. Avançamos bastante. Todos sabem. Quem conhece a cidade de São Paulo, sabe que ela tem jeito", diz o prefeito.
Apesar de Kassab se referir aos "avanços", dos R$ 678 milhões que foram reservados para a realização de obras contra enchentes, foram empenhados apenas R$ 291 milhões (43%) até novembro. Kassab disse que o maior problema para a não execução do orçamento está na "burocracia dos licenciamentos ambientais".
Na área de meio-ambiente, a Prefeitura cumpriu metas como o plantio de 800 mil árvores, a construção de dois novos viveiros de plantas, o monitoramento, por imagem, das áreas de proteção ambiental nas bacias Guarapiranga, Billings e Cantareira, a designação de 160 novos guardas ambientais no efetivo da Guarda Civil Metropolitana e fazer com que 100% da frota paulistana passasse pela inspeção veicular.
Das 27 intervenções de recuperação ambiental, a Prefeitura cumpriu 12, dos três parques urbanos na área da várzea do Tietê, um foi entregue, equanto a implantação da Estrada-Parque da Penha até o Itaim Paulista teve apenas a sua primeira etapa concluída, enquanto a segunda está em licitação.
Para a arquiteta Nina Orlow integrante do Grupo de Trabalho sobre Meio-Ambiente da ONG Nossa São Paulo, o governo Kassab apresentou avanços e realizou esforços para cumprir o Plano de Metas. "Isso já é uma avanço. Até a metade do governo parece que não caminhava nada, mas no final apresentou alguns resultados.
Ela disse que deve ser lembrado que um governo não se restringe só ao que ele comprometeu. "Foram feitas outras coisas que não constavam das metas. O plano deve ser visto como um balizador", disse ela.
Ela faz cíticas aos contratos de varrição de ruas, que ninguém sabe "como funciona". "Não há fiscais suficientes e os próprios moradores não sabem o que é que foi contratado para poder fiscalizar", diz.
Outro ponto que ela diz ter deixado a desejar é a coleta seletiva do lixo. "Foram instaladas várias lixeiras na cidade, mas a coleta seletiva não foi incentivada. Na política de resíduos sólidos, pouca coisa evoluiu também. Fonte e Foto: PORTAL TERRA
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