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ENCHENTES DO RIO DOS SINOS MOSTRAM A SOLIDARIEDADE HUMANA DE TRÊS HERÓIS



Heróis anônimos em meio a enchente Charles Dias/Especial
Valdomiro Maria, de 74 anos, com Anderson Souza, 25 anos e seu filho Andriel de 7Foto: Charles Dias / Especial

Heróis anônimos em meio a enchente

Três moradores do bairro Feitoria, em São Leopoldo, resgataram centenas de vizinhos que ficaram ilhados em decorrência da enchente do Rio dos Sinos


João Vitor Novoa
A expressão grave e triste dos milhares de moradores atingidos pela enchente do Rio dos Sinos, que perambulam pelas ruas da Feitoria, em São Leopoldo, é aliviada pela presença de três figuras do bairro que viraram heróis. O microempresário Celso dos Santos Correa, 46 anos, o chapeador Anderson de Souza, 25, e o pescador Valdomiro Antônio Maria, 64, se alternam, desde terça-feira, quando o rio transbordou, no resgate de moradores e ajudando-os na retirada dos poucos bens que sobraram de suas moradias. Eles afirmam terem resgatado mais de 100 pessoas cada um.

Pescador desde 1961, quando se instalou na margem do Sinos, Maria aprendeu a conviver com as rotineiras enchentes do rio. Sobrevivente das inundações de 1965 e 1968, o experiente pescador, conhecido como “Lambari”, pelos peixes graúdos da espécie que pescou a vida toda, diz que nenhuma provocou tanto horror como essa.

— Naquela época, o problema foi menor, porque quase ninguém morava aqui. Era eu e uns poucos apenas. As pessoas perderam tudo. Como eu morei 12 anos de frente para o rio e perdi, nas duas enchentes da década de 1960, tudo o que eu tinha, eu entendo o desespero dessas pessoas — observa Maria, que mora em um ponto não atingido pela água.

Ao perceber as dificuldades do amigo 39 anos mais velho em resgatar as pessoas com o seu barco a remo, Anderson Souza pegou emprestado do seu patrão um barco a motor, pediu licença do serviço e aprendeu a manejar o exemplar na marra, enquanto Maria dá as dicas. Embora tenha perdido boa parte de seus bens e “jogado fora” os R$ 17 mil investidos na reforma da residência onde mora com o filho de sete anos e com a esposa, o chapeador vem ajudando como pode os seus vizinhos.

— Nós estamos nessa correria há dois dias, eu mal dormi ou comi direito. A gente ajuda porque o pessoal perdeu tudo. Muitos compraram casas aqui porque as imobiliárias deram o aval, dizendo que nunca alagariam. Essas pessoas nem querem sair de casa, principalmente os mais idosos, mas nós insistimos até eles aceitarem. É perigoso por causa de doenças, cobras... — alerta Souza, apontando para uma cobra em um pátio no Loteamento São Geraldo II.

Em outro ponto do bairro, Celso dos Santos Correa sua com as remadas em seu barco de madeira. Elas foram fundamentais para que não ocorresse uma tragédia.

— Entrei na casa de uma família que estava com água no pescoço. Tinha quatro cachorrinhos boiando na água. Consegui resgatar todos com vida. Eu chorei quando vi aquela situação. Foi horrível — recorda.
http://zerohora.clicrbs.com.br

SAIBA MAIS:

Enchente no Vale do SinosDiário Gaúcho
Enchente no Vale do Sinos 30/08/2013 | 10h55 ... de São Leopoldo montou uma operação para agir junto à população afetada pela cheia do Rio dos Sinos.

Pessoas atingidas pela cheia serão vacinadas em São Leopoldo, RSGlobo.com
Pessoas atingidas pela cheia do Rio dos Sinos serão vacinadas e orientadas ... Pinheiros, Rio dos Sinos e São Miguel, tirando 8 mil pessoas de suas casas.

Total de desalojados por chuva no RS chega a 17,7 milDiário do Grande ABC
O levantamento diário feito pela Defesa Civil indica que a situação é mais grave no Vale do Rio dos Sinos. Em Novo Hamburgo, há 3 mil desalojados e em São ...

Nível dos rios dos Sinos, Paranhana e Caí segue baixando nos valesDiário de Canoas
Novo Hamburgo - O drama dos atingidos pela enchente na região ainda não tem data para acabar. Mas o alívio pode começar a vir a partir de agora, já que o ...

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TODOS OS 20 MUNICÍPIOS QUE VÃO RECEBER MÉDICOS ESTRANGEIROS TÊM DEFICIÊNCIA NO SANEAMENTO BÁSICO


Médicos e saneamento

"Se os quatro mil cubanos salvarem a vida de um brasileiro já terá valido a pena. Dos vinte municípios que vão receber os médicos estrangeiros, todos apresentam deficiência na coleta e no tratamento de esgoto e no fornecimento de água. A OMS estima que para cada US$ 1 investido em saneamento são economizados US$ 4 em saúde pública. Hoje, no Brasil, somente 48,1% dos esgotos são coletados e apenas 37,5% recebem algum tipo de tratamento. Para universalizar o saneamento no Brasil seria necessário investir R$ 302 bilhões nos próximos 20 anos. Pouco mais de R$ 15 bilhões por ano. Temos investido metade desse valor. Portanto, vamos precisar de 40 anos para chegar perto dos índices de coleta e tratamento registrados hoje em Cuba: 92%, segundo a Unicef", coluna de Agostinho Vieira O Globo, 29/8, Economia, Verde, 


Coluna publicada no Globo de hoje:

Há 56 anos, no dia 4 de setembro, a jovem negra Elizabeth Eckford, de 15 anos, tentava entrar na Little Rock Central High School, no estado de Arkansas, sul dos Estados Unidos. Uma escola reservada apenas para alunos brancos. Elizabeth chegou sozinha, não sabia que os outros oito negros que sonhavam estudar ali decidiram vir em grupo. Foi recebida com vaias, tentativas de agressão e insultos impublicáveis.

 A foto da corajosa estudante e, principalmente, a expressão de raiva no rosto dos adultos brancos que a receberam ficaram famosas. Correram o mundo. A imagem me veio à cabeça na segunda-feira, ao ver os médicos cubanos – grande parte deles negros – sendo vaiados e xingados quando chegavam a Fortaleza. A menina americana cumpria uma decisão da Suprema Corte dos EUA, que declarara ilegal a segregação de alunos negros. Os cubanos aceitaram um convite para prestar atendimento básico em áreas carentes. Convite recusado antes por brasileiros.

Diante da repercussão das vaias, os representantes do Sindicato dos Médicos do Ceará tomaram duas providências imediatas: culparam a imprensa e negaram tudo. Disseram que não houve racismo ou xenofobia. As vaias não eram para os cubanos, mas para os gestores do Ministério da Saúde. O problema é que estavam todos juntos. Ou seja, os berros de “escravo”, “escravo” eram para os servidores públicos. Outros médicos trataram de esclarecer logo que esse grupo não representa a categoria. Seria injusto julgar o todo pelas ações de uma parte.



É verdade. Os brancos que gritavam na porta da escola no Arkansas certamente não representavam todos os americanos. Mas Federação Nacional dos Médicos (Fenam) representa a categoria. E ela vem tentando impedir na justiça a contratação dos médicos estrangeiros. Argumenta questões trabalhistas, salariais e exige o revalida. Temas importantes a serem considerados, desde que tivéssemos o fundamental resolvido. Estamos falando de gente que não tem atendimento algum. Se os quatro mil cubanos salvarem a vida de um brasileiro já terá valido a pena.

É claro que o programa “Mais Médicos” não vai resolver o problema da saúde no país. Longe disso. Ele é muito maior. Não foi resolvido ou sequer devidamente enfrentando pelo governo Dilma, pelos dois do Lula, pelos dois do Fernando Henrique ou pelos militares. Faltam recursos. Mas falta, especialmente, gestão. Agora parece que teremos parte dos royalties do petróleo destinados para o setor e 40% do tal orçamento impositivo também. É bom, mas não resolve.

Assim como é bom o Programa Saúde da Família (PSF), mas ele precisa ser ampliado, levado a todos os cantos do país. Além disso, não são os médicos de família, sejam cubanos, argentinos, portugueses ou brasileiros, que vão enfrentar, sozinhos, algumas doenças graves como os ataques cardíacos, o câncer, a diabetes e os acidentes de trânsito. Precisamos de hospitais, equipamentos e gente bem treinada. Em 1988, o Congresso decidiu que a saúde seria um direito do cidadão e um dever do estado. Boa frase. Mas isso custa caríssimo e alguém precisa pagar a conta.

Por falar em conta cara e necessidades primárias, pedi para o Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil, levantar a situação do saneamento básico em algumas das cidades brasileiras que vão receber os médicos estrangeiros. Doenças causadas por sistemas inadequados de água e esgoto são uma das principais causas de morte no mundo. Não deu outra. Dos vinte municípios relacionados, todos apresentam deficiência na coleta e no tratamento de esgoto e no fornecimento de água.

Queimados, por exemplo, na Baixada Fluminense, recolhe apenas 40% do esgoto gerado pela população. Já o tratamento é zero e as perdas no fornecimento de água superam os 50%. A situação é muito parecida em cidades como Francisco Morato, em São Paulo, Alagoinhas, na Bahia, ou Cáceres no Mato Grasso. Com isso, continuam sendo comuns os casos de diarreia, cólera, giardíase, febre tifoide e infecção por E.coli, principalmente entre as crianças e os velhos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que para cada US$ 1 investido em saneamento são economizados US$ 4 em saúde pública. Hoje, no Brasil, somente 48,1% dos esgotos são coletados e apenas 37,5% recebem algum tipo de tratamento. Para universalizar o saneamento no Brasil seria necessário investir R$ 302 bilhões nos próximos 20 anos. Pouco mais de R$ 15 bilhões por ano. Temos investido metade desse valor. Portanto, vamos precisar de 40 anos para chegar perto dos índices de coleta e tratamento registrados hoje em Cuba: 92%, segundo a Unicef.



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30 de agosto de 2013

PROJETO "EU CAPIBARIBE: O RIO QUE TERMINA ONDE A CIDADE COMEÇA" VALORIZANDO O RIO DO RECIFE (PE)



Projeto busca resgatar importância 


do Rio Capibaribe para os recifenses

Diz a máxima pernambucana que o Rio Capibaribe se encontra ao Rio Beberibe, no Recife, para formar o Oceano Atlântico. Com tanta importância no imaginário social – e ainda nas artes produzidas em Pernambuco e no dia a dia das cidades -, o curso de água que nasce no município de Poção, no Agreste, está recebendo uma justa homenagem, em forma de projeto colaborativo. Produzido por fotógrafos, arquitetos, escritores, artistas, designers e geógrafos, o livro “Eu Capibaribe: o rio que termina onde a cidade começa” se encontra em processo de pré-venda, de maneira a financiar o todo do projeto.
Em 144 páginas, a publicação reúne fotos e relatos sobre rio que corta grande parte do Recife e cidades como São Lourenço da Mata, Limoeiro e Santa Cruz do Capibaribe. A intenção não é realizar uma obra que apenas aponte problemas ou que levante algum tipo de bandeira, mas mostrar o Capibaribe como um organismo vivo, essencial na configuração urbana e natural de Pernambuco. “Nós queríamos um livro de arte que fosse um recorte da realidade, que representasse como o rio é hoje. Temos uma variedade de pontos de vista para dar uma leitura prazerosa e não pessimista dos fatos. A gente acredita que, quando você olha para o rio, é mais fácil de se apaixonar. E, a partir do momento em que você se apaixona, é mais fácil você se envolver com ele”, contou, em entrevista ao G1, a designer Gisela Abad, uma das idealizadoras do projeto.
Nascida no bairro de Casa Forte, no Recife, Gisela conta que sua ligação afetiva com as águas do Capibaribe remetem à infância, quando, inclusive, acompanhou as épocas de cheias no Recife. “Morei muitos anos fora, e esse tempo, acho, me fez sentir ainda mais saudade. O rio, como diziam poetas e o escritor Anco Márcio [que também participa do projeto], é como um ser vivo cortando a cidade. Ele está presente o tempo inteiro. Se você passar a observar, é um rio que sempre muda de cor, que está vivo”, falou Gisela.
Apesar de toda a importância histórica e econômica que o Capibaribe traz ao Recife, a realidade na cidade ainda é de abandono. Nas margens do rio pela capital, não é difícil encontrar construções irregulares e outras que viram as costas para a paisagem natural. Para os idealizadores, a população do Recife precisa ter acesso a novos materiais, novas informações, para inverter a atual lógica urbana da cidade – a de se virar para a rua.
Projeto Colaborativo – O “Eu Capibaribe: o rio que termina onde a cidade começa” é construído de maneira colaborativa, uma espécie de “crowdfunding”, que é um tipo de financiamento coletivo. A venda funciona como uma espécie de consórcio, entre a Editora Caleidoscópio, de Abad, e o arquiteto e urbanista Márcio Erlich.
A modalidade de compra adotada é conhecida como “pre-tail”, que é a aquisição do produto quando ele ainda se encontra na fase de concepção e produção. Cada participante, além de adquirir a obra por um valor mais barato, terá seu nome no livro, em uma lista que fluirá pelo rodapé da obra. Os interessados devem acessar o site Eventick e pagar um valor de R$ 75.
A publicação conta com a participação especial de quatro fotógrafos: Eduardo Queiroga, Beto Figueiroa, Alexandre Severo e Maira Erlich. Ainda contribuem o escritor e professor Anco Márcio Tenório Vieira, o geógrafo Antônio Carlos de Barros Corrêa, e o arquiteto e urbanista Julien Chitunda, um belga-suíço radicado no Recife.
A publicação “Eu Capibaribe…” será lançada no dia 24 de novembro, data de aniversário do Capibaribe. Outras informações sobre o projeto podem ser adquiridas no perfil do projeto Facebook. (Fonte: G1)

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APROVADA A COBRANÇA DA ÁGUA NO PARANÁ - COMEÇA PELA INDÚSTRIA E GRANDES USUÁRIOS


rio

A partir do mês de setembro, aproximadamente 76 indústrias e grandes usuários que utilizam a água dos rios da Bacia do Alto Iguaçú e Afluentes do Alto Ribeira com finalidades comerciais, em seus processos de produção e operação, terão que pagar pelo uso da água.

Paraná vai cobrar água usada por indústrias e grandes usuários

Publicado em agosto 30, 2013 por  
O Conselho Estadual de Recursos Hídricos aprovou nesta quarta-feira (28) os mecanismos e valores da cobrança. O projeto piloto no Paraná abrange a bacia do Alto Iguaçu, na área que vai da Região Metropolitana de Curitiba até União da Vitória, localizada no Sul do Estado, incluindo 21 municípios em uma área de 5.870 quilômetros quadrados.
De acordo com a proposta, todas as indústrias que captam mais do que 1,8 litro de água por segundo – o que representa a captação aproximada de 75 mil litros de água por dia – para operação e produção, vão pagar pelo uso da água. Também passarão a pagar os usuários despejam efluentes tratados e as companhias de saneamento.
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, disse que o momento é histórico. “Vamos começar a cobrar dos grandes usuários que utilizam a água na bacia mais impactada pela poluição, que é a do Alto Iguaçu. Em contrapartida, vamos recompensar financeiramente proprietários e agricultores que preservam fontes de água e mananciais de abastecimento”, anunciou Cheida.
O Paraná será o primeiro estado da região Sul a instituir a cobrança pelo uso da água por esses grandes consumidores. A medida tem como objetivo principal educar a sociedade, dar um valor econômico para a água e com isso incentivar o seu uso racional.
VALORES – O valor que será pago é praticamente simbólico, R$ 0,01 centavo por metro cúbico de água captada diretamente nos rios. Para os grandes usuários que captam a água de poços ou aquíferos – as chamadas águas subterrâneas – o valor cobrado será de R$ 0,02 o metro cúbico. Pelo despejo de efluentes (líquidos resultantes de processos industriais) será cobrado R$ 0,10 pelo quilo de demanda biológica de oxigênio (DBO) lançado no rio.
“A principal mensagem que queremos passar com a cobrança é que a água passa a ter valor econômico, visando seu uso racional e a melhoria da sua qualidade com a redução do lançamento de efluentes e técnicas avançadas de tratamento de esgoto”, ressalta Cheida.
Os boletos de cobrança serão emitidos a todos os grandes usuários que possuem outorga – uma autorização que é concedida pelo Instituto das Águas do Paraná para uso da água de determinada fonte, com finalidade e prazo especifico.
Dados do Instituto das Águas do Paraná , autarquia da Secretaria do Meio Ambiente, informam que cerca de 4,2 mil usuários têm outorga para captar água ou despejar dejetos nos rios no Paraná.
“Quem vai pagar são aqueles que utilizam os recursos hídricos de forma significativa, retirando água dos rios ou de poços e lançando carga orgânica diretamente nos rios da bacia, tal como as indústrias, mineradoras e prestadoras de serviço de abastecimento urbano”, explicou o presidente do Instituo das Águas do Paraná, Márcio Nunes.
ARRECADAÇÃO – Márcio Nunes explica que a cobrança não é um imposto, mas uma remuneração pelo uso de um bem público. O preço foi fixado a partir de um pacto entre os usuários da água – grande parte formado pelas indústrias, a sociedade civil e o poder público que integram os Comitês de Bacia Hidrográfica. “Ou seja, para instituir esta cobrança, o Governo do Paraná cumpriu várias etapas e discutiu com a sociedade como ela seria feita. Um grande avanço”, completou Márcio.
A lei determina que 92,5% dos recursos advindos da cobrança pelo direito de uso da água sejam aplicados na bacia onde foi arrecadado, e 7,5% aplicados no custeio do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
A cobrança pelo uso da água na Bacia do Rio Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira vai arrecadar R$ 6 milhões por ano. O valor será destinado ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos, que terá uma conta exclusiva para cada Comitê de Bacia Hidrográfica. O Comitê de Bacias do Alto Iguaçu será responsável por aprovar os projetos para melhorias nos rios da Bacia.
O prefeito de São José dos Pinhais, Luiz Carlos Setim, comemora a iniciativa. “Em nossa cidade está um trecho do rio Iguaçu muito prejudicado pela poluição. Os recursos arrecadados poderão ser utilizados em projetos para melhoria da qualidade da água, para evitar ocupações irregulares e reduzir os níveis de poluiçãoBOLETIM ECODEBATEdo rio”, disse Setim.
PARANÁ – Todas as 12 bacias hidrográficas do Paraná deverão cobrar dos grandes usuários pelo uso da água. Agricultores serão isentos. A previsão de arrecadação é de R$ 20 milhões por ano e os recursos arrecadados só poderão ser investidos em ações para a recuperação das bacias hidrográficas em que são gerados.
A cobrança pelo uso da água é uma das ferramentas da política nacional e da política estadual de recursos hídricos, estabelecidA pela Lei 9.433, de 1997. No Brasil, a cobrança já está implantada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraíba e em rios de domínio de União, nas bacias hidrográficas do Piracicaba-Capivari-Jundiaí (PCJ), Paraíba do Sul, São Francisco.
Informe da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – PR, publicado peloEcoDebate, 30/08/2013
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Assim, pedimos que, se tiver interesse, assista às aulas indicadas neste e-mail e, no final, avalie a didática e dando uma nota para cada uma. Se possível, deixe também um comentário com suas críticas (positivas ou negativas) e sugestões.

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COMEÇOU NO RJ O FESTIVAL INTERNACIONAL FILMAMBIENTE 2013


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FilmAmbiente 2013: terceira edição do festival começa hoje no Rio

by Antonio Carlos Teixeira

Começa hoje na cidade do Rio de Janeiro a terceira edição do FilmAmbiente, um dos mais importantes festivais internacionais de cinema e audiovisual ambientais. 
Até a próxima quarta-feira, 5 de setembro, o carioca poderá assistir de graça a longas-metragens, curtas, documentários, animações e filmes de ficção que expõem e trazem para o debate questões ambientais, de sustentabilidade, saúde e o futuro da vida no planeta. 
Além dos filmes em competição (13 longas e 20 curtas), serão exibidas as mostras "Do DDT à Segurança Alimentar" - tema central desta edição; "Planeta Ultrajado" (com filmes que mostram impactos das ações humanas no planeta); "Será mesmo só ficção?" (que reflete as preocupações planetárias); e "Agir+Mudar" (que apresenta soluções diversas e criativas encontradas por comunidades ou indivíduos para combater problemas recorrentes). 
O festival também apresentará uma seleção de longas-metragens feita pelo National Film Board do Canadá.
Além das exibições no centro e na zona sul da cidade, a terceira edição o festival estará presente no Parque Ecológico de Madureira e na Arena Carioca Chacrinha, em Pedra de Guaratiba.

"Comunicaç​ão Ambiente Sustentabi​lidade"

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QUEIMADA PODE NÃO TER SIDO A CAUSA DO APAGÃO NO NORDESTE

É 'precipitado' atribuir apagão a queimada no Piauí, afirma Ibama
Funcionário diz que só laudo técnico pode identificar causa do blecaute que afetou Nordeste e PR
Especialista afirma que causa pode ter sido outra, mas investigação para determiná-la ainda pode demorar
(YALA SENA)COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM TERESINA
Um dia após o Planalto atribuir o apagão que atingiu anteontem o Nordeste e parte do Paraná a uma queimada no interior do Piauí, o Ibama no Estado disse ontem que a conclusão é "precipitada".

Segundo o superintendente do órgão ambiental federal no Piauí, Manoel Castro, só um laudo técnico poderá vincular o incêndio ao blecaute.

Anteontem, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a origem do problema foi um incêndio em uma fazenda em Canto do Buriti (PI) que atingiu linhas de transmissão que interligam os sistemas Sudeste/Centro-Oeste com o Nordeste.
As declarações de Lobão se basearam em informações do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), afirmou o ministério.

De acordo com o Ibama no Piauí, o incêndio foi pequeno e nem chegou a ser registrado no satélite que identifica pontos de fogo no Estado.
O órgão trabalha com três hipóteses para a origem do fogo: ação criminosa de caçadores de animais, queimadas para limpeza de terrenos e fogo incidental. Um laudo deve ficar pronto em 30 dias.

A fazenda Santa Clara, origem do fogo, é área-símbolo do fracasso do projeto de "biodiesel social" das gestões do PT no Planalto, conforme revelou a Folha anteontem.
Ali o governo Lula anunciou, em 2005, projeto de produção de mamona por agricultores familiares, matéria-prima que abasteceria usina de produção de biodiesel.
A empresa responsável abandonou o projeto em razão da baixa produtividade da mamona.
Novos focos de fogo atingiram a fazenda ontem, mas foram controlados.

CURTO-CIRCUITO

Para o professor de engenharia elétrica da Coppe/UFJR, Djalma Falcão, um curto-circuito em linhas de transmissão causado pelo calor é um fato que pode ocorrer normalmente. O que não pode acontecer é isso levar ao desligamento de todo um sistema que atende vários Estados.

Segundo ele, o desligamento total do abastecimento que o Nordeste recebe do Sistema Interligado Nacional pode indicar que houve outra causa, mas que pode demorar para ser determinada pela investigação.
Entre as hipóteses cogitadas por Falcão, estão "falha na proteção, falha humana e obras que deveriam ter sido feitas e não foram".

Ele descartou relação com o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, mas lembrou que, por causa da seca, todas as térmicas do país estão ligadas por muito mais tempo do que o sistema está habituado.
"Com isso, a operação é diferente da usual, o que pode ter enfraquecido o sistema."

Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, diz que não há nada de excepcional no acidente de quarta-feira, "que pode ocorrer em qualquer lugar do mundo".


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