DIGA NÃO ÀS ENCHENTES é uma campanha permanente do blog, que no segundo semestre de cada ano, desde 2008, busca orientar as comunidades onde ocorrem costumeiramente enchentes, alagamentos, deslizamentos, desmoronamentos, quedas de barreiras e outras ocorrências nas áreas invadidas nas várzeas dos rios, ribeirões, córregos e valetas de águas pluviais, bem como nas áreas de risco e de alto risco nas encostas de morros, nas periferias das cidades.
Também buscamos incentivar as ONGs, Grupos ecológicos, redes e fóruns ambientais, blogs e sites, mídia em geral para que cobrem da DEFESA CIVIL, das Secretarias de Serviços e dos Senhores Prefeitos Municipais, para que programem e realizem, antes do período das chuvas intensas de verão, MUTIRÕES E AÇÕES DE LIMPEZA para evitar as desagradáveis e prejudiciais acidentes decorrentes das fortes chuvas e temporais.
Também sugerimos às comunidades que façam cópias e distribuam CARTILHAS DE DEFESA CIVIL para as populações em áreas de risco, orientando-as a tomar atitudes prévias visando evitar transtornos, perdas, desabrigados, acidentes e até mortes durante o período das chuvas intensas de verão. Alguns GRUPOS RELIGiOSOS nos ajudam na produção das cópias e distribuição das mesmas em áreas de risco.
Durante a Campanha postamos diversos artigos de especialistas sobre os problemas e soluções que as comunidades podem e devem tomar para evitar ou minimizar os graves problemas desse período, como este primeiro, do Eng. Júlio Cerqueira César Neto, sobre as enchentes na região metropolitana de São Paulo.
CORRIDA CONTRA O TEMPO
Essa publicação aborda o importante problema das enchentes na região metropolitana de São Paulo com matéria fornecida exclusivamente pelo governo do estado.
-Acredito que a publicação atenderia melhor aos leitores da revista se incluísse contrapontos à posição do governo. Como está se confunde com a propaganda oficial.
Esperava que a matéria viesse com a posição do governo sobre as soluções que pretende dar ao grave problema. Apresenta uma série de entrevistas com membros do governo e técnicos de empresas privadas a ele ligadas informando apenas sobre vários aspectos dos trabalhos em curso para revisão e atualização do Plano de Macrodrenagem da região – PDMAT-3. O Plano se encontra em fase final de conclusão.
-Nem sempre as informações apresentam coerência: por exemplo, o Superintendente do DAEE informa que a vazão de restrição do Tietê no Cebolão, fixada em 1.048 m³/seg em 1.998 por ocasião do PDMAT-1 e mantida até hoje será ampliada para 1.800 m³/seg,razão pela qual o governo paulista tem pela frente o espinhoso desafio de definir investimentos prioritários em obras físicas que permitam controlar as futuras enchentes no Tietê e seus principais afluentes.
Mais adiante informa que o DAEE já construiu 30 piscinões, está construindo mais 8 ( R$ 2,5 bilhões), está, no momento licitando uma PPP para construir mais 7 e fazer a operação e manutenção dos 45 durante 20 anos com custo previsto de R$ 4,65 bilhões.
? Como vai ser se daqui a pouco o PDMAT-3 termina concluindo que aquelas obras físicas previstas pelo Superintendente por causa da ampliação da vazão de restrição não passarem pela construção de piscinões?
- Entrevista com o engenheiro Aluisio Pardo Canholi diretor da firma projetista Hidrostudio que foi o mentor da introdução do uso de piscinões na região metropolitana para resolver o problema das enchentes há 20 anos atrás e conseguiu convencer o DAEE e a Prefeitura da Capital de que deveria ser a única solução a ser empregada .dai em diante. E assim o foi até os nossos dias.
A entrevista:
- a construção de piscinões apresenta os seguintes problemas
Inexistência de áreas físicas para implantação;
Exige manutenção constante e onerosa;
Não resolve o problema em ruas abaixo do nível do canal principal;
Não resolve o problema do assoreamento do Tietê e Pinheiros;
Em conseqüência os piscinões só devem ser indicados em casos bastante específicos.
Mais adiante:
Não há a menor dúvida que a cidade de São Paulo e a região metropolitana precisam de piscinões.
Respondendo à criticas de que nesses últimos 20 anos foram construídos mais de 50 piscinões e a freqüência e intensidade das enchentes piorou muito:
A nossa metrópole precisa de mais de 100 piscinões e só se pode esperar melhora das enchentes quando todos estiverem construídos e em operação
Com base no que ocorreu até hoje vamos continuar inundados por mais 20 anos
Os custos dos piscinões
Aproveitarei a oportunidade para chamar a atenção para essa alternativa de solução do nosso problema de enchentes. Com base nos valores apresentados na matéria e relativos à licitação da PPP, e considerando um período de operação de 40 anos a conta não fica por menos de R$ 25 bilhões. Observe-se que a operação terá de continuar após esses 40 anos.
Para permitir a comparação a ampliação dos 42 Km do Tietê custaram R$ 1,7 bilhões e a proposta em pauta do engenheiro Winston Kanashiro de rebaixamento de 5m em todo o sistema ficará em torno de apenas R$ 7 bilhões com as vantagens adicionais não só de apresentar melhorias das enchentes desde o inicio da sua construção (não precisa esperar mais 20 anos) como também reduzirá bastante os custos com o desassoreamento.
SP 29/07/2013
Julio Cerqueira Cesar Neto
55 11 36669924 - 55 11 99137065
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