Peixe-boi marinho sobre os cuidados da Equipe do IBAMA e ICMBio Foto: Dilvulgação ICMBio |
O animal foi posto sob os cuidados
temporários da brigada de incêndios da estação ecológica, orientados via
telefone pelo gestor da unidade de conservação sobre os procedimentos a
serem tomados para sua segurança.
Apesar do nome, o peixe-boi é um mamífero aquático, e encontra-se na lista vermelha de espécies em extinção pela União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais - IUCN, dada à forte pressão provocada pela caça e pela perda de habitats, a partir da destruição das áreas de manguezais e comprometimento dos rios e estuários. O litoral do Amapá é uma das poucas regiões que mantém preservados esses ambientes, e, por isso, ainda há forte ocorrência da espécie.
Observou-se que se trata de um animal bastante jovem, com cerca de 1,1 metro de comprimento e 19 quilogramas, e aparentemente, deva ser da espécie peixe-boi marinho (Trichechus manatus manatus), embora ocorra casos de hibridismo na região, pela presença do peixe-boi amazônico (Trichechus inunguis), o que dificulta a decisão sobre o melhor tratamento a ser dado nesse caso. Um animal adulto da espécie marinha pode chegar a 4 metros de comprimento e da espécie amazônica alcança até 3 metros.
As especialistas concluíram que o espécime possui poucos meses de vida, e ainda requer amamentação e cuidados com sua saúde, para só então proceder à soltura, após longo processo de reabilitação. Tudo indica que o animal deva ter se perdido da mãe, seja devido às fortes marés ocorridas na semana passada ou pela mesma ter sido vítima de caça, entre outras possibilidades.
Por meio do REMANOR, através do apoio da oceanógrafa Míriam Marmontel, Líder do Grupo de Pesquisas em Mamíferos Aquáticos Amazônicos, do Instituto Mamirauá, identificou-se um cativeiro (em ambiente natural) que oferece condições adequadas para reabilitação do peixe-boi na ilha do Marajó. Essa instalação é está sob a responsabilidade do IBAMA/Pará, em parceria com a Reserva Extrativista (RESEX) de Soure/PA, GEMAM/Museu Emílio Goeldi, Prefeitura de Salvaterra e comunidade local. O Instituto Mamirauá disponibilizou recursos financeiros para o transporte aéreo, tão logo seja dada autorização pelo IBAMA/AP, que hoje se encontra como responsável pelo espécime.
O objetivo é que após o reestabelecimento do animal, o mesmo seja devolvido ao Amapá, para soltura e monitoramento na região onde fora encontrado. Estima-se que isso deva ocorrer num período de 1 a 2 anos, a depender da resposta do animal ao processo de reabilitação. Dada as circunstâncias em que o peixe-boi foi encontrado, os brigadistas deram-lhe o nome de “Vitor Maracá”, referindo-se ao masculino de “Vitória” pelo resgate bem sucedido, e Maracá, em alusão à área protegida da qual são responsáveis, onde há grande ocorrência da espécie.
Ao saber da ocorrência do encalhe, o chefe da unidade de conservação,
Iranildo Coutinho, entrou em contato com a pesquisadora MSc. Danielle
Lima, que é representante do Instituto de Pesquisas Científicas do
Estado do Amapá (IEPA) na Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do
Norte do Brasil (REMANOR) e com a veterinária Sandra Aparecida Rameiro,
do Centro de Triagem de Animais Silvestres - CETAS/IBAMA/AP, que
passaram as orientações iniciais, realizaram os atendimentos
emergenciais e acompanharam o transporte do peixe-boi para a cidade de
Macapá, no dia 15 de setembro, para o devido tratamento no
CETAS/IBAMA/AP.
Apesar do nome, o peixe-boi é um mamífero aquático, e encontra-se na lista vermelha de espécies em extinção pela União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais - IUCN, dada à forte pressão provocada pela caça e pela perda de habitats, a partir da destruição das áreas de manguezais e comprometimento dos rios e estuários. O litoral do Amapá é uma das poucas regiões que mantém preservados esses ambientes, e, por isso, ainda há forte ocorrência da espécie.
Observou-se que se trata de um animal bastante jovem, com cerca de 1,1 metro de comprimento e 19 quilogramas, e aparentemente, deva ser da espécie peixe-boi marinho (Trichechus manatus manatus), embora ocorra casos de hibridismo na região, pela presença do peixe-boi amazônico (Trichechus inunguis), o que dificulta a decisão sobre o melhor tratamento a ser dado nesse caso. Um animal adulto da espécie marinha pode chegar a 4 metros de comprimento e da espécie amazônica alcança até 3 metros.
As especialistas concluíram que o espécime possui poucos meses de vida, e ainda requer amamentação e cuidados com sua saúde, para só então proceder à soltura, após longo processo de reabilitação. Tudo indica que o animal deva ter se perdido da mãe, seja devido às fortes marés ocorridas na semana passada ou pela mesma ter sido vítima de caça, entre outras possibilidades.
Por meio do REMANOR, através do apoio da oceanógrafa Míriam Marmontel, Líder do Grupo de Pesquisas em Mamíferos Aquáticos Amazônicos, do Instituto Mamirauá, identificou-se um cativeiro (em ambiente natural) que oferece condições adequadas para reabilitação do peixe-boi na ilha do Marajó. Essa instalação é está sob a responsabilidade do IBAMA/Pará, em parceria com a Reserva Extrativista (RESEX) de Soure/PA, GEMAM/Museu Emílio Goeldi, Prefeitura de Salvaterra e comunidade local. O Instituto Mamirauá disponibilizou recursos financeiros para o transporte aéreo, tão logo seja dada autorização pelo IBAMA/AP, que hoje se encontra como responsável pelo espécime.
O objetivo é que após o reestabelecimento do animal, o mesmo seja devolvido ao Amapá, para soltura e monitoramento na região onde fora encontrado. Estima-se que isso deva ocorrer num período de 1 a 2 anos, a depender da resposta do animal ao processo de reabilitação. Dada as circunstâncias em que o peixe-boi foi encontrado, os brigadistas deram-lhe o nome de “Vitor Maracá”, referindo-se ao masculino de “Vitória” pelo resgate bem sucedido, e Maracá, em alusão à área protegida da qual são responsáveis, onde há grande ocorrência da espécie.
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