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28 de outubro de 2013

EMPRESÁRIOS E USUÁRIOS DAS BACIAS DO PCJ PREOCUPADOS COM A RENOVAÇÃO DA OUTORGA DO SISTEMA CANTAREIRA (SP)


25.10.13 

DISPONIBILIDADE HÍDRICA 

DAS BACIAS PCJ E 

RENOVAÇÃO DA 

OUTORGA DO SISTEMA 

CANTAREIRA PREOCUPAM

eMPRESÁRIOS DA REGIÃO


Geral

A oferta de água para o setor industrial nas Bacias PCJ e os desdobramentos da renovação da outorga do Sistema Cantareira – que influenciará as vazões de importantes rios da região – causa preocupação no setor industrial. No último dia 23 de outubro, o Consórcio PCJ foi convidado pela AMCHAM (American Chamber of Commerce for Brazil), a Câmara Americana de Comércio, a participar de encontro do Comitê de Sustentabilidade da associação na cidade de Campinas, no Hotel Royal Palm Residence, para esclarecer o funcionamento do Sistema Cantareira e seus reflexos para a Bacia, além de atentar sobre a necessidade de ampliação da oferta hídrica para o abastecimento público, industrial e rural.
A apresentação foi feita pela equipe técnica do Consórcio PCJ que esteve presente ao evento com o secretário executivo, Francisco Lahóz, o gerente técnico, Alexandre Vilella, a gerente de sensibilização e gestão, Andréa Borges, e a coordenadora de projetos e responsável pelo Grupo das Empresas, Ligia Cepeda.
Durante o encontro, foi exibido o vídeo “Sistema Cantareira – Compartilhando Desafios” (clique aqui e assista-o), produzido no início do ano para as capacitações da Semana da Água 2013, e causou bastante interesse por parte dos representantes de importantes empresas e multinacionais que possuem operações na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e nas Bacias PCJ.
“A indústria avalia o potencial de consumo do Brasil ao decidir instalar uma planta aqui, mas quando os técnicos vêm para cá descobrem que não tem água. Como dar prosseguimento ao projeto?”, externou Thomas Reach, da RC Invest.
Os técnicos do Consórcio informaram que além da ampliação das vazões do Cantareira para a região serão necessárias atuações em duas frentes essenciais: forte combate às perdas nos serviços de abastecimento e na construção de novos reservatórios.
O secretário executivo deixou os presentes informados sobre a situação da construção dos reservatórios em Amparo (SP), no Rio Camanducaia, em Pedreira (SP), no Rio Jaguari, e no município de Salto, no Ribeirão Piraí. Lahóz ainda comentou sobre os resultados dos estudos da Macrometrópole, que pretende encontrar 60m3/s até 2035. “É possível ampliar em até 30m3/s essa demanda por meio de obras, como barragens de armazenamento de água, os outros 30m3/s serão conseguidos por meio da redução do desperdício de água nos serviços de abastecimento e com investimentos em Educação Ambiental”, esclareceu Lahóz.
Os representantes da indústria se mostraram preocupados com a oferta de água para o futuro e declararam interesse em ajudar e contribuir na busca por soluções. “Na questão sobre as perdas hídricas possuímos tecnologia e conhecimento que podemos compartilhar”, disse David Machado, da empresa Scholle.
A conscientização da população sobre o uso racional de água também foi levantado pelos empresários como central para o processo. “É incrível o desperdício de água que se vê. Por exemplo, estive em Israel e me chamou a atenção como os carros lá são empoeirados. Lá se chove muito pouco e por isso não há a cultura de lavar carros. Já aqui no Brasil, ao menos uma vez por semana as pessoas lavam os seus veículos”, comentou Daniel Laks, da Kraton Polymers.
O papel do Sistema Cantareira na oferta hídrica tanto para as Bacias PCJ como para a do Alto Tietê deixou os empresários apreensivos o que levou a presidente do Comitê de Sustentabilidade da AMCHAM, a representante da empresa Avery Dennison, Camila Benedetti, a indicar que o comitê fizesse uma manifestação formal sobre o caso junto aos órgãos gestores.
Membro da AMCHAM, a empresa consorciada Nívea, por meio do seu representante Igor Oliveira, sugeriu que Câmara apoiasse a proposta de renovação da outorga do Sistema Cantareira, elaborada pelo Consórcio PCJ, devido ao prazo de entrega de manifestações formais ao Comitê PCJ, que vence no próximo dia oito de novembro.  “O Consórcio possui essa visão de equilíbrio entre as Bacias PCJ e do Alto Tietê”, disse Oliveira.
Ficou acordado que todas as sugestões relatadas no encontro serão encaminhadas para a sede da AMCHAM em São Paulo.
Fonte: Assessoria de Comunicação - Consórcio PCJ


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