Comunidade participará na elaboração
do Plano de Saneamento Básico
Umuarama - A comunidade será ouvida, nas próximas semanas, para dar sua contribuição na elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico.
Umuarama foi dividida em quatro regiões e terá encontros organizados pelos agentes comunitários, de saúde e da Assistência Social. Além disso, haverá reuniões específicas com áreas onde os fatores ambientais têm maior impacto, como o Parque Jabuticabeiras e proximidades (onde estão as nascentes do rio Piava, onde é captada 100% da água consumida pela população), Jardim São Cristóvão (onde estão os tanques de tratamento de esgoto) e áreas com baixo índice de desenvolvimento humano – Parque Laranjeiras, Jardim Iguaçu e entorno dos córregos Mimosa e Pinhalzinho.
Estas foram algumas das definições de reunião na tarde desta sexta-feira, 24, no Centro da Juventude, envolvendo quatro secretários municipais, equipes das secretarias e os agentes. As considerações, sugestões e cobranças da comunidade serão feitas nos encontros previstos para fevereiro. Em março, o Plano de Saneamento Básico – uma exigência do governo federal – receberá os últimos ajustes e será apresentado à Câmara, para aprovação.
A reunião foi aberta pelo vice-prefeito e secretário do Planejamento Urbano, Sérgio Frederico, e contou com a condução do secretário da Agricultura e Meio Ambiente, Antônio Carlos Favaro, e da secretária da Assistência Social, Marcela Laino Verrilo. Participou ainda o secretário municipal da Saúde, Luiz Alberto Haiduk. Frederico lembrou que o Plano de Saneamento é parte importante do Plano Diretor de Umuarama, que está sendo atualizado e conta com mudanças importantes em fase final de elaboração.
“Precisamos saber o que pensa a comunidade sobre as condições de saneamento de Umuarama, tanto atualmente quanto o que se espera para o futuro”, disse o vice-prefeito. Ele lembrou que o plano envolve galerias pluviais, captação e tratamento de água e esgoto, coleta e destinação de lixo, limpeza de ruas, avenidas e terrenos sem construção, entre uma série de fatores. “Por isso, é importante o envolvimento da sociedade, que vai nos ajudar a estabelecer metas para as próximas décadas e também se comprometer com o cumprimento do plano e a fiscalização”, completou Frederico.
Luiz Haiduk pediu o envolvimento dos agentes de saúde, ambientais e de endemias, que têm contato direto com a população, para convencê-la a participar das reuniões, “pois é de grande importância a participação da sociedade na definição das metas, já que é comunidade que sente no seu dia a dia os problemas de saneamento e meio ambiente”, disse o secretário da Saúde. Marcela Laino disse que os agentes também devem opinar, avaliando a situação atual e dando sugestões para melhorar o plano. “Vocês estão em contato direto e diário com a comunidade, portanto sabem o que as pessoas pensam sobre o saneamento e podem contribuir com as discussões, além de ajudar na mobilização da sociedade”, afirmou.
O secretário da Agricultura e Meio Ambiente informou que o prefeito Moacir Silva determinou a constituição de dois grupos para elaborar o Plano de Saneamento Básico – um executivo e outro consultivo, ampliando o campo de discussão. Lembrou que o plano é exigência do governo federal, determinante para a liberação de recursos públicos para obras de infraestrutura no setor – como ampliação das redes de água, esgotos, estações de tratamento e galerias. “Sem o plano, corremos o risco de perder acesso a importantes programas do governo e termos que resolver nossos problemas de saneamento por conta própria”, afirmou Favaro.
FATORES
O plano é dividido em quatro subsetores – coleta, tratamento e distribuição de água potável; coleta e tratamento de esgoto; coleta e destinação de resíduos sólidos (lixo); e galerias pluviais. “Devemos conhecer a visão crítica da população, saber o que pensa nossa comunidade e o que ela espera para o futuro. Surgem problemas com a expansão urbana, como o despejo das galerias que contamina nascentes, uma vez que a tubulação recebe lixo que a própria população joga nas ruas.
Devemos discutir se a instalação de esgotos deve ser obrigatória, na aprovação de novos loteamentos, e também a ampliação da captação no rio Piava, uma vez que com o crescimento populacional a Sanepar estima que o volume de água será suficiente apenas até 2017”, acrescentou.
Resumindo, o secretário Favaro avalia que a população precisa participar para apontar os problemas, contribuir com soluções e o mais importante, se engajar na fiscalização e no cumprimento das metas, que serão fixadas no Plano de Saneamento Básico. “Poderíamos contratar alguma empresa e fazer o plano de forma unilateral, 'enlatado', mas o prefeito Moacir Silva preferiu abrir a discussão e chamar a comunidade para participar, mesmo com o tempo curto para a aprovação. Portanto, as discussões precisam ser agilizadas e com ampla participação da sociedade”, finalizou.
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