Lançado nesta terça-feira (25/02), no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília-DF, o terceiro volume do livro “Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educadores”,
reúne uma coletânea de artigos e experiências sob a ótica de diferentes
autores, tendo a Educação Ambiental como ponto de conexão. Um dos
textos aborda mais diretamente a temática hídrica “Inquietudes e caminhos para uma governança democrática e sustentável da água”,
apontando para a necessária incorporação e o fortalecimento das
perspectivas ecossistêmica e participativa das políticas de recursos
hídricos. Organizada por Luiz Antonio Ferraro Junior, a publicação é
fruto da parceria do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação
Ambiental (PNEA), composto pelos Ministérios do Meio Ambiente e da
Educação, com o apoio da Itaipu Binacional, e já encontra-se disponível
para download (baixe aqui).
SAIBA MAIS:
Terceiro volume da série traz artigos que servem de inspiração e qualificação
TINNA OLIVEIRA (Ascom/MMA)
“A
educação tem que incluir duas novas dimensões: a do cuidado e da
responsabilidade”, instigou frei Leonardo Boff, um dos autores do
terceiro volume da publicação colaborativa “Encontros e Caminhos”,
coletânea de artigos sobre temas socioambientais lançada nesta
terça-feira (25/02), na Câmara dos Deputados, em Brasília. O livro traz
vários artigos e experiências de um grupo renomado de educadores.
Boff
discorreu sobre os atuais desafios e problemas enfrentados pelo
planeta. Citando “eventos extremos”, como o aquecimento global e a
devastação da biodiversidade, defendeu que a educação ambiental é uma
das portas de entrada mais importante para o tema ecológico e para uma
transformação social. “O destino comum nos conclama a um novo começo e
isso requer uma nova mente, um novo coração e uma nova visão das
coisas”, afirmou, chamando a atenção para a responsabilidade coletiva e
um novo modo de vida realmente sustentável.
REVOLUÇÃO
A
socióloga e militante feminista Moema Viezzer também corroborou que o
homem precisa se colocar como parte da natureza e trabalhar em prol de
um mundo mais igualitário. “A grande revolução da educação é quando
todos nós nos consideramos aprendizes e educadores”, disse. Em seu
artigo, que também faz parte do livro, aborda as relações de gênero
associadas à educação socioambiental.
A roda de conversa do
lançamento do livro também contou com a participação do psicólogo
Ricardo Burg, que escreveu sobre a questão indígena, do ambientalista
Franklin de Paula Júnior, que falou sobre governança hídrica, e da
gerente da Divisão de Educação Ambiental na Itaipu Binacional Silvana
Vitorassi que mostrou o programa de educação ambiental da empresa.
A publicação é fruto da parceria do Órgão Gestor da Política Nacional
de Educação Ambiental (PNEA), composto pelos Ministérios do Meio
Ambiente e da Educação, com o apoio da Itaipu Binacional. Na ocasião, o
diretor do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz, também
lançou a quarta edição do livro do Programa Nacional de Educação
Ambiental, formada por marcos legais e normativos. Em breve, os livros
estarão disponíveis no site do MMA.
Foto: Paulo de Araújo - Ascom/MMA
excelente post!
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