Projeto de transposição do São Francisco para o Piauí teve que ser refeito
quarta, 05 de fevereiro de 2014
Por Rômulo Rocha- Governador Wilson Martins (PSB) chegou a ser avisado pelo ministro da Integração, Fernando Bezerra, de que a idéia inicial, a elaboração de um anteprojeto orçado em cerca de R$ 6,5 bilhões, era inviável.
A bancada federal do Piauí e técnicos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) discutiram nesta quarta-feira (5) o que deve prevê o edital para contratação do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental do Eixo-Oeste do Rio São Francisco para fins de Regime Diferenciado de Contratação.
Segundo o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, o estudo será necessário para que se analise a viabilidade de integração entre as bacias de Petrônio Portela e as bacias de Jenipapo e Pedra Redonda. As duas primeiras seriam abastecidas pelo Rio Piauí e a última pelo Rio Canidé. Estes, por sua vez, seriam alimentados por um braço do rio São Francisco.
O estudo também servirá para analisar a viabilidade das bacias do Gurguéia, Itaueira, Canidé e Piauí. “É necessário saber o quanto é preciso de água ou o quanto tem disponível para se ter a plena certeza do quanto será necessário para abastecer a fronteira seca do Piauí”, explicou Vaz. “Nós teremos que analisar a inclusão da água existente no subterrâneo, a vinda do São Francisco e a da bacia do Gurguéia”, complementou.
- Membros da bancada federal do Piauí com o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, e técnicos da Companhia. (Foto: Rômulo Rocha).
Concretizada, a obra beneficiaria 800 mil pessoas do Sul do estado, segundo Elmo Vaz. Ainda segundo o presidente, a idéia inicial teve que ser refeita após críticas internas. “Com isso os gastos previstos estão sendo reduzidos da casa dos R$ 5 a R$ 6,5 bilhões para R$ 1,5 a R$ 2 bilhões, para que ele se torne viável”, falou.
Na última reunião que ocorreu para tratar sobre o assunto, ainda em 2013, o deputado Júlio César (PSD) chegou a questionar a complexidade da obra, e usou a vazão de toda a transposição do Rio São Francisco, de cerca de 170 metros cúbicos por segundo, para justificar que o projeto destinado a beneficiar o Piauí dificilmente sairia do papel. Isso porque à época, a Agência Nacional de Águas (ANA) havia autorizado somente o teto de 26 metros cúbicos por segundo. “Sendo que o rio São Francisco a cada dia diminui sua vazão”, argumento o parlamentar.
Hoje, o presidente da Codevasf, reconheceu o equívoco e disse que recebeu críticas até do ministro da Integração Nacional. Confessou também que teve que repensar a ideia inicial e contratar um estudo de viabilidade para analisar se um braço do rio São Francisco atende às necessidades do semiárido piauiense, que tem os municípios de Paulistana e de São Raimundo Nonato como os dois mais castigados pela seca.
O estudo está orçado em R$ 21 milhões e segundo os membros da equipe técnica da Codevasf responsável pelo projeto, da contratação do estudo até a licitação para realização da obra, o prazo mínimo é de um ano e meio.
Abraços, Abraços, projeto nadaNo dia 24 de setembro do ano passado, a bancada do Piauí chegou a se reunir com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. No encontro, presente o governador Wilson Martins. A notícia de que o estudo iria ser feito foi publicada pelo governo estadual em seu site oficial e ganhou no outro dia manchetes em sites e jornais do estado. Principalmente nos governistas do momento, que são quase todos.
Concretizada, a obra beneficiaria 800 mil pessoas do Sul do estado, segundo Elmo Vaz. Ainda segundo o presidente, a idéia inicial teve que ser refeita após críticas internas. “Com isso os gastos previstos estão sendo reduzidos da casa dos R$ 5 a R$ 6,5 bilhões para R$ 1,5 a R$ 2 bilhões, para que ele se torne viável”, falou.
Na última reunião que ocorreu para tratar sobre o assunto, ainda em 2013, o deputado Júlio César (PSD) chegou a questionar a complexidade da obra, e usou a vazão de toda a transposição do Rio São Francisco, de cerca de 170 metros cúbicos por segundo, para justificar que o projeto destinado a beneficiar o Piauí dificilmente sairia do papel. Isso porque à época, a Agência Nacional de Águas (ANA) havia autorizado somente o teto de 26 metros cúbicos por segundo. “Sendo que o rio São Francisco a cada dia diminui sua vazão”, argumento o parlamentar.
Hoje, o presidente da Codevasf, reconheceu o equívoco e disse que recebeu críticas até do ministro da Integração Nacional. Confessou também que teve que repensar a ideia inicial e contratar um estudo de viabilidade para analisar se um braço do rio São Francisco atende às necessidades do semiárido piauiense, que tem os municípios de Paulistana e de São Raimundo Nonato como os dois mais castigados pela seca.
O estudo está orçado em R$ 21 milhões e segundo os membros da equipe técnica da Codevasf responsável pelo projeto, da contratação do estudo até a licitação para realização da obra, o prazo mínimo é de um ano e meio.
Abraços, Abraços, projeto nadaNo dia 24 de setembro do ano passado, a bancada do Piauí chegou a se reunir com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. No encontro, presente o governador Wilson Martins. A notícia de que o estudo iria ser feito foi publicada pelo governo estadual em seu site oficial e ganhou no outro dia manchetes em sites e jornais do estado. Principalmente nos governistas do momento, que são quase todos.
- Assinatura da autorização do edital para a contratação de serviços de elaboração de estudo de viabilidade técnica. No ato o governador Wilson Martins e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. Este ato não valeu. Já os gastos com deslocamento, comida e passagens, divulgação e tempo...estes sim foram de verdade (Foto: Rômulo Rocha).
No entanto, a idéia mostrou-se inviável, cara, e insustentável perante aqueles que mandam no cofre do governo federal. Com isso o ministro Fernando Bezerra ligou para o governador Wilson Martins e disse que a proposta não havia sido aprovada. E que os técnicos iriam se debruçar para encontrar uma solução para levar água para o semi-árido do Piauí. Uma linha sequer foi divulgada.
Nas coxasO fato aconteceu porque a 'idéia' do projeto foi anunciada sem que houvesse um estudo técnico, embasado e confiável. Resultado do impropério: mais tempo para levar água ao semi-árido. O que reforça a velha máxima de que no Brasil se leva mais tempo discutindo a obra do que o projeto e de como ele pode ser viabilizado. Ao contrário do que faz outros países, os desenvolvidos.
No entanto, a idéia mostrou-se inviável, cara, e insustentável perante aqueles que mandam no cofre do governo federal. Com isso o ministro Fernando Bezerra ligou para o governador Wilson Martins e disse que a proposta não havia sido aprovada. E que os técnicos iriam se debruçar para encontrar uma solução para levar água para o semi-árido do Piauí. Uma linha sequer foi divulgada.
Nas coxasO fato aconteceu porque a 'idéia' do projeto foi anunciada sem que houvesse um estudo técnico, embasado e confiável. Resultado do impropério: mais tempo para levar água ao semi-árido. O que reforça a velha máxima de que no Brasil se leva mais tempo discutindo a obra do que o projeto e de como ele pode ser viabilizado. Ao contrário do que faz outros países, os desenvolvidos.
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