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4 de junho de 2014

SEMANA DO MEIO AMBIENTE SOSRIOSBR 2014 - TEMA: "OS 10 RIOS MAIS POLUÍDOS DO BRASIL"






IBGE APRESENTA RANKING DOS 10 RIOS MAIS POLUÍDOS DO BRASIL

Os indicadores do IBGE revelam quais bacias de água doce estão em situação mais crítica, apresentando os 10 rios mais poluídos do país.
Os IQAs (Índice de Qualidade da Água) mais baixos são os dos altos cursos dos rios Tietê e Iguaçu, que atravessam, respectivamente, as regiões metropolitanas de São Paulo e Curitiba.
De acordo com o levantamento "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável", do IBGE, os rios brasileiros estão aumentando o seu nível de poluição. A versão integral do levantamento encontra-se disponível para download.
Confira o ranking dos 10 rios mais poluídos do Brasil, de acordo com o estudo.
1º LUGAR - Rio Tietê
Com 1.010 km², nasce em Salesópolis, na serra do Mar, e atravessa o estado de São Paulo, banhando 62 municípios. Ocupa o topo do ranking por receber o esgoto doméstico e industrial no trecho da capital. Dos 34 municípios que compreendem a região metropolitana de São Paulo, 19 não fazem tratamento de esgoto, lançado-o diretamente nos córregos e rios que deságuam no Tietê. Diariamente, são 690 toneladas de esgoto no rio mais importante do estado. A mancha de poluição do rio que, na década de 1990, chegou a cem quilômetros, tem se reduzido gradualmente no decorrer das obras do projeto Tietê.
2º LUGAR - Rio Iguaçu
É o maior do estado do Paraná e faz divisa natural com Santa Catarina. De acordo com biólogos, dois fatores podem explicar o elevado nível de poluição: o passivo ambiental, presente há algumas décadas, com falta de investimento no saneamento ambiental, e o alto número de habitantes em torno do rio.
3º LUGAR - Rio Ipojuca
Corta vários municípios de Pernambuco. O Ipojuca nasce em Arcoverde, no Sertão, e deságua em Suape, ao Sul do Grande Recife. O lixo e o esgoto, que são despejados no rio acabam aumentando os riscos de contaminação de doenças como leptospirose, casos de hepatite A e diarréia.
4º LUGAR - Rio dos Sinos
Percorre um percurso de cerca de 190 km, desembocando no delta do Jacuí, no município de Canoas. A bacia hidrográfica do rio dos Sinos tem uma área de 3.820 km² e envolve, total ou parcialmente, 32 municípios. De acordo com indicadores do IBGE, o rio dos Sinos é considerado o mais poluído da região de Porto Alegre, pois possui grande parque industrial, com destaque para a indústria coureiro-calçadista.
5º LUGAR - Rio Gravataí
Sua bacia hidrográfica possui uma área de aproximadamente 2.020 km². Separa as cidades de Canoas e Porto Alegre. São apontados como motivos para a poluição: o esgoto que é jogado no rio sem tratamento; os resíduos sólidos largados por comunidades que trabalham com reciclagem e criam porcos; e a poluição gerada por empresas, notadamente de adubo e areia.
6º LUGAR - Rio das Velhas
Boa parte do seu volume de água é captado na Estação de Tratamento de Água de Bela Fama. Posteriormente, o rio recebe uma grande quantidade de esgoto através de afluentes como o Ribeirão Arrudas e o Ribeirão do Onça, que atravessam a cidade de Belo Horizonte. Com nascentes na cachoeira das Andorinhas, município de Ouro Preto (MG), é o maior afluente em extensão do rio São Francisco. A presença de arsênio, cianeto e chumbo reflete a interferência do diversificado parque industrial da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
7º LUGAR - Rio Capibaribe
Possui 240 quilômetros de extensão e sua bacia, aproximadamente 5.880 quilômetros quadrados. Ele nasce na serra de Jacarará, no município de Poção, em Pernambuco, e banha 42 cidades pernambucanas. O rio recebe carga de resíduos de uma população estimada em 430 mil habitantes em seu entorno. O crescimento urbano desordenado foi responsável pela deterioração dos recursos ambientais que circundavam o rio, comprometendo a qualidade de vida das populações ribeirinhas.
8º LUGAR - Rio Caí
Localizado ao Norte de Porto Alegre, a bacia hidrográfica do rio Caí equivale a 1,79% da área do estado do Rio Grande do Sul e possui municípios com atividade industrial bastante desenvolvida. Destacam-se os municípios de Caxias do Sul e Farroupilha, localizados na Serra, com indústrias de alto potencial poluidor, principalmente do ramo de metalurgia e metal – mecânica.
9º LUGAR - Rio Paraíba do Sul
Banha os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo , o rio atravessa a região do Vale da Paraíba. Formado pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna, o rio nasce na Serra da Bocaina, no Estado de São Paulo, fazendo um percurso total de 1.120Km, até a foz em Atafona, no Rio. No Estado do Rio de Janeiro, o rio Paraíba percorre 37 municípios, numa extensão de 500 Km, quase a metade do território do Estado. Dentre os agentes poluidores, como os resíduos industriais, extrativistas, da pecuária e da agricultura, existe os danos causados pela extração mineral de areia, que altera o curso do rio, derruba suas matas ciliares além de causar maior assoreamento, contribuindo assim para uma menor navegabilidade. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) é onde se origina a maior parte da carga poluente lançada nesse trecho. O Rio Paraíba do Sul recebe atualmente o esgoto da maioria dos municípios pelos quais passa. Um estudo recente desenvolvido pela Universidade de Taubaté (UNITAU) revelou que o rio possui um alto nível de poluentes, que apresentam riscos de danos genéticos e de câncer em organismos aquáticos e humanos.
10º LUGAR - Rio Doce
Possui um percurso total de 853 km, drena os estados do Espírito Santo e Minas Gerais, sendo a mais importante bacia hidrográfica totalmente incluída na Região Sudeste. O principal formador do rio Doce é o rio Piranga, cuja nascente localiza-se na Serra da Mantiqueira. A degradação atual do rio é resultante da contaminação química de indústrias e propriedades rurais com uso de pesticidas e herbicidas, ameaçando a saúde dos moradores de cidades a sua margem.

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Ficheiro:Rio Tietê Barra Bonita 150606 REFON .jpg
Rio Tietê Barra Bonita - Creative Commons

O RIO TIETÊ, O CAMPEÃO BRASILEIRO DE POLUIÇÃO
Rio Tietê é um rio brasileiro do estado de São Paulo. É conhecido nacionalmente por atravessar, em seus 1 010 km,  praticamente todo estado de São Paulo de leste a oeste, marcando a geografia urbana da maior cidade do país, a capital paulista.
Nasce em Salesópolis (SP) na serra do Mar, a 1 120 metros de altitude. Apesar de estar a apenas 22 quilômetros do litoral, as escarpas da serra do Mar obrigam-no a caminhar em sentido inverso, rumo ao interior, atravessando o estado de São Paulo de sudeste a noroeste até desaguar no lago formado pela barragem de Jupiá, no rio Paraná, entre os municípios de Itapura (São Paulo) e Três Lagoas (Mato Grosso do Sul), cerca de cinquenta quilômetros a jusante da cidade de Pereira Barreto.
O nome "Tietê" foi registrado pela primeira vez em um mapa no ano de 1748 no mapa D'Anvile. O hidrônimo é de origem tupi e significa "água verdadeira", com a da junção dos termos ti ("água") e eté ("verdadeiro")) - VIKIPÉDIA

Poluição e degradação ambiental


Rio Tietê em São Paulo, retratado em cartão-postal antigo
Embora seja um dos rios mais importantes economicamente para o estado de São Paulo e para o país, o rio Tietê ficou mais conhecido pelos seus problemas ambientais, especialmente no trecho em que banha a cidade de São Paulo.
Não faz muito tempo que o rio Tietê se tornou poluído. Ainda na década de 1960, o rio tinha até peixes no seu trecho da capital. Porém, a degradação ambiental do rio Tietê teve início de maneira sutil na década de 1920, com a construção da represa de Guarapiranga, pela empresa canadense Light, para posterior geração de energia elétrica nas usinas hidrelétricas Edgar de Souza e Rasgão, localizadas em Santana de Parnaíba. Esta intervenção alterou o regime de águas do rio na capital e foi acompanhada de alguns trabalhos de retificação também pela Light, que deixaram o leito do rio na área da capital menos sinuoso, nas regiões entre Vila Maria e Freguesia do Ó. E assim aconteceu a maior poluição do rio tietê em 2001 , assim aconteceu o que São Paulo não gostaria de ter acontecido .
Porém, ainda nas décadas de 1920 e 1930, o rio era utilizado para pesca e atividades desportivas: eram famosas as disputas de esportes náuticos no rio. Nesta época, clubes de regatas e natação foram criados ao longo do rio, como o Clube de Regatas Tietê e oClube Esperia, que existem até hoje.
Via Professor Simão Faiguenboim, com o Rio Tietê, em São Paulo
O processo de degradação do rio por poluição industrial e esgotos domésticos no trecho da Grande São Paulo tem origem principalmente no processo de industrialização e de expansão urbana desordenada ocorrido nas décadas de 1940 a 1970, acompanhado pelo aumento populacional ocorrido no período, em que o município evoluiu de uma população de 2 000 000 de habitantes na década de 1940 para mais de 6 000 000 na década de 1960.
Esse processo de degradação a partir da década de 1940 também afetou seus principais afluentes, como os rios Tamanduateí e Aricanduva, sendo no primeiro particularmente mais perigoso, pois o Tamanduateí trazia da região do ABC os esgotos industriais das grandes fábricas daquela região. A política de permitir uma grande expansão do parque industrial de São Paulo sem contrapartidas ambientais acabou por inviabilizar rapidamente o uso do rio Tietê para o abastecimento da cidade e inclusive para o lazer.
A partir das décadas de 1960 e 1970, a falta de vontade política dos então governantes, aliada a uma certa falta de consciência e educação ambiental da população (agravadas pela ditadura militar) anulou qualquer iniciativa em gastar recursos em sua recuperação, o que aliado à crescente demanda (fruto da expansão econômica e populacional da cidade), degradou o rio a níveis muito intoleráveis nas décadas de 1980.
Poluição no município de Salto, interior de São Paulo
Na década de 1980, o governo do estado contratou os estudos do SANEGRAN (Saneamento da Grande São Paulo), efetuados pela ENGEVIX, sob a coordenação do engenheiro sanitarista Jorge Paes Rios, todavia as obras não foram executadas devido aos enormes custos e a falta de vontade política.
Em setembro de 1990, a Rádio Eldorado fez um programa especial ao vivo, com dois repórteres: um, da própria Rádio Eldorado, estava em São Paulo, navegando pelo Rio Tietê e comentando sobre a poluição e deterioração das águas: o outro, do serviço brasileiro da emissora de rádio britânica British Broadcasting Corporation, navegava nas águas límpidas e despoluídas do Rio Tâmisa de Londres, na Inglaterra, comentando sobre a qualidade daquele rio, que passou por um processo de recuperação desde a década de 1950.
Tal programa de rádio provocou grande repercussão em outros órgãos de imprensa, principalmente o jornal O Estado de São Paulo, do mesmo grupo da rádio.
Uma organização não governamental, Núcleo União Pró-Tietê, liderada por Mário Mantovani, foi criada, canalizando a pressão popular por um rio mais limpo. A sociedade civil chegou a colher mais de um milhão de assinaturas, um dos maiores abaixo-assinados já realizados no país.

Poluição do Rio Tiete no Estado de São Paulo - VÍDEO



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TIETÊ ESTARÁ DESPOLUÍDO ATÉ 2025, DIZ SABESP - CLIQUE


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RIO IGUAÇU - SUAS FAMOSAS CATARATAS SÃO PATRIMÔNIO NATURAL DO MUNDO 

(2º RIO MAIS POLUÍDO)

Rio Iguaçu é um afluente do rio Paraná e é o maior rio do estado do Paraná,Brasil, formado pelo encontro dos rio Iraí e rio Atuba na parte leste do município paranaense de Curitiba junto a divisa deste com os municípios de Pinhais e São José dos Pinhais.
O curso do rio segue o sentido geral leste/oeste com algumas partes servindo de divisa natural entre o Paraná e Santa Catarina, bem como em certo trecho do seu baixo curso faz a fronteira entre o Brasil e Argentina (província de Misiones). Em 2008 o rio Iguaçu foi considerado o 2º rio mais poluído do Brasil, ficando atrás apenas do rio Tietê em São Paulo.
O seu percurso total é controverso. Alguns autores afirmam que tem aproximadamente 910 km. (Ref.ª: MAACK, R 1981, pág. 355) Segundo a Secretaria Estadual do Meio Ambiente - Paraná, terá 1.320 km. O rio deságua no Rio Paraná, no município que recebeu o seu nome de Foz do Iguaçu. Neste município, próximo a sua foz ele apresenta as Cataratas do Iguaçu, que são as maiores quedas (ou saltos) em volume de água do planeta.
O termo Iguaçu na língua Guarani, deriva de Ygua ("água", "rio") e asu ou açu("grande"), significa literalmente água grande, ou seja, rio de "grandes águas". Em espanhol, adotou-se oficialmente a grafia Iguazú.
Em 1891, sua navegação foi iniciada pelo Coronel Amazonas Marcondes, sendo a erva-mate, a madeira e produtos de subsistência as mercadorias mais transportadas.

As Cataratas do Iguaçu

Cataratas argentinas no Rio Iguaçu
No quilômetro 889 contado a partir da nascente do rio Iguaçu, na região em que ele faz a divisa entre o Brasil e a Argentina, após uma curva e uma corredeira, ele apresenta os Saltos de Santa Maria, nome original dado por Cabeza de Vaca às hoje conhecidas como Cataratas do Iguaçu, que se constituíram nas maiores quedas em volume d’água do planeta, sendo as águas precipitadas lateralmente em uma profunda fenda de erosão retrocedente, formando 272 saltos com um desnível médio de 72m, e um volume médio de 1.413,50 m³/s. sendo que o maior volume e força d’água encontram-se na queda denominada de Garganta do Diabo (Ricobom, 2001, p. 109 - "O Parque do Iguaçu como Unidade de Conservação da Natureza. Dptº Geografia UFPR, Curitiba, 2001).
Antes das cataratas, o rio Iguaçu mede 1.200 m de largura, após as suas quedas este rio apresenta uma fenda tectônica que forma o “canyon” de aproximadamente 65 m de largura.
A Área das Cataratas do Iguaçu apresentam uma forma semi-circular de saltos - em forma de ferradura - com um comprimento total de 800 m em território brasileiro e de 1.900 metros, no lado argentino, resultando um total de 2.700 metros.
Em torno das quedas de água do Rio Iguaçu estão às áreas preservadas da Floresta Estacional Semidecidual (selva sub-tropical), que formam um dos mais belos parques naturais transfronteiriços da Terra, conhecido no Brasil como Parque Nacional do Iguaçu, e na Argentina, com Parque Nacional Iguazú. Ambos parques nacionais, foram declarados pela UNESCO como Património Natural da Humanidade.
Após as Cataratas o rio Iguaçu percorre por mais 23 km de extensão, fazendo a divisa entre o Brasil e a Argentina, em um vale encaixado numa falha tectônica, com largura variável entre 65 a 100 metros. Tem a sua foz no Rio Paraná, na região conhecida como a Tríplice Fronteira, entre BrasilArgentina e ParaguaiVIKIPÉDIA

Poluição no Rio Iguaçu
O Rio Iguaçu quando ao nascer passa por uma região com mais de 2,5 milhões de pessoas. Muitas pessoas vivem em favelas nas margens dos tributários despejando diariamente lixo e esgoto. Também industrias despejam poluentes. O assoreamento próximo a Curitiba já impede a navegação. O Rio Iguaçu foi eleito em 2008 o segundo rio mais poluído do Brasil. Ele nasce na cidade que foi um dia a capital ecológica do Brasil. (???)

Expedição pelo Iguaçu em 2011 revelou tragédia ambiental
João Rodrigo Maroni, editor do projeto Águas do Amanhã e da Gazeta do Povo
Entre as inúmeras iniciativas desenvolvidas pelo projeto Águas do Amanhã [2010 a 2011] para conscientizar os paranaenses sobre a importância de se preservar o principal rio do estado, a mais marcante foi a expedição que percorreu, de carro e de barco, os principais trechos do Iguaçu – de Curitiba a Foz. Embarquei juntamente com outros colegas de imprensa e técnicos da UFPR em uma jornada de cinco dias, em abril do ano passado.
Durante a expedição, coletamos amostras de água para avaliação técnica. O resultado que a sonda mostrava apenas reiterava o que nossos olhos e narizes sentiam. Na região de Curitiba, o Iguaçu é um rio morto. E fede como tal. Quase não há peixes. Os poucos corajosos que resistem, precisam respirar junto à lâmina d’água, onde o pouco oxigênio que sobra se concentra. Uma das medições ocorreu em um ponto logo abaixo de onde a estação de tratamento de esgoto Cachoeira, da Sanepar, em Araucária, despeja o efluente teoricamente tratado. O índice de oxigênio dissolvido na água ali é de 2,6 miligramas por litro (mg/l), quando o ideal é de, no mínimo, 5 mg/l. Outros fatores que indicam poluição, como a concentração de clorofila, nitrato e a turbidez da água, também estavam altos naquele ponto e em outros dentro da Região Metropolitana de Curitiba.
É bom lembrar, no entanto, que a poluição do Iguaçu tem origem complexa. Vem do lixo jogado direta ou indiretamente no rio, de esgotos clandestinos – mesmo quando há rede de coleta disponível – e até do desmatamento das margens provocado pela ocupação desordenada, além, claro, do tratamento ineficiente do esgoto coletado.
A boa notícia é que o Iguaçu, ao longo de seu trajeto natural até as soberbas Cataratas, ainda tem a capacidade de se autorregenerar. Por quanto tempo não sabemos. Para quem vive nos arredores de Curitiba, sobrou conviver com o desastre ambiental, o risco de doenças, o mau cheiro e a vergonha de viver em uma sociedade que deu as costas para seu maior patrimônio natural. Puxou a descarga e deixou para lá. SAIBA MAIS

SAIBA MAIS SOBRE A POLUIÇÃO NO RIO IGUAÇU E AS AÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL

Sanepar é responsabilizada pela poluição do Rio Iguaçu

Foram quatro anos de investigação da Policia Federal - Clique e Veja

POLICIA FEDERAL AFIRMA QUE SANEPAR COBRA POR SERVIÇO QUE NÃO REALIZA - Clique




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RIO  IPOJUCA - PERNAMBUCO

(3º mais poluído do país)

Rio Ipojuca é um rio brasileiro que banha o estado de Pernambuco.
O rio Ipojuca tem sua nascente no município de Arcoverde (Serra das Porteiras), entre as localidades Pedreiras e Lagoa, a uma altitude de 876 metros. Segue a direção geral oeste-leste, da nascente até a cidade de Chã Grande, onde inflete para sudeste, mantendo-se nessa direção até a desembocadura ao sul do Porto de Suape. 
Nesse percurso, o Ipojuca banha várias cidades dentre as quais se destacam Pesqueira, Belo Jardim, Tacaimbó, São Caetano, Caruaru, Bezerros e Gravatá (no Agreste),Chã Grande,Escada e Ipojuca (na Zona da Mata), recebendo das mesmas um volume elevado de poluentes ao qual se acresce a carga poluidora da atividade agroindustrial (usinas, destilarias e canaviais) localizada em sua bacia.Toda este carga de detritos industriais e domésticos faz com que o rio Ipojuca seja o terceiro rio mais poluído do Brasil.
Tendo a maior parte da bacia hidrográfica comprimida entre as bordas da grande falha do Lineamento Pernambuco, o rio em apreço possui apenas um afluente de relativa extensão - o riacho Liberal - que com ele conflui pela margem direita, a sudoeste da cidade de Sanharó. 
Na maior parte de seu trajeto, o Ipojuca é um rio de regime temporário, tornando-se perene apenas na Zona da Mata onde se encontra cerca de 1/6 de seu curso. No trecho que se segue à Usina Ipojuca, apresenta ampla planície fluvial, na quase totalidade ocupada com cana-de-açúcar até a altura da Usina Salgado onde, aos poucos, o canavial vai cedendo lugar ao manguezal que se dilata para o norte e para o sul, interligando-se ao dos rios Tatuoca e Merepe, com os quais forma um amplo estuário afogado.


Meu Velho Ipojuca

Flávio José

Quantas vezes deixei minha mãe maluca o rio Ipojuca galopando para o mar, o rio tá enchendo tá chovendo me dá medo, água não é brinquedo menino não vá pra lá.
O rio tá enchendo tá chovendo me dá medo, água não é brinquedo menino não vá pra lá.
Quantas vezes deixei minha mãe maluca o rio Ipojuca galopando para o mar, o rio tá enchendo tá chovendo me dá medo, água não é brinquedo menino não vá pra lá.
O rio tá enchendo tá chovendo me dá medo, água não é brinquedo menino não vá pra lá.
Mãinha o tempo passa levando esse desafio, que a natureza chega chora a perguntar, se os peixinhos sentem saudade do rio, se a lavandeira tem motivos pra cantar, meu velho Ipojuca teu espelho já não brilha, e nessa trilha tu parece até comigo, lençol de pedra em sonho de baronesa, nessa tristeza aceitando teu castigo.
O rio tá enchendo tá chovendo me dá medo, água não é brinquedo menino não vá pra lá.
O rio tá enchendo tá chovendo me dá medo, água não é brinquedo menino não vá pra lá.

SAIBA MAIS SOBRE A POLUIÇÃO DO  RIO IPOJUCA:

Poluição no Rio Ipojuca preocupa Caruaru oito anos após maior enchente de sua história - Clique


BELEZA E DEGRADAÇÃO DO RIO IPOJUCA  CLIQUE

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Ponte sobre o Rio dos Sinos FOTO: andersonmauriciothomas.pbworks.com

RIO DOS SINOS - RS
(4º mais poluído do país)

rio dos Sinos é um rio brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. O rio dos Sinos nasce nos morros do município de Caraá no litoral norte gaúcho (distante 130 quilômetros de Porto Alegre) em altitudes superiores a 600 metros e percorre um percurso de cerca de 190 km, desembocando no delta do Jacuí, no município de Canoas, numa altitude de apenas 5 metros. 

O rio dos Sinos banha diversas e importantes cidades do Rio Grande do Sul (RS). É um rio muito importante para o estado, sendo o principal para o Vale do Rio dos Sinos, tendo sido por ele que os colonizadores alemães desbravaram parte do estado do Rio Grande do Sul. O rio tem esse nome pois é sinuoso, tendo muitas curvas.

Bacia do Rio dos Sinos

A bacia hidrográfica do rio dos Sinos tem uma área de 3 820 km² e envolve, total ou parcialmente, 32 municípios. Os principais afluentes do rio dos Sinos são os rios Rolante e Paranhana além de diversos arroios. 
O rio dos Sinos em seu percurso pode ser classificado em superior, médio e inferior. Sendo o superior na região de sua nascente, o inferior por analogia é onde ele deságua. Veja abaixo um descritivo das cidades por onde passa o Rio dos Sinos, classificadas aleatoriamente.
Ao total a bacia hidrográfica do rio dos sinos tem 32 municípios, sendo eles: Araricá, Cachoeirinha, Campo Bom, Canela, Canoas, Capela de Santana, Caraá, Dois Irmãos, Estância Velha, Esteio, Glorinha, Gramado, Gravataí, Igrejinha, Ivoti, Nova Hartz, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Osório, Parobé, Portão, Riozinho, Rolante, Santa Maria do Herval, Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Paula, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Taquara, Três Coroas. 


Como o rio está sendo poluído

Através de esgotos orgânicos e químicos devido a ação humana, especialmente nos grandes centros urbanos, que despejam diariamente grandes quantidades de resíduos domésticos e industriais nas suas águas.

Crime ambiental

No início de outubro de 2006, ocorreu no rio dos Sinos um crime ambiental de grandes proporções para o ecossistema, que causou a morte de no mínimo um milhão de peixes, em plena época de desova e reprodução. Este crime foi considerado pelos ecologistas como a maior tragédia ambiental dos últimos 40 anos no Rio Grande do Sul

MUNICÍPIOS DO VALE DOS SINOS
 

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Rio Gravataí, caminho da morte - foto: http://www.lightrs.com.br

RIO GRAVATAÍ - RS
5º mais poluído do Brasil
Rio Gravataí é um rio que banha o estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Forma-se no Banhado Grande, que abrange os municípios de Santo Antônio da Patrulha, Glorinha, Gravataí e Viamão. Este banhado recebe as águas de toda a bacia hidrográfica compreendida nestes municípios, se situando entre aSerra Geral e a Coxilha das Lombas.
Deságua no delta do Jacuí, um conjunto de canais, ilhas e pântanos, a partir do qual forma o lago Guaíba. A partir do Guaíba, as águas seguem para a Lagoa dos Patos e, daí, por sequência, para o Oceano Atlântico.

Estátua personificando o rio Gravataí, na Praça Dom Sebastião, em Porto Alegre, no Brasil
Os principais afluentes do Rio Gravataí no Banhado Grande são os arroios Miraguaia, Chico Lomã, em Santo Antonio da Patrulha; Passo Grande, em Glorinha; Passo do Pinto na divisa Glorinha-Gravataí e os arroios Sanga da Porteira, do Vigário e Alexandrina em Viamão. Temos também a importante contribuição das vertentes das Águas Claras, no município de Viamão. Fora da área do Banhado, o principal afluente do Rio é o Arroio Demetrius, em Gravataí, também chamado de Arroio Passo dos Ferreiros, e que tem sua nascente no município de Taquara.
Outro arroio importante é o Barnabé, que tem sua nascente no Morro Itacolomi. Temos, também, em Alvorada, os arroios Águas Belas e Passo do Feijó como os mais expressivos neste município.
A Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí possui uma área de aproximadamente 2 020 km², abrangendo os municípios de Santo Antônio da Patrulha, Glorinha, Gravataí, Cachoeirinha, Alvorada, Viamão, Canoas, Porto Alegre e pequena contribuição de Taquara.
A importância do Banhado Grande se dá em referência ao mecanismo de regulador da vazão do rio Gravataí, pois para lá convergem todas as águas que, gradativamente, alimentam o rio. É como se o banhado fosse uma esponja, que absorve a água e a vai liberando aos poucos. O Banhado Grande tem uma importância fantástica relacionada com a flora e fauna, pois ali vivem inúmeras espécies animais, que tem esta região como seu habitat natural.
É ponto de migração de aves que vêm de outras regiões do Brasil e até mesmo de outros continentes, que passam pelo banhado em diferentes épocas do ano, em busca de repouso e alimento farto para seguirem em novas viagens. Uma infinidade de peixes e répteis buscam seu último e derradeiro ninho de abrigo, no banhado que, com suas águas mornas e calmas, permite a desova, o aninhamento e a procriação destes animais. Grandes mamíferos, já em fase de extinção, tem o banhado como refúgio.
O Rio Gravataí é a principal alavanca para o desenvolvimento de toda a região. Deste manancial hídrico, é realizada a captação de água para o abastecimento público de quase 1 000 000 de pessoas.
A água que abastece as indústrias dos mais diversos ramos é retirada do Rio Gravataí, assim como as que abastecem lavouras de toda a região da bacia, a criação de gado e atividades de lazer e recreação. VIKIPÉDIA
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Rio das Velhas - Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG) -
Foto: Brasil das Águas - Gérard e Margi Moss - 2007

RIO DAS VELHAS - MG

(6º mais poluído do Br)

rio das Velhas é um rio brasileiro do estado de Minas Gerais. Suas nascentes estão localizadas na cachoeira das Andorinhas, município de Ouro Preto, sendo o maior afluente em extensão do rio São Francisco, desaguando neste em Barra do Guaicuí, no município de Várzea da Palma.

Origem do nome

Segundo o escritor Aníbal Machado, nascido em Sabará, esse rio era conhecido pelos índios como Uaimií, e pelos bandeirantes como Guaicuí, donde o nome Barra do Guaicuí para o lugar onde deságua no Rio São Francisco. Em Tupi-Guarani, "gwaimi" significa velha e, tanto em Guaicuí como em Uaimií, o "i" final significa "rio".

Importância histórica

O Rio das Velhas teve grande importância histórica para o desenvolvimento da região central de Minas Gerais, tendo sido um dos principais caminhos através do qual se desenvolveu o Ciclo do ouro. A partir de sua nascente, o Rio das Velhas passa por outras cidades históricas da região como Sabará, Santa Luzia e Belo Horizonte.
Pesquisas acadêmicas recentes que indicam que o Rio das Velhas pode ter sido o caminho original da descoberta do ouro em Minas Gerais. Por essa teoria, exploradores vindos do nordeste teriam subido ao longo das margens do Rio São Francisco e depois do Rio das Velhas. É uma rota bem mais longa do que o caminho a partir do Rio de Janeiro ou de São Paulo, mas é um caminho mais natural. Chegando à região central de Minas Gerais, os exploradores descobriram ouro e pedras preciosas. Somente então, sabendo da localização aproximada, os paulistas teriam subido através da mata e das serras, por um caminho muito mais curto, mas também mais árduo e perigoso. A disputa pelas minas existentes na região levou à Guerra dos Emboabas, ao final da qual a região - antes pertencente à Capitania de São Vicente - foi elevada à condição de Capitania, administrada diretamente pela Coroa portuguesa.[carece de fontes]

Situação atual

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Rio das Velhas sofre uma série de interferências. Boa parte do seu volume de água é captado na Estação de Tratamento de Água de Bela Fama. Posteriormente o rio recebe uma grande quantidade de esgoto através de afluentes como o Ribeirão Arrudas e o Ribeirão do Onça, que atravessam a cidade de Belo Horizonte. A degradação ambiental faz com que o Rio das Velhas se apresente em seu trecho mais conhecido como um rio de águas avermelhadas (em grande parte devido à presença de minério de ferro no solo da região), "barrentas", extremamente poluído e assoreado. Praticamente não há vida nas águas do rio ao longo desse trecho.
Devido à importância histórica e ambiental, em 1997 foi iniciado o Projeto Manuelzão,[1] idealizado por um grupo de professores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Com o objetivo de trazer de volta a vida à bacia do Rio das Velhas, o projeto iniciou uma série de ações para sensibilizar a opinião pública, que vem trazendo resultados através do estabelecimento de políticas públicas municipais e estaduais, e particularmente com controles mais rigorosos para os emissores de poluição instalados ao longo da bacia. O projeto teve a meta ambiciosa de revitalizar o Rio das Velhas até o ano de 2010.
Atualmente, a Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas possui um Comitê de Bacia para propor e ajudar a decidir sobre as políticas e ações a serem implementadas nos Rios que a compõe. O Comitê faz parte da Política Nacional de Recursos Hídricos do Brasil, implementada com a Lei Nº 9.433 de 1997. O Site do Comitê é:
Em 2009, O projeto Manuelzão e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas realizaram a Expedição pelo Rio das Velhas, que percorreu toda a Bacia realizando eventos de mobilização e educação ambiental. Na ocasião foi criada uma rede colaborativa para reunir a participação das pessoas da bacia: www.rederiodasvelhas.ning.com Fonte: Vikipédia

CONHEÇA O PROJETO MANUELZÃO - 


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Rio Capiberibe - Imagem: Recife Antigo.jpg|thumb    
RIO CAPIBARIBE (PE) - 7º mais poluído do país

Rio Capibaribe é um dos rios do estado de Pernambuco, no Brasil. Seu nome é originário da língua tupi e significa "no rio das capivaras", através da junção dos termos kapibara (capivara), y (água, rio) e pe (em)[1][2][3].
Nasce na Serra de Jacarará, no município de Poção. Antes de desaguar noOceano Atlântico, passa pelo Centro da cidade de Recife.
Possui 240 quilômetros de extensão e sua bacia, aproximadamente 5 880 quilômetros quadrados. Possui cerca de 74 afluentes e banha 42 municípios pernambucanos, entre eles Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Salgadinho,Limoeiro, Paudalho, São Lourenço da Mata e o Recife.
Seu curso é dividido em três partes: o alto e o médio curso, situados noPolígono das Secas, onde o rio apresenta regime temporário (cheio sazonalmente) e o baixo curso, quando se torna perene, a partir do município de Limoeiro, no agreste do estado.
Divide a área central da cidade do Recife. Atravessa vários de seus bairros:Várzea, Caxangá, Apipucos, Monteiro, Poço da Panela, Santana, Casa Forte,Torre, Capunga, Derby, Madalena. Faz confluência com o Rio Beberibe atrás do Palácio do Campo das Princesas, antes de desaguar no Oceano Atlântico. Seu braço sul passa por Afogados, ilha do Retiro, rumo à ilha Joana Bezerra, juntando-se ao rio Tejipió e chegando à foz no porto do Recife.

Assoreamento

O rio encontra-se, hoje, bastante degradado pelo assoreamento e pela poluição devido a dejetos de matadouros, lixões, bem como devido a esgotos urbanos e industriais.

Clube Náutico

O Rio Capibaribe também dá nome ao Clube Náutico Capibaribe, que nasceu em 1901 às suas margens como um clube de remo. Ao longo do tempo, o adjetivo "Náutico" prevaleceu como nome principal do clube.

História

O Rio Capibaribe foi um fator geográfico determinante na história de Pernambuco e do Nordeste brasileiro. Foi na sua várzea que se formaram os primeiros engenhos de cana-de-açúcar, devido ao seu solo massapê, próprio para o cultivo. Também serviu de acesso para o agreste e para o sertão, onde se desenvolveu a pecuária. Atualmente, estuda-se um projeto de navegabilidade do rio,para o transporte urbano.


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                                                  RIO CAÍ - RS  -  Foto: Stephany Sander/Especial/CP

RIO CAÍ - RS  - 8º Rio mais poluído do país

Rio Caí é um rio do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil.

Topônimo

"Caí" é um termo de origem tupi que admite duas significações:
  • "Água de macaco", através da junção dos termos ka'i ("macaco")[1] e 'y ("água")
  • "Água de mata", através da junção dos termos ka'a ("mata") e 'y ("água")[2]

Descrição

Com uma área de aproximadamente 5 027 km², a bacia hidrográfica do Rio Caí equivale a 1,79% da área do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se ao norte da capital, Porto Alegre, entre a depressão central e o planalto brasileiro. Sua bacia, com uma extensão de 285 km, é composta de 41 municípios e de uma população total de cerca de 383 929 habitantes, dos quais 25 % habitam a área rural e 75% a área urbana.
A agricultura destaca-se como a principal atividade econômica da região, embora a indústriae o comércio sejam as atividades geradoras de mais divisas. Caxias do Sul, localizada no divisor de águas entre as bacias dos rios Caí e Taquari-Antas, destaca-se como o maior centro urbano, sem esquecer Feliz, Montenegro e São Sebastião do Caí, localizadas às margens do rio principal.
A bacia hidrográfica do Rio Caí engloba municípios com atividade industrial bastante desenvolvida, entre os quais destacam-seFarroupilha e Caxias do Sul, localizados na Serra, com indústrias reconhecidas como de alto potencial poluidor, principalmente do ramo de metalurgia e metal-mecânica. Entre as indústrias de maior potencial poluidor hídrico na região plana da bacia, notadamente na sub-bacia do arroio Cadeia, destacam-se os curtumes.
Pode-se dividir o Rio Caí em três trechos com características distintas:
  • Curso Superior: das nascentes até a foz do Rio Piaí, trata-se do trecho com maior declividade (entre 0,15 e 3,5%), na região nordeste da bacia - região de planalto e encosta de planalto. O leito do Rio Caí é aí reduzido a uma calha estreita, com margens íngremes. Os afluentes têm suas nascentes em cotas que podem ultrapassar oitocentos metros, ocorrendo formação de cataratas.
  • Curso Médio: da foz do Rio Piaí até São Sebastião do Caí. Essa é a zona central e nordeste da bacia, havendo alternância de trechos com corredeiras e trechos com escoamento lento.
  • Curso Inferior: de São Sebastião do Caí até a foz. Essa é a parte mais plana do rio e da bacia, onde o rio apresenta maior vazão mas, como percorre área plana, adquire menor velocidade, podendo haver refluxo principalmente em épocas de estiagem.
A precipitação média anual é variável, podendo atingir 1400 mm nas nascentes e 900 mm a jusante de São Sebastião do Caí até a foz, sendo este o menor índice pluviométrico da bacia dos formadores do rio Guaíba.
Entre os principais afluentes do Rio caí, destacam-se:
  • Margem esquerda: Rio Caracol, Rio Guaçú, Rio Mineiro e Rio Cadeia.
  • Margem direita: Rio Divisa, Rio Muniz, Rio Macaco, Rio Piaí, Rio Pinhal, Rio Belo, Rio Ouro, Rio Mauá e Rio Maratá.



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Rio Paraíba do Sul, em Taubaté



RIO PARAÍBA DO SUL - SP/MG/RJ

9º Rio mais poluído do país



rio Paraíba do Sul é um rio brasileiro que banha os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O rio atravessa a conhecida região sócio-econômica do Vale do Paraíba, sendo o rio mais importante do estado do Rio de Janeiro.

O rio Paraíba do Sul é formado pela confluência dos rios Paraitinga eParaibuna.

Considerando sua nascente mais afastada da foz, o rio Paraíba do Sul nasce na Serra da Bocaina, no Estado de São Paulo, com o nome de rio Paraitinga, recebendo o nome rio Paraíba do Sul na confluência com o Paraibuna, naRepresa de Paraibuna. Perfaz um percurso total de 1.137 km[1], desde a nascente do rio Paraitinga até a foz em Atafona (São João da Barra), no Norte Fluminense.

Os principais afluentes do rio Paraíba do Sul são o Jaguari, o Buquira, oParaibuna, o Piabanha, o Pomba e o Muriaé. Esses dois últimos são os maiores e deságuam, respectivamente, a 140 e a 50 quilômetros da foz. Entre os sub-afluentes, está o rio Carangola, importante rio da bacia do rio Paraíba do Sul, posto que serve a duas unidades da federação, o Estado de Minas Gerais e o Estado do Rio de Janeiro.

Foi neste rio que encontraram a estátua de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, em meados de 1717.


Nascente


Sucessor do rio Paraibuna, nasce a partir da fusão das águas do rio Paraitinga com as águas represedas do Rio Paraibuna. A represa onde há esse fusão está localizada no município de mesmo nome, Paraibuna. O Paraiba segue seu curso após a barragem da usina hidrelétrica paraibunense.

Rio Paraíba do Sul possui um outro afluente também denominado Rio Paraibuna, que banha os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, que é confundido o Paraibuna paulista.


Bacia



Pintura intitulada «Forêt vierge les bords du Parahiba», de 1834, do francês Jean Debret.

A bacia do rio Paraíba do Sul tem uma área de 56.500 km², abrangendo não só as regiões do Vale do Paraíba Paulista e Fluminense, mas também o Noroeste Fluminense e grande parte da Zona da Mata Mineira. O território da bacia banha 88 municípios em Minas Gerais, 57 no Rio de Janeiro e 39 em São Paulo.[3]

Trata-se de território quase completamente antrópico, com a Mata Atlântica original restrita a parques e reservas florestais. O próprio rio tem seu curso marcado por sucessivas represas, destinadas à provisão de água e eletricidade para as populaçõesda bacia e também da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Em razão disso, o rio encontra-se hoje em estado ecológico crítico, com margens assoreadas e 40% da sua vazão desviada para o Rio Guandu. Suas águas também são utilizadas para abastecimento industrial, preservação da flora e fauna e disposição final de esgotos.[4]


O rio em sua passagem por Barra Mansa, RJ.

A bacia do rio Paraíba do Sul tem como principais atividades econômicas os setores industrial e de agropecuária. O médio vale do Paraíba foi a primeira grande região produtora de café no Brasil, com a economia baseada em latifúndios e no trabalhoescravo. Com a perda da primazia na produção cafeeira para o oeste paulista, seguiu-se uma estagnação econômica, sucedida por sua vez, a partir da fundação daCompanhia Siderúrgica Nacional, por um processo de industrialização que fez do vale uma das maiores regiões industriais do país.

A industrialização se concentrou na parte alta do vale, sendo mais relacionada à linha principal da Estrada de Ferro Central do Brasil, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo, do que ao rio Paraíba propriamente dito, deixando de lado boa parte da região de desenvolvimento cafeeiro, principalmente as fazendas mais afastadas da ferrovia, depois suplantada em importância pela Rodovia Presidente Dutra.


Poluição e degradação ambiental

Caçapava (SP) é uma das cidades na qual a extração de areia para a construção civil ainda é permitida.
O Rio Paraíba do Sul recebe atualmente o esgoto da maioria dos municípios pelos quais passa. Um estudo recente desenvolvido pela Universidade de Taubaté (UNITAU)revelou que o rio possui um alto nível de poluentes, que apresentam riscos de danos genéticos e de câncer em organismos aquáticos e humanos.
A pesquisa abrangeu a coleta e a análise de amostras de água, no período de três anos, nos municípios de Tremembé e Aparecida, que são as áreas mais poluídas do trecho paulista. Os resultados apontaram para a presença de substâncias que são tóxicas às células, como metais pesados (principalmente alumínio e ferro), inseticidasherbicidas, substâncias danosas ao ecossistema. Seu efeito principal é a perda de diversidade biológica no rio. No homem, por meio da Magnificação trófica, pode causar patologias, chegando a casos de câncer.
Dentre os agentes poluidores, como os resíduos industriais, extrativistas, da pecuária e da agricultura, existe os danos causados pela extração mineral de areia, que altera o curso do rio, derruba suas matas ciliares além de causar maior assoreamento, contribuindo assim para uma menor navegabilidade, para uma menor vazão de água (o problema das enchentes), o que dificulta a recuperação do rio em todo o seu curso, contudo, estudos apontam como sendo o problema mais preocupante o esgoto urbano




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Rio Doce, em Colatina - MG

RIO DOCE - MG - 10º rio mais poluído

Rio Doce é um rio brasileiro da região sudeste, drena os estados do Espírito Santo e Minas Gerais, sendo a mais importante bacia hidrográfica totalmente incluída na Região Sudeste.

História

O Rio Doce teve importância decisiva na conquista do Espírito Santo e de Minas Gerais pelos europeus. Pelo seu vale, no século XVIII penetraram sertanistas e exploradores como Sebastião Fernandes Tourinho, Antônio Dias de Oliveira e Borba Gato. No século XIX foi a vez de pesquisadores como o príncipe renano Maximilian von Wied-Neuwied e Frederico Sellow, botânico que morreu afogado em suas águas.
Estes pesquisadores chegaram a manter contatos pacíficos com o chamados índios botocudos, deixando um vasto conhecimento sobre esses grupos nativos.
No século XX o vale do Rio Doce serviu de caminho para a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM ) que impulsionou o crescimento de diversas localidades.

Bacia Rio Doce

O principal formador do rio Doce é o rio Piranga, cuja nascente localiza-se na Serra da Mantiqueira, no município de Ressaquinha, Minas Gerais. No município de Rio Doce, ao receber as águas do rio do Carmo, o rio Piranga passa a se chamar rio Doce. Com um total de 853 km de percurso, o rio Doce tem sua foz no Oceano Atlântico na localidade da Vila de Regência, pertencente ao município de Linhares, no Espírito Santo.
A bacia hidrográfica do rio Doce, pertencente à região hidrográfica do Atlântico Sudeste, apresenta uma significativa extensão territorial, cerca de 83.400 km², dos quais 86% pertencem ao Estado de Minas Gerais e o restante ao Estado do Espírito Santo. Dos 228 municípios total ou parcialmente incluídos na bacia, 26 localizam-se no Espírito Santo e 202 em Minas Gerais nas mesorregiões do Vale do Rio Doce, norte da Zona da Mata e sudeste da Metropolitana de Belo Horizonte. As principais cidades da bacia em Minas Gerais são Ipatinga e Governador Valadares e, no Espírito Santo, Colatina e Linhares. A população total residente na bacia é da ordem de 3,2 milhões de habitantes.

Principais Municípios da bacia




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