Parque Público será instalado em uma área de cinco hectares, ao lado da ERS-734
O prefeito Fábio Branco, assinou na manhã de 08.06.2011, o Decreto nº 11.110, que cria o Parque Urbano do Bolaxa, para fins de conservação, educação ambiental e lazer no município do Rio Grande.
A medida atende recomendação do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema), a partir de proposta da Associação dos Amigos do Arroio Vieira (Pró-Vieira) e da Associação Comunitária Amigos e Moradores do Bolaxa (Acambo).
Será em uma área de cinco hectares, localizada no bairro Bolaxa, na lateral da ERS-734, rodovia que liga o centro do Município ao Cassino, que pertencia à Associação de Caridade Santa Casa do Rio Grande, mas foi permutada com outra, de mesmo tamanho, situada no bairro Cidade de Águeda.
A proteção dos remanescentes de mata nativa, admitindo o manejo da vegetação com o objetivo de assegurar a manutenção dos processos ecológicos, é uma das finalidades do Parque Público.
Outra, é a realização de atividades de educação ambiental visando a difundir conceitos e estimular a adoção de práticas para a conservação ambiental, o uso sustentável de recursos naturais, a minimização e conservação da biodiversidade vegetal e animal da região.
Conforme o decreto, o espaço também tem como finalidades o uso público para atividades culturais e educacionais, recreação e lazer; a proteção das paisagens e belezas cênicas; a preservação dos sistemas de marisma, banhados, arroios, matas e dunas interiores; a proteção dos recursos hídricos e o controle da ocupação humana nas áreas adjacentes.
A implantação de infraestrutura e edificações na área deverá limitar-se às intervenções necessárias ao desenvolvimento de atividades relacionadas às finalidades previstas no decreto. Fábio Branco disse que ao receber a recomendação do Condema, gostou da ideia do parque público e começou a trabalhar internamente para viabilizar o projeto.
As secretarias municipais do Meio Ambiente (SMMA) e da Educação e Cultura (Smec) serão responsáveis pela administração da área, com vistas à implantação e gestão do Parque Urbano. A intenção do Executivo Municipal é fazer parcerias com a sociedade para a implantação. A secretária municipal do Meio Ambiente, Mara Núbia Oliveira, salientou que o terreno definido encontra-se dentro dos limites da Área de Proteção Ambiental (APA) da Lagoa Verde e nele será construída a sede administrativa dessa APA.
O local também será utilizado como um laboratório de campo para o Programa Quero-Quero, de educação ambiental, e contará com um planetário. "É um espaço nobre, bonito, que poderá ser melhor aproveitado ambientalmente e pelos estudantes e comunidade rio-grandina", ressaltou o prefeito, acrescentando que sempre será parceiro de bons projetos.
Ao acompanhar a assinatura do decreto, Ronaldo Costa, coordenador executivo da Associação Pró-Vieira, destacou o protagonismo das comunidades das duas associações, que souberam usar os fóruns adequados, com respeito e seriedade, para levar as demandas relacionadas com a qualidade de vida do bairro e do Município.
Costa também ressaltou a visão da Prefeitura, "que soube aproveitar essa oportunidade de construir uma infraestrutura ambiental frente ao grande crescimento urbano que temos pela frente".
O representante da comunidade do Bolaxa, Ronaldo Castanheira, disse orgulhar-se de morar em um bairro que contará com esse parque, o qual não será apenas para a comunidade do local, mas para toda a cidade. "As pessoas poderão aproveitar uma área de lazer com condições adequadas e tranquila", observou.
Planetário escolar
O secretário municipal de Educação, Cláudio Omar Nunes, relatou que o Planetário a ser implantado no Parque Público consistirá em uma estrutura pedagógica destinada a apoiar as atividades de ensino na área de Ciências. Será um prédio circular, de 25 metros de diâmetro, e servirá para projeção de vídeos e documentários, tanto de astronomia quanto da parte de ciências. "Estamos em fase de licitação para contratar a elaboração do projeto, a partir do qual será licitada a obra de implantação do planetário. A previsão é que todo o processo, incluindo a obra em si, seja concluído em 18 meses", contou.
Os recursos para instalação do planetário virão da Smec e uma parte de emenda parlamentar para a aquisição do projetor. A obra do prédio está orçada em R$ 650 mil, valor que será previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2012. O custo do projetor está estimado entre R$ 400 mil e R$ 800 mil. A expectativa é que a emenda parlamentar possibilite a compra de um projetor digital para trabalhar, além da astronomia, nas áreas de Física, Biologia e Química. Nas atividades de Biologia, serão realizados trabalhos que incluem os recursos naturais da região.
Por Carmem Ziebell
carmen@jornalagora.com.br
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Foto: Vanessa Baldoni
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