A ideia do grupo, liderado pelo Centro Industrial do Ceará (CIC), é pensar em uma cidade mais humana
MARÍLIA CAMELO
Fórum discute saneamento
No auditório da Unifor, movimento Fortaleza em Projeto debateu a gestão de resíduos sólidos e o sistema de saúde
Na quinta maior cidade do Brasil e uma das 110 maiores do mundo, questões como educação, saúde e saneamento básico ganham uma conotação que desafia não apenas os setores públicos, mas toda a sociedade. As dificuldades para democratizar e efetivar as políticas básicas foram tema do último dia do fórum do movimento Fortaleza em Projeto, promovido no auditório da Universidade de Fortaleza (Unifor).
Liderado pelo Centro Industrial do Ceará (CIC), o Fortaleza em Projeto congrega universidades, sociedade civil e outras instituições para gerar um projeto de longo prazo para Fortaleza. A ideia do grupo de discussão é pensar uma cidade mais humana, democrática e participativa.
"Queremos demonstrar que o setor produtivo está preocupado em participar mais ativamente da gestão da cidade", afirmou a presidente do CIC, Rosiane Oliveira de Medeiros.
Na manhã de ontem, foram discutidos dois pontos problemáticos para uma cidade de grande porte: a organização e financiamento do sistema de saúde e saneamento e gestão dos resíduos urbanos.
O primeiro tema foi abordado pelo secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso. Já a questão do saneamento e gestão dos resíduos sólidos foi debatida pelo coordenador de Saneamento Ambiental da Secretaria das Cidades, Edmundo Olinda Filho.
A explanação dos palestrantes evidenciou que os dois assuntos trazem pontos em comum: são áreas relevantes para o bem-estar da sociedade, mas ainda não têm o aporte necessário para seu pleno funcionamento.
Frutuoso avaliou que a mudança no perfil urbano, com um envelhecimento cada vez mais acentuado da população, exige uma mudança na gestão da saúde pública, hoje centrado no atendimento de doenças agudas. Ele defendeu um maior foco na atenção básica, com gestão articulada com o atendimento de média e alta complexidade
Filho fez um histórico da implantação das políticas públicas de saneamento básico e gestão dos resíduos sólidos. Ele destacou que, a quantidade de lixo produzido na Capital só aumenta, numa média de 50 mil toneladas por semana. No caso do saneamento básico, para ele, um dos principais desafios são as ligações clandestinas de esgoto, a ocupação desordenada da beira dos rios e a impermeabilização do solo com asfalto.
PROTAGONISTA
Articulação
Henrique Sá, vice-reitor de graduação
O vice-reitor acredita que a Unifor deve estar articulada com o setor produtivo e outros segmentos sociais para discutir os problemas da cidade. Uma discussão também vital para articular o ensino na sala de aula com a realidade que o aluno vai encontrar no mercado. A universidade deve ter a capacidade de responder às demandas sociais a partir do diálogo sobre os desafios do local onde está instalada.
KAROLINE VIANAREPÓRTER
BLOG SOS RIOS DO BRASIL
ÁGUA - QUEM PENSA, CUIDA!
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