(fotos: Bacia com área de preservação permanente e Bacia sem APP - crédito: Laerte Scanavaca Jr)
Embrapa participa de congresso sobre
arborização urbana em Recife
7.11.2011
Laerte Scanavaca Júnior e Maria Lúcia Zuccari, pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) participam do 15oCongresso Brasileiro e 1º Congresso Latino Americano de Arborização Urbana, em Recife, PE, organizado pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU), de 6 a 11 de novembro de 2011.
As áreas verdes urbanas - parques, praças e arborização de ruas estão ganhando cada vez mais importância no Brasil e no mundo, não só pela melhoria do clima - aumento da umidade relativa e abaixamento da temperatura e, consequentemente, da qualidade de vida pela absorção de gases tóxicos e depuração bacteriana, como pelo seu valor econômico - valorização de imóveis pela melhoria ambiental, harmonização arquitetônica, economia das prefeituras com a recuperação de asfalto e na saúde pública, explica Scanavaca.
“Como a Embrapa Meio Ambiente também está engajada nesta luta, apresentamos dois trabalhos que relacionam a arborização urbana com a qualidade de vida e da água”, diz o pesquisador. Serão abordados a análise integrada da cobertura das terras e qualidade da água na Área de Proteção Ambiental (APA) das Lagoas e Dunas do Abaeté e relação das áreas verdes com a qualidade de vida, ambos em Salvador, BA.
Os pesquisadores esclarecem que os estudos foram feitos por meio de imagens de alta resolução espacial do satélite Quickbird, além de trabalhos de campo com verificação de uso e cobertura obtidos pelas imagens e outros planos de informação e análises laboratoriais. A área de estudo do projeto foram as bacias hidrográficas dos Rios Jaguaribe e Ipitanga, que possuem parte urbana e parte rural. O objetivo geral foi o estudo integrado entre o uso e cobertura das terras e a qualidade da água dos ecossistemas superficiais que interligam estas áreas.
“São trabalhos muito importantes que mostram não só a preocupação com a saúde ambiental e da população, a inter-relação entre as microbacias rurais e urbanas, bem como os retornos financeiros e econômicos que os municípios podem obter com a correta arborização urbana”, enfatiza Maria Lúcia.
O projeto que deu origem a estas apresentações foi desenvolvido em parceria com a Embrapa Monitoramento por Satélite (Campinas, SP) e o Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia – UFBA, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – Fapesb.
Cristina Tordin
Jornalista, MTB 28499
Embrapa Meio Ambiente
tEL: 19.3311.2608
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