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24 de abril de 2012

COOPERATIVAS DO PARANÁ PROTEGEM A ÁGUA DOS CAMPOS ATRAVÉS DE VÁRIOS PROJETOS



BONS EXEMPLOS QUE MERECEM SER SEGUIDOS...


PR: Proteção de minas garante qualidade da 

água no campo



Água de boa qualidade é o que está vertendo das milhares de minas recuperadas e protegidas por meio de projetos desenvolvidos pelas cooperativas do Paraná, em parceria com outras entidades. São iniciativas que estão contribuindo para melhorar a qualidade de vida de famílias do meio rural, gerando água abundante e regular para animais e plantações, incrementando inclusive a renda dos produtores. 

Em Cascavel, por exemplo, o projeto Água Viva é mantido pela Coopavel Cooperativa Agroindustrial em parceria com a multinacional Syngenta e apoio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) desde 2004. Ao todo, 4,5 mil nascentes já foram recuperadas pela cooperativa. Os associados  não têm custos para implantar o projeto . Eles entram somente com a mão de obra e o material – canos de PVC, pedras e cimento, que custam muito pouco. Para a Coopavel, recuperar uma nascente sai, em média, R$ 500.
Negócios - Essa iniciativa tem trazido reflexos para os negócios dos produtores. Um exemplo foi a mudança ocorrida no desenvolvimento dos lotes de frango na propriedade do associado da Coopavel Dirceu Krebs, da filial de Cascavel. Ele foi um dos primeiros a se beneficiar do sistema de proteção de nascentes. Até 2003, o produtor enfrentava dificuldades por causa de constantes problemas de diarreia nas aves. Após a implantação do projeto a sua realidade mudou e, já no primeiro lote de aves. o rendimento mostrou-se bem melhor. “As aves mais sadias conseguem uma conversão alimentar mais adequada”, disse Krebs, que tem a avicultura como a principal fonte de renda.
Vazão - Já o produtor rural Sedenei João Lupatini afirma que a vazão da água em uma mina na sua propriedade na localidade de Gramadinho, em Cascavel, praticamente dobrou após a recuperação. Ele também aumentou a margem da mata ciliar em torno da nascente. “Temos a garantia de água de qualidade, para consumo humano e utilização na produção de aves, suínos e pecuária leiteira”, observa.
Análises - O projeto também determina a análise da água em todas as nascentes em construção. Uma coleta é feita antes da recuperação e outra após seis meses, para que se tenha um levantamento técnico quantitativo dessa água em relação à produção avícola, suinícola e pecuária, bem como a saúde e bem estar das famílias. O Água Viva está presente em 17 municípios onde a cooperativa têm filiais, nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná, e em outros 12 estados brasileiros, além de países vizinhos. “É um programa que proporciona benefícios ambientais, econômicos e sociais”, frisa Dilvo Grolli, presidente da Coopavel, lembrando que o Água Viva já foi premiado na Alemanha e, em 2008, foi considerado o melhor projeto ambiental do Brasil pela Organização das Cooperativas Brasileiras e a revista Globo Rural.
Exemplo - Inspirada nos bons resultados obtidos pelo Água Viva, a Cocari, com sede em Mandaguari, criou o projeto Olho D’Água que atualmente conta com 183 minas das propriedades dos cooperados restauradas e 336 no cadastro de espera.

O cadastramento das nascentes é informatizado, o que permite ao cooperado se cadastrar em qualquer ponto em que a cooperativa tenha unidade. Para a cooperativa, a alta demanda significa que o agricultor está cada vez mais consciente da necessidade do cuidado com o meio ambiente, preocupado em preservar os recursos naturais de sua propriedade e, principalmente, está muito confiante no projeto.  “É um projeto simples, no qual só se tem a ganhar”, diz o gerente do Departamento de Segurança, Engenharia e Meio Ambiente da Cocari (Desema), Ademir Zussa. Devido ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, ele foi convidado a ministrar palestras sobre o projeto ao alunos do Colégio São Vicente Palocci, de Mandaguari, nesta quarta-feira (08/06). 
Multiplicação - Da mesma forma como a iniciativa da Coopavel está gerando outras ações semelhantes, o projeto da Cocari também está sendo copiado. “O Olho D’Água motivou a empresa Vale do Ivaí a implementar um trabalho semelhante.

Para nós, da Cocari, boas ideias necessitam sim, ser copiadas”, afirma o presidente da cooperativa, Vilmar Sebold. Em sua avaliação, o que difere uma cooperativa é sua visão, que envolve, primeiro, o plano empresarial, gerando segurança econômica aos associados, colaboradores e à comunidade com que interage. “Obtida a segurança econômica que, efetivamente, exige gestão profissionalizada, são possíveis as iniciativas de cunho social e ambiental, as quais beneficiam de forma direta as comunidades e pessoas, como é o caso do Projeto Olho D’Água”, completou.
Fonte: Ocepar/Sescoop-PR
BLOG SOS RIOS DO BRASIL
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