Publicado em 14/01/2013
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)concedeu R$ 9,6 milhões para apoiar o desenvolvimento de uma solução tecnológica que possa recuperar solos e águas contaminadas por metais pesados em consequência da mineração de urânio, informou o banco nesta sexta-feira (11).
Os recursos, do BNDES Fundo Tecnológico (BNDES Funtec), destinam-se à Fundação Parque de Alta Tecnologia da Região de Iperó e Adjacências (Fundação Pátria).
O projeto vai testar a descontaminação dos solos e da água da área da extinta unidade de extração de minério de Poços de Caldas, em Minas Gerais, por meio da injeção de gás ozônio. Caso a alternativa se mostre viável, poderá trazer benefícios ambientais e econômicos a todo o setor de mineração, explicou o banco.
Orçado em R$ 10,8 milhões, o projeto prevê pesquisas e a construção de uma planta piloto na unidade de tratamento de minérios das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Poços de Caldas. A Brasil Ozônio é responsável por uma contrapartida de R$ 1,2 milhão.
Segundo o BNDES, ao ser encerrada, a extração de minério na unidade de Poços de Caldas deixou um grande passivo ambiental: são 45 milhões de toneladas de rejeitos — terra, pedra, argila e metais pesados, como urânio e manganês — e água contaminada acumulada nas cavas da mina. Pelos meios tecnológicos tradicionais seriam necessários 700 anos para adescontaminação total do terreno.
Já no sistema apoiado pelo BNDES, a água contaminada recebe uma injeção de ozônio para oxidação dos metais pesados, que são retirados para posterior reaproveitamento. A água segue para um tanque, onde é adicionada cal para decantação dos metais remanescentes.
Para os rejeitos, a ideia é injetar diretamente o gás nas montanhas de resíduos para eliminar a bactéria Thiobacillus ferrooxidans, catalisadora de reações que produzem ácido sulfúrico, informou o banco.
Estruturado para ser executado ao longo de 24 meses, o projeto destina cerca de R$ 1 milhão para 12 bolsas de pesquisa, a serem pagas a pesquisadores das instituições de ciência e tecnologia participantes.
Fonte:
Valor Online - http://www.hidroplan.com.br |
BLOG SOS RIOS DO BRASIL
oi muimtu legal o testu aperendie mointo.
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