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28 de dezembro de 2010

SÃO PAULO PREPARA-SE PARA ENFRENTAR AS FORTES CHUVAS DE VERÃO

 

CÓRREGO ARICANDUVA (SP) TEM SEU DIA DE LIMPEZA REFORÇADA


SPTV 2ª Edição


Em fevereiro deste ano, o córrego transbordou. Para proteger o carro das enchentes, um morador elevou o piso da garagem para evitar danos ao carro.



Flutuador encontra área preservada

SPTV 2ª Edição

Terça-feira, 28/12/2010 A viagem do flutuador começou nesta terça-feira (28) no limite entre as cidades de São Bernardo do Campo e Santo André. A expedição enfrentou uma névoa fina sobre a Represa Billings.

GLOBO VÍDEO - GLOBO.COM 


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EQUILÍBRIO DA AMAZÔNIA ESTÁ SERIAMENTE AMEAÇADO PELAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS


Mudanças climáticas ameaçam equilíbrio da Amazônia

Jornal das Dez 

 Até hoje não se sabe dizer exatamente quantas espécies de peixes que vivem nos rios da Amazônia. O motivo para a biodiversidade, é a riqueza de nutrientes das águas da região.

 
 GLOBO VÍDEO - GLOBO.COM

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MAIS QUATROS ETEs DE SP CONTEMPLADAS COM CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL

 

Litoral Norte Paulista ganha Estações de Tratamento de Esgoto com certificação ambiental

Certificação ISO 14001 contempla mais quatro Estações de Tratamento de Esgoto do Estado de São Paulo
A Superintendência da Sabesp do Litoral Norte acaba de ter mais quatro Estações de Tratamento de Esgoto do Estado contempladas com a certificação ISO 14001, selo criado para incorporar a dimensão ambiental às boas práticas de gestão empresarial da Sabesp.

São elas: Estação de Tratamento de Esgoto de Boiçucanga (São Sebastião), Central e Ipiranguinha (Ubatuba), e Porto Novo (Caraguá). Estas quatro se juntam a ETE Massaguaçú, em Caraguá, a primeira a receber a certificação em novembro passado.

O certificado, emitido pela empresa auditora Bureau Veritas Certificacion (BVC), estabelece o comprometimento com os princípios da prevenção à poluição e da melhoria contínua dos trabalhos de cunho ambiental.

As cinco unidades fazem parte do lote de outras 24 que buscavam o certificado. Em novembro, 26 foram contempladas com a certificação em evento realizado em São Paulo, com a presença do presidente da Sabesp, Gesner Oliveira.

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SANEAGO INVESTE R$ 116 MILHÕES EM SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO EM 25 MUNICÍPIOS GOIANOS




Sistemas de água e esgoto recebem R$ 116 mi em 2010

  Mais Goiás

Com recursos próprios e do Governo Federal, a Saneago investiu cerca de R$ 116 milhões em obras para melhorias nos sistemas de água e esgoto durante o ano de 2010. Mais de 100 mil pessoas foram beneficiadas pelas obras em 25 municípios do interior goiano.

Cerca de R$ 16 milhões foram investidos pela Saneago em obras de saneamento em Goiás. A Superintendência de Obras da Saneago executou neste ano, obras de implantação, ampliação e melhorias em 22 sistemas de abastecimento de água, beneficiando mais de 32 mil pessoas.

As cidades contempladas foram: Abadia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Goiânia, Itaberaí, Novo Gama, Planaltina, Posse e São Luiz dos Montes Belos. Os recursos para estas obras são oriundos da própria Saneago, do Orçamento Geral da União/PAC e do BNDS.

A área de esgoto também recebeu obras de implantação e ampliação em Abadia de Goiás, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Bom Jesus, Caçu, Ceres, Cidade Ocidental, Corumbaíba, Formosa, Goiânia, Iporá, Itaberaí, Itumbiara, Jaraguá, Jataí, Mimoso, Minaçu, Piracanjuba, Planaltina, Posse, Santo Antônio do Descoberto, Teresópolis e Uruaçu.

Esta obras foram executadas com recursos próprios da Saneago, Estado de Goiás, CEF/FGTS e OGU/PAC, teve um custo total de mais de R$ 100 milhões e beneficiou mais de 70 mil famílias, em todo o Estado de Goiás.

As informações são da Agência Goiana de Comunicação

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MINISTÉRIO PÚBLICO DETERMINA O FUNCIONAMENTO DA ETE CONSTRUÍDA EM 1998

a Estação de Tratamento de Esgoto junto a Laguna dos Patos, jamais funcionou

Ação Civil Pública pede reativação da Estação de Tratamento de Esgoto



Numa Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público contra o Município, em setembro de 2009, o Promotor de Justiça Everton Meneses solicitou ao Judiciário a condenação do réu, determinando o funcionamento da Estação de Tratamento de Esgotos existente no final da rua Edegardo Pereira Velho, junto à Laguna dos Patos.

Conforme o documento apresentado pela Promotoria, em dezembro de 1996, foi assinado convênio entre o Município de São José do Norte e o Estado do Rio Grande do Sul, através da Secretaria de Obras Públicas, Saneamento e Habitação, no âmbito do Programa de Ação Social em Saneamento, cuja finalidade era a execução de Sistema Simplificado de Tratamento de Esgoto, com rede de 2.285 metros, para atender famílias com renda de até três salários mínimos, na zona urbana nortense.

O promotor assinala que a Estação de Tratamento de Esgotos, cuja obra foi orçada em R$ 107.848,83, teve sua construção em 1998, após processo licitatório. Os recursos financeiros que deram suporte ao citado convênio foram decorrentes do Contrato de Repasse celebrado entre o governo do Estado e o Ministério do Planejamento e Orçamento, através da Caixa Econômica Federal.

"Apesar de ter sido construída com recursos públicos advindos do Ministério do Planejamento e Orçamento e repassados pelo Estado do Rio Grande do Sul ao Município, a Estação de Tratamento de Esgoto jamais funcionou", disse Everton Meneses.

Segundo a liminar concedida pela Juíza Fabiana Gaier Baldino, o Município conta com 30 dias para colocar a ETE em funcionamento, mantendo funcionando 24 horas, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00.
Diante da determinação da Justiça, o titular da Promotoria lembra que "desde o ano de 2002, o Município pretende entabular contrato de concessão de serviço público de tratamento de esgoto com a Corsan, conforme se tem conhecimento. 

A ideia seria repassar à futura concessionária a exploração da ETE, no entanto ocorre que até a presente data não foi implementado o referido contrato de concessão e vão-se sete anos de 'intenção' sem que o órgão público solucione o derramamento de resíduos cloacais diretamente na Laguna dos Patos, naquela região onde existe possibilidade de ser evitada a poluição, diante da presença magnânima de uma ETE. 

Em janeiro de 2003, o então Secretário Municipal de Obras informou que a canaleta que conduz o esgoto estava em obras e que, tão logo concluída, a ETE entraria em funcionamento. Observa-se que já se passaram cinco anos de sua construção". Nos autos do documento, a Promotoria juntou cópias da Licença Prévia, da Licença de Instalação e da Licença de Operação da Fepam, para justificar que a operação da ETE estava devidamente licenciada desde junho de 1998.

Entre as razões que levaram a Promotoria Pública a solicitar a condenação da Prefeitura, Everton Meneses considera como mais grave e que traz mais prejuízos à qualidade de vida da população, porque perpetua "sine die" a poluição ambiental. "O município pretende aguardar a conclusão do mega-projeto da doca municipal, para, posteriormente, redimensionar a ETE, a fim de ligá-la ao novo "complexo" e receber maior carga cloacal. 

Diga-se que desde a assunção ao cargo (2005), o prefeito possui tal projeto elaborado e reelaborado, sofrendo as agruras burocráticas, em especial dos órgãos ambientais, cujas exigências são muitas e cujas licenças costumam demorar indesejavelmente. Enquanto isso, o ambiente sofre o derramamento de esgoto diretamente na Laguna dos Patos, sem saber se o projeto do novo complexo rodo-hidroviário será ou não aprovado pelos órgãos ambientais e em quanto tempo isso poderá ocorrer. Depois, permanece o ambiente à espera do processo licitatório e da efetiva construção do "complexo". Aplausos ao projeto da doca municipal, mas vaias e apupos ruidosos à falta de intervenção na ETE existente desde 1998", afirma o promotor.Fonte:JORNAL AGORA

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SOS LAGOA RODRIGO DE FREITAS E PRAIAS CARIOCAS - CCOE CONTROLARÁ 10 ELEVATÓRIAS DE ESGOTOS


 O Centro de Controle Operacional de Esgoto (CCOE) da Zona Sul foi inaugurado nesta 
quarta-feira na Elevatória do Leblon.

Cedae inaugura Centro de Controle Operacional para monitoramento da Zona Sul

Extraído de: Governo do Estado do Rio de Janeiro  -  22 de Dezembro de 2010 
 
O vice-governador, Luiz Fernando Pezão, representando o governador Sérgio Cabral, o presidente do Grupo EBX, Eike Batista, e o presidente da Cedae, Wagner Victer, inauguraram na manhã desta quarta-feira, na Avenida Delfim Moreira, na Elevatória do Leblon, o Centro Operacional de Esgotos (CCOE) da Zona Sul. O moderno CCOE permite supervisionar e operar à distância o conjunto de 10 elevatórias de esgotos daquela região, assim como os níveis hidráulicos das galerias no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas. 

O presidente da Cedae explicou que o novo sistema inaugurado hoje é um dos mais modernos do mundo. Ele vai monitorar cerca de 400 polos do sistema de esgotos da Zona Sul e toda a operação que antes era feita de maneira visual passa a ser online, 24 horas. O CCOE permite monitorar todas as elevatórias (Leblon, Saturnino Braga, Jardim Botânico, Hípica, Caiçaras, José Mariano, Farme de Amoedo, Cantagalo, André Azevedo e Parafuso), identificando, por exemplo, qualquer lançamento de esgoto clandestino na galeria de cintura da Lagoa Rodrigo de Freitas. Segundo Victer, o centro de operações oferece, principalmente, confiabilidade na operação do sistema de esgoto.

- O que estamos vendo aqui é um sistema padrão Nasa, implantado no Leblon e operando toda a Zona Sul e Lagoa Rodrigo de Freitas. Este é mais um passo do Governo do Estado e da Cedae que converge com os compromissos do Brasil perante o Comitê Olímpico Internacional (COI) para a realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016 - lembrou Victer.

O CCOE, que utiliza transmissão de dados via satélite (GPRS), teve todos os painéis elétricos das elevatórias de tempo seco substituídos por itens modernos (hardwares e softwares de última geração). Além disso, as ações de manutenção corretiva ganharão agilidade com o novo sistema, pois haverá condição de identificar online eventuais problemas.
- Isso permite à empresa a intervenção imediata de técnicos, diminuindo significativamente os riscos de vazamentos e os consequentes danos ambientais - destacou.
O vice-governador Pezão destacou a parceria do Estado com o Grupo EBX e, em particular, os investimentos do empresário Ike Batista em diversas áreas.

- Este é um momento de comemoração e que simboliza muito a semente da recuperação econômica e do desenvolvimento do Rio de Janeiro que o Ike Batista encarna tão bem - agradeceu Pezão, destacando ainda a diretoria e os funcionários da Cedae, que encerram esse mandato com a recuperação financeira da empresa.

O Grupo EBX, que é parceiro do Governo do Estado e da Prefeitura do Rio de Janeiro no projeto de recuperação ambiental Lagoa Limpa, investiu R$ 4 milhões no CCOE, que permitirá identificar online eventuais problemas na rede de esgoto, diminuindo significativamente o risco de vazamentos.

- O mais importante para o Grupo EBX ao fazer investimentos dessa natureza é saber que o dinheiro está sendo alocado em projetos bem executados por pessoas muito competentes. Sob a direção de Wagner Victer, a empresa passa hoje por uma verdadeira revolução. E, sem dúvida, essa parceria público-privada entre o Estado e EBX funciona quando existe esse nível de competência - assinalou o empresário Ike Batista.

Além de reduzir os gastos com energia elétrica em cerca de 20%, o sistema automatizado, que confere maior credibilidade e eficiência à operação de esgotamento sanitário, possibilita verificar, em tempo real, mais de 400 pontos de controle de variáveis como vazão, pressão, corrente, nível e alertas de segurança operacional. O monitoramento abastecerá a Prefeitura do Rio de Janeiro com informações sobre a parte hidráulica das galerias de águas pluviais que desaguam na Lagoa Rodrigo de Freitas.

O Centro de Controle Operacional de Esgotos leva o nome "Camille Marcel Briard", cidadão francês, naturalizado brasileiro, falecido em 1982 depois de trabalhar por 40 anos nas empresas antecessoras da Cedae (City, DES, Sursan, Esag) como encarregado geral do Sistema Operacional de Esgotamento Sanitário da Zona Sul.
Autor: Por Rafael Masgrau

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SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EVITA TRAGÉDIAS E MORTES TIRANDO FAMÍLIAS DE ÁREAS DE RISCO


 UM BELO EXEMPLO A SER SEGUIDO!!!
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS ANUNCIA A RETIRADA DE 205 FAMÍLIAS EM ÁREAS DE RISCO
 
 

A Prefeitura Municipal de São José dos Campos (SP) anunciou no dia 16 de dezembro a retirada de 205 famílias que moram em áreas de risco de enchente até o final de janeiro de 2011. Dessas, 176 irão para os conjuntos habitacionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano e 29 estão em processo de desapropriação. 

Outras 491 famílias da zona norte da cidade estão sendo monitoradas por ainda estarem em área de risco muito alto. De acordo com a prefeitura, um novo conjunto habitacional será construído em 2011 para abrigar essas pessoas. 

Em 2010, a prefeitura investiu mais de R$ 5 milhões em obras de prevenção às chuvas. Foram realizadas drenagem, limpeza e desassoreamento de córregos, rios e canais; construção de galerias pluviais na Vila Rossi e na Rua Machado Sidney e contenção de encosta e prolongamento de galerias de águas pluviais no Morro do Regaço. 

Para 2011, está prevista a contenção de talude na marginal do rio Paraíba do Sul, junto à Vila Cristina e o Jardim Outro Preto, o que vai custar mais de R$ 7 milhões aos cofres públicos. Segundo a secretária de Planejamento Urbano, Cynhtia Gonçalo, a realização dessas obras seguem critérios específicos, como o número de pessoas diretamente afetadas, o número de pessoas que serão atendidas e a relação de custo por habitante.

Fonte: O Vale/SITE CEIVAP



 


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ANA INAUGURA O NÚCLEO DE REFERÊNCIA E INOVAÇÃO EM IRRIGAÇÃO E RECURSOS HÍDRICOS - NURII


Créditos: Carol Braz / Banco de Imagens ANA
Autoridades inauguram placa representativa do NURII
 
Na tarde do dia 9/12, em Frutal (MG), o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, acompanhado do diretor-presidente da Embrapa, Pedro Antônio Arraes, do diretor da Fundação Centro Internacional de Educação, Capacitação e Pesquisa Aplicada em Águas (Fundação HidroEX), Otávio Elísio de Brito, inaugurou o Núcleo de Referência e Inovação em Irrigação e Recursos Hídricos, o NURII. Também estiveram presentes o governador de Minas Gerais em exercício, Alberto Pinto Coelho, e o deputado federal Nárcio Rodrigues, entre outras autoridades.
 
O NURII foi viabilizado por meio de um acordo de cooperação técnica firmado entre a ANA, a Embrapa, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais e a Fundação HidroEx, com vistas ao desenvolvimento de ações voltadas ao uso sustentável dos recursos hídricos no setor de irrigação. Por meio do Núcleo, diversas ações de uso racional serão incentivadas, com ênfase para aquelas voltadas aos países de língua portuguesa, como, por exemplo, aquelas voltadas à recuperação de áreas degradadas.
 
De acordo com o deputado federal Nárcio Rodrigues, idealizador do HidroEX, o NURII permitirá a conciliação do desejo de produção com a necessidade da preservação dos recursos naturais, sobretudo dos recursos hídricos. “Não há vida onde não há água. Eis a grande importância do NURII para Frutal e para o Brasil”, afirmou o deputado durante cerimônia de inauguração.
 
Para o diretor-presidente da ANA o NURII representa um enorme ganho para o setor de recursos hídricos. Em sua fala, Andreu agradeceu as presenças das autoridades ao evento e enalteceu a cooperação necessária entre as instituições ali representadas para o sucesso do Núcleo, opinião compartilhada pelo governador do Estado de Minas Gerais em exercício.
 
O seminário "O Estado da Arte da Agricultura Irrigada no Brasil - Desafios e Oportunidades" termina amanhã (10), com a realização de apresentações e debates sobre experiências internacionais na agricultura irrigada; duas oficinas temáticas, uma sobre tecnologia e inovação e outra sobre capacitação; seguidas da 3ª Reunião Ordinária do Fórum Agricultura Irrigada.
 
Carol Braz, Ascom/ANA

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APROVADO PELO CNRH O NOVO COMITÊ DE BACIAS DO RIO PARANAPANEMA (SP/PR)


Rio Paranapanema terá comitê da bacia hidrográfica em 2011


O Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) aprovou hoje (16) a  criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema, que compreende os estados de São Paulo e Paraná.
A Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema (BHRP) abrange uma área total de 105.921 km² e está localizada no limite entre as regiões Sul e Sudeste, na Região Hidrográfica do Paraná que, em conjunto com as Regiões Hidrográficas do Paraguai e do Uruguai, formam a Bacia do Prata. 

A equipe de caiaqueiros da ECO, na limpeza do Rio Paranapanema em Ourinhos (SP)

O rio Paranapanema nasce na Serra de Agudos Grandes, no município de Capão Bonito (Alto Paranapanema-SP), e seu curso se desenvolve ao longo de 929 km até desaguar no rio Paraná. A área de gestão de recursos hídricos do Paranapanema inclui 218 municípios e soma 4,6 milhões de habitantes, sendo que a população urbana corresponde a 85%.
Os dados disponíveis sobre demanda de recursos hídricos na bacia apontam que o maior uso (39.70%)  é feito pela agrícola, aquicultura e dessedentação animal, seguido  do abastecimento público (31,12%) e do uso industrial (20,99%).
Houve unanimidade na aprovação da proposta de criação do comitê, que poderá ser instalado no primeiro semestre de 2011. Estiveram presentes à reunião do CNRH que votou a proposta para a criação do novo comitê, os prefeitos dos municípios paulistas de Naradiba, Tarumã, Palmital, Platina e Candido Mota, além de vários representantes do estado do Paraná, como o secretário de Meio Ambiente, Jorge Augusto Afonso, entre outros.
A reunião de hoje foi a última do ano e contou com a presença da ministra do Meio Ambiente e presidente do CNRH, Izabella Teixeira, e do diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu.
Ascom/ANA

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SOS BACIAS DOS RIOS PARANAÍBA E PIRANHAS AÇU - PROJETOS SELECIONADOS PELA ANA


ANA seleciona projetos de apoio administrativo para os Comitês de Bacia dos rios Paranaíba e Piranhas Açu

 A Agência Nacional de Águas (ANA) lançou dois editais para selecionar, no dia 1º de fevereiro, um projeto de uma Organização da Sociedade de Interesse Público (Oscip) para o desenvolvimeto de atividades de apoio às ações do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Paranaíba e outro projeto para desenvolver as mesmas atividades para o Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Piranhas-Açu. Os dois editais foram publicados no Diário Oficial da União no dia 16 de dezembro.
 
Os centros de apoio a serem desenvolvidos pelas Oscips selecionadas atuarão como assessorias administrativas dos respectivos comitês por um período previsto de três anos e devem executar atividades como organização interna, planejamento das atividades do comitê, comunicação e mobilização social, capacitação de gestores e organização de eventos.
A Bacia Hidrográfica do rio Paranaíba possui área de drenagem de 222.767 Km2, abrangendo parte dos estados de Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal e do Mato Grosso do Sul. A nascente do rio Paranaíba está no município de Rio Paranaíba, na Serra da Mata da Corda. O rio percorre cerca de 1.160Km até sua foz, no encontro com o Rio Grande, onde está localizada a hidrelétrica de Ilha Solteira.
A população da região do CBH do Paranaíba é de cerca de 8,5 milhões de habitantes, sendo que aproximadamente 92% se concentram em áreas urbanas. A ocupação abrange 193 municípios  distribuídos pelos três estados da bacia e o DF. A maior parte da população está concentrada nas regiões metropolitanas de Brasília e Goiânia, onde vivem mais de cinco milhões de habitantes, quase 70% dos residentes.  
A Bacia Hidrográfica do rio Piranhas-Açu possui uma área total de drenagem de 43.681,5 km², sendo 60% na Paraíba e 40% no Rio Grande do Norte. Dos 147 municípios abrangidos pela Bacia do Piranhas-Açu, 102 são paraibanos e 45 potiguares, totalizando mais de 1,3 milhão de habitantes.

Em termos sócio-econômicos, a Bacia é fundamental para os dois estados porque nela estão localizados o sistema paraibano de reservatórios Curema-Mãe D’Água, com capacidade de armazenamento de 1,35 bilhões de metros cúbicos, e a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório de água do Rio Grande do Norte, que pode armazenar até 2,4 bilhões de metros cúbicos.

Mais informações:




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2º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA - APUCARANA (PR)

 

Apucarana será sede do 2º Seminário Internacional do Programa Produtor de Água

A cidade de Apucarana sediará, no Dia Mundial da Água – comemorado em 22 de março –, o 2º Seminário Internacional do Programa Produtor de Água, desenvolvido pela Agência Nacional de Águas. A data e o local do evento foram definidos nesta semana em Brasília pelo presidente da ANA, Vicente Andreu Guillo, que acolheu sugestão do diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Erivelto Luiz Silveira.

O diretor da Sanepar sugeriu que Apucarana seja a anfitriã do seminário porque o município está em pleno andamento o Projeto Oásis, que remunera os produtores rurais que voluntariamente preservam as nascentes e áreas de mananciais localizadas em suas propriedades. 

O valor pago ao produtor, mensalmente, pode variar entre R$ 77,00 e R$ 588,70, dependendo do cumprimento dos 13 requisitos. Parte dos recursos que financia este projeto provêm da Sanepar, que repassa todos os meses, ao Fundo Municipal de Meio Ambiente de Apucarana, 1% do que a empresa fatura na cidade. 

O Projeto Oásis em Apucarana é o primeiro do Paraná e o segundo do Brasil nesta linha. O objetivo é beneficiar as três bacias que passam pelo município: Pirapó, Tibagi e Ivaí. Estão sendo beneficiados cerca de 550 proprietários, numa área de 170 quilômetros quadrados, da bacia do Pirapó, manancial de abastecimento de Maringá e emergencial de Apucarana, hoje abastecida pelo Rio Caviúna. 

OBJETIVOS – Os objetivos do Projeto Oásis e do Programa Produtor de Água são semelhantes. Ambos buscam reduzir o assoreamento e a erosão em áreas de mananciais e melhorar a qualidade da água, especialmente daquela destinada ao abastecimento público. Para tanto, o produtor rural deve executar projetos de conservação da água e do solo e em compensação é remunerado pelos serviços ambientais prestados.

A Sanepar oferece apoio técnico aos produtores que aderem ao Projeto e auxilia no monitoramento ambiental durante o período em que a propriedade está sendo beneficiada. A expectativa dos organizadores do 2.º Seminário Internacional do Programa Produtor de Água é reunir mais de 300 autoridades de países das Américas e Europa. Fonte: AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO PARANÁ

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CÂMARA MUNICIPAL DE SOROCABA FAZ LEI PROTEGENDO A REDE DE ESGOTOS COM PESADAS MULTAS


 Sorocaba - SP - foto: http://elns74.blogspot.com

Projeto proíbe despejo de água na rede de esgoto de Sorocaba

Multa é de R$ 1 mil para residências e R$ 5 mil para indústrias que descumprirem a determinação


 Agência BOM DIA 

A Câmara de Sorocaba aprovou nesta semana o projeto de lei que proíbe residências e indústrias da cidade de despejar água pluvial na rede de esgoto e vice-versa. 

A proposta foi apresentada pelo vereador Benedito de Jesus Oleriano (PMN), o Ditão.  O objetivo é acabar com as ligações de água e esgoto feitas de maneira irregular e que acabam agravando os transtornos em períodos de chuva. “É lamentável a prática dos maus proprietários que ligam a água da chuva no esgoto, causando transtornos a todos. 

O projeto aprovado vai disciplinar esta prática que há anos ocorre em Sorocaba”, justifica o parlamentar. De acordo com o projeto, proprietários terão 30 dias para regularizar as ligações, sob pena de multa de R$ 1 mil para residências e R$ 5 mil para indústrias que descumprirem a determinação. “Quando ruas e avenidas ficam alagadas o esgoto e a água da chuva se misturam aumentando o risco de contaminação e proliferação de doenças”, afirma Ditão. A proposta aguarda sanção do prefeito Vitor Lippi (PSDB) para se tornar lei. Fonte: Rede Bom Dia

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SOS RIOS ITIBERÊ, GUARAGUAÇU E BAÍA DE PARANAGUÁ - LIVRES DE ESGOTOS EM PARANAGUÁ (PR)





Paranaguá torna-se referência nacional em saneamento com a ETE Nilson Neves

Publicado por http://www.pautas.incorporativa.com.br/
 
A entrada em operação da nova estação insere o município no ranking das cidades com os melhores índices de tratamento de esgoto do país

Com a presença do prefeito de Paranaguá, José Baka Filho, autoridades municipais, diretores, técnicos e engenheiros da CAB Águas de Paranaguá e Cagepar, representantes de bairro, escolas e igreja, foi inaugurada ontem (21) em Paranaguá a Estação de Tratamento de Esgoto Nilson Neves.

A ETE Nilson Neves é a segunda estação inaugurada em 2010 e terá capacidade para tratar 20 litros de esgoto por segundo, beneficiando seis mil pessoas dos bairros Nilson Neves, Jardim Yamaguchi, Conjunto Costa Sul e Caic. Após a entrega da nova estação, Paranaguá passa a figurar entre as localidades com os melhores índices percentuais do país, com o tratamento de 60% dos esgotos e efluentes produzidos na cidade. Até 2012, com a inauguração de mais três estações, a meta da cidade é chegar ao índice de 75%, o melhor do país.

Cerimônia – O prefeito Baka Filho diz que o grande avanço em saneamento básico conquistado pela cidade nos últimos anos representa uma política de Estado, e não a realização de um único governo: “Trata-se de um compromisso assumido desde o início pelo poder público. Portanto, esse é um presente para a cidade, pois é um patrimônio que pertence ao povo”.

Baka também se referiu ao Plano Municipal de Saneamento e à atuação da CAB Águas de Paranaguá à frente do que considera uma verdadeira revolução na infraestrutura do município: “A CAB está cumprindo com suas obrigações e, por isso, continuará a trabalhar conosco nesse importante projeto no qual quem ganha é a população e as futuras gerações, pois estamos falando de preservação ambiental, melhores índices de saúde e qualidade de vida”.

Edson Pedro Veiga, diretor presidente da Cagepar, destacou o relacionamento de sucesso estabelecido depois da implantação da CAB em Paranaguá. “A Cagepar tem um papel de cobrança e exigência, mas temos avançado muito. Quando a CAB diz que no ano que vem teremos mais duas estações, por exemplo, está até sendo humilde, pois há uma terceira estação experimental na Ilha dos Valadares, que poderá expandir a capacidade de tratamento, principalmente pelo baixo custo”.

O diretor geral da CAB de Paranaguá, Mário Müller, também salientou o avanço sem precedentes obtido na cidade. “Desde 2001, trabalhamos maciçamente na implantação de unidades de tratamento de esgoto e redes de coleta e, com a ETE Nilson Neves, que entregamos agora ao povo parnanguara, colocamos a cidade à frente do Estado do Paraná, que tem 52% de esgoto coletado, dos demais Estados do Sul, pois Santa Catarina e Rio Grande do Sul têm 12% e 13%, respectivamente, e do próprio Brasil, que tem média de 40% no setor. Portanto, para nós esse é um momento histórico”.

A CAB ambiental também esteve representada pelo diretor da Regional Sul João Guilherme Braga, pelo gerente técnico operacional Rondinaldo Lima, pelo gerente comercial Cláudio Glock, pela engenheira química Ludmila Teixeira, pela técnica em saneamento Carla Gislaine Donadon e outros colaboradores.fonte: portaltratamentodeágua

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QUANTO MAIS ÁGUA SE TEM, MAIOR É O DESPERDÍCIO


O Desperdício da Água é uma Questão Cultural?


Publicado por Mariana Barbosa Ferraz Gominho - http://www.simplicissimo.com.br/
Desde o surgimento da raça humana e dos outros seres vivos, tornou-se clara a importância da água para a manutenção da vida. É a substância que temos em maior quantidade em nosso corpo, e precisa ser reposta sempre ao fazermos esforço físico; é, porém, um recurso limitado, ainda que desperdiçado freqüentemente pela própria humanidade.

Quanto mais água se tem disponível, maior o desperdício; esse é o drama principal da sociedade. Os povos desérticos, que pouco dispõem deste recurso e desta riqueza, dão-lhe muito valor e procuram inúmeras formas de aproveitar cada gota a seu favor. As civilizações litorâneas e fluviais, entretanto, não se incomodam ao deixarem torneiras abertas, canos furados e depósitos vazando. Antes, alegava-se falta de informação; hoje, diz-se ser distração. Talvez, engano da cultura.

Água para irrigação, água para lavagem, água para consumo; uma única pessoa necessita, apenas para essa última função, dois litros diários. Mas isso é destinado à sobrevivência; ao conforto, gasta-se o dobro, o triplo. Manias de limpeza, piscinas refrescantes, banheiras de espuma: aí que se localiza o problema real; real e crescente.

Somente cerca de um por cento da água da Terra é potável, mas o homem trata como se fosse vinte, trinta: o descaso para com o problema é ininteligível. Filmes, campanhas, propagandas vêm sendo realizados nos últimos anos, mas só após a conscientização da população mundial ser efetivada é que poderemos discutir e enfrentar esse problema com chances de saná-lo.
Fonte: Portaltratamentodeágua

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SOS ARROIO BOA VISTA - AFLUENTE DO RIO DOS SINOS - DESPEJO IRREGULAR DE ESGOTO

 
 

RS - Produto químico atinge afluente do Rio dos Sinos, em Portão


Publicado por Diario de Canoas - RS - http://www.diariodecanoas.com.br/site/noticias/
 
 
Cor da água do Arroio Boa Vista chegou a ficar branca durante esta quarta-feira.

Portão - O vazamento de produto químico e o despejo irregular de esgoto atingiram na tarde desta quarta-feira um dos afluentes do Rio dos Sinos, no bairro Socorro, em Portão. A cor da água do Arroio Boa Vista chegou a ficar branca.

Segundo avaliação preliminar do Departamento de Meio Ambiente de Portão, na água do arroio, os técnicos encontraram um produto utilizado para amaciar couro. Já em uma área de preservação ambiental foi verificado o despejo irregular de esgoto de uma empresa. Fonte: portal tratamento de água


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SABESP VAI INVESTIR EM 2011 CERCA DE R$ 1,7 BILHÃO NA QUALIDADE DA ÁGUA DOS PAULISTAS

 

27/12/2010
Sabesp deverá investir R$ 1,7 bilhão em 2011

Publicado por bruno cirillo - http://www.dci.com.br/
 

SÃO PAULO - A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) planeja um investimento de R$ 1,7 bilhão para o ano que vem. A empresa deverá destinar mais recursos às atividades envolvendo água, na comparação com o que foi empenhado para 2010, e investir menos, que este ano, nas ações relacionadas ao esgoto.

Vale dizer que, entre os serviços prestados pela Sabesp, o abastecimento de água apresenta resultados superiores aos da coleta e do tratamento de esgoto. Na região metropolitana de São Paulo (RMSP), por exemplo, a distribuição do recurso hídrico é considerada universal pela companhia, enquanto a coleta de resíduos humanos está em um patamar de 85% da demanda - o índice de tratamento do esgoto é ainda menor, com 70% do total recolhido.

Ao todo, 38 municípios da Grande São Paulo são atendidos pela empresa paulista, que não presta serviços às cidades de Diadema, Guarulhos, Mauá, São Caetano e Santo André - em Mogi das Cruzes, o atendimento é parcial. Apesar da presença da companhia em quase toda a mancha metropolitana, algumas áreas sofrem com a falta d'água.

"Existem regiões, como o extremo norte e a região sul do município de São Paulo (Jardim Ângela, por exemplo), que, devido ao crescimento desordenado, a rede de água projetada não atende à demanda de água da população", disse, por e-mail, o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato.

O alto cargo da empresa ainda ressaltou que as maiores dificuldades para a implementação dos serviços de distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto são relativos à habitação humana. O uso indevido do solo e o crescimento populacional desordenado dificultam a instalação da infraestrutura necessária para a prestação dos serviços.

Segundo Massato, os lugares mais carentes do atendimento da companhia são "as áreas de periferia, as quais têm crescimento mais desordenado, e a região dos mananciais da Billings e Guarapiranga, que, na maioria das vezes, são áreas de proteção e nem sempre a Sabesp pode atender".

Na metrópole paulista, a empresa mantém em funcionamento 384 reservatórios, 28 Estações de Tratamento de Água (ETAs) e 100 poços. Isso sem contar as 28 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs).

"A Região Metropolitana de São Paulo tem apresentado evolução significativa dos índices de coleta e tratamento. Somente para exemplificar: em 1997, a região tinha cerca de 29% de tratamento dos esgotos coletados; em 2010, passou a 70%. A coleta atingiu em 2010 o índice de 85%, superior à média nacional, de aproximadamente 51%", disse o superintendente de planejamento integrado da Sabesp, Edison Airoldi.

Outras regiões

No interior e no litoral paulista, os índices apresentados pela Sabesp, em referência à capacidade de atendimento da empresa, são menores do que os constatados sobre a mancha metropolitana.

O diretor dos sistemas regionais da Sabesp, Umberto Semeguini, relativiza que as características apresentadas nessas regiões - população pulverizada em grande número de municípios - fazem com que os índices de distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto sejam menores que na RMSP - que tem grande concentração populacional em menor número de cidades.

"No interior, o que talvez dificulte é que, em determinadas regiões, há muitos distritos rurais, distantes da sede administrativa da cidade", apontou Semiguini. Esse fato encarece a construção de ligações de saneamento, entre o centro dos municípios e os distritos, com pouca demanda populacional.

"No litoral, as dificuldades se devem à população flutuante", explicou o diretor. O alto fluxo de turistas e as fortes chuvas no verão complicam a prestação de serviços da Sabesp.

Um contingente de 7,6 milhões de cidadãos é atendido nas regiões interioranas e litorâneas paulistas. Dentro disso, 91% recebem água tratada e 73% tem acesso à coleta de esgoto, sendo que o índice de tratamento dos resíduos humanos é de 85%.

Para atender a essa demanda, fora da RMSP, a companhia dispõe de 1.672 reservatórios, 185 ETAs e 963 poços. Em tratando-se de esgoto, contabilizam-se 459 ETEs. No total, com esses equipamentos, 327 municípios do Estado de São Paulo são atendidos.

Capital

A Sabesp tem até o ano de 2018 para tornar universais todos os serviços de distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto no território da cidade de São Paulo. Assim está firmado no compromisso entre a empresa, a prefeitura da capital paulista e o governo do estado, assinado neste ano.

O contrato prevê a prestação de serviços para os próximos 30 anos. Hoje, o município de São Paulo apresenta índices de coleta de esgoto de 97%, em sua área urbana regular, e de tratamento do esgoto coletado de 75%.Fonte: Portal Tratamentodeágua
 
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SISTEMA DE BAIXA PRESSÃO FORMA TROMBA D'ÁGUA NOS CÉUS DO RJ

Tromba d'água é vista no céu de São Conrado


Segunda-feira, 27/12/2010 A tromba d'água foi causada por um sistema de baixa pressão. As imagens, filmadas por um cinegrafista amador, mostra a nuvem escura sobre a praia no domingo (26).



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SOTERRAMENTO FAZ CINCO VÍTIMAS FATAIS NA ZONA DA MATA (MG)

 

Sobe para cinco número de mortes por causa das chuvas em Minas

Mulher e menino de 4 anos morreram após soterramentos. Dois casos ocorreram na noite desta segunda-feira (27), na Zona da Mata.

Do G1 MG

Subiu para cinco o número de mortes por causa das chuvas em Minas Gerais, de acordo com dados da Defesa Civil Estadual, após fortes tempestades na Zona da Mata mineira, na noite desta segunda-feira (27). Uma mulher morreu após desmoronamento de terra em Cataguases. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o corpo da vítima, de 31 anos, foi retirado com a ajuda de uma retro-escavadeira da prefeitura. Ainda de acordo com a corporação, outras duas pessoas foram resgatadas pela Polícia Militar (PM) e pela Defesa Civil Municipal.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Ubá, que atendeu à ocorrência, uma das vítimas, uma mulher de 30 anos, ficou presa sob os destroços e foi resgatada. O marido dela conseguiu sair sem a ajuda do resgate.

Os bombeiros encaminharam os feridos para o Hospital de Pronto-Socorro de Cataguases. Segundo informações do hospital, o homem passou por exames e não precisou ser internado. A mulher permanece no hospital e não corre risco de morrer, de acordo com a equipe médica responsável. Não há previsão de alta.

Em outro caso de desabamento de encosta, em Juiz de Fora, uma criança de quatro anos morreu e oito pessoas ficaram feridas. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o menino chegou a ser socorrido por médicos do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos. Ainda de acordo com a corporação, chovia no momento em que a encosta cedeu. O corpo da criança de quatro anos foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade.

Três casas foram atingidas pela terra, segundo os bombeiros. Os feridos foram socorridas no local e levadas para o Hospital de Pronto-Socorro Municipal de Juiz de Fora.

Fonte: G1 | MG

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SOS NASCENTES DE SÃO PAULO - PROJETO OASIS JÁ PROTEGE 82 NASCENTES




Mapa de atuação do Projeto OASIS na RMSP


SP: Projeto Oásis remunera proprietário que preserva floresta e nascente de água

Publicado em dezembro 28, 2010 por HC
Com início em 2006, programa pioneiro na região metropolitana de São Paulo cadastrou 13 propriedades que estão ajudando a proteger 82 nascentes. Em cinco anos, os proprietários devem receber R$ 790 mil em recursos pela preservação
Há 38 anos o policial militar Antonio Coradello comprou uma área de 16 hectares no meio da Área de Proteção Ambiental (APA) Bororé-Colônia, em Parelheiros, extremo sul da capital paulista. Chegou a plantar “um pouco de eucalipto”, mas se arrependeu. “Eucalipto seca as minas d” água e não dá mais lucro nenhum.” Mas hoje Coradello, aposentado, recebe em torno de R$ 3,5 mil por ano justamente para preservar as nascentes de sua propriedade: ele já contou três, mas acha que tem outras mais, no meio da Mata Atlântica. Reportagem de Andrea Vialli, em O Estado de S.Paulo.
Ele é um exemplo de gente que, nos limites da maior metrópole da América Latina, já ganha para preservar remanescentes de floresta e nascentes de água. O dono do Sítio do Sargento é um dos beneficiados pelo Projeto Oásis, pioneiro no pagamento por serviços ambientais na região metropolitana.
Na modalidade, agricultores e proprietários de terra são remunerados para manter as nascentes de água e, assim, garantir a produção e a qualidade da água dos mananciais – no caso, a bacia da Represa de Guarapiranga, que abastece mais de 4 milhões de pessoas na Grande São Paulo. Com início em 2006, o projeto cadastrou 13 propriedades na região, que estão ajudando a proteger 82 nascentes. Em cinco anos de projeto, os proprietários devem receber um total de R$ 790 mil em recursos.
“É dinheiro que vai diretamente para preservação, mostrando que já existe recompensa financeira para quem não desmata e não polui os cursos d”água”, conta Carlos Krieck, diretor de áreas protegidas da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, responsável pela seleção das propriedades, que são monitoradas.
O Estado acompanhou um dia de monitoramento, onde as condições ambientais das áreas são avaliadas. Nas trilhas cerradas de Mata Atlântica, não foi difícil encontrar dezenas de pássaros, cobras e palmitais – biodiversidade vibrante, na metrópole.
Cada proprietário pode receber até R$ 370 por hectare/ano, mas o cálculo leva em conta o controle da erosão, a capacidade de produção e armazenamento de água e sua qualidade. O Sítio do Sargento, de Coradello, é uma das propriedades mais bem avaliadas: hoje o aposentado cultiva gramíneas e arbustos para decoração, mas 80% das terras estão preservadas.
“Não quero derrubar, não vale a pena. Mantenho essas terras para ter ar puro para respirar”, diz o paulistano da Vila Carrão, que passa pelo menos metade da semana no sítio. Ele admite que suas terras ainda dão mais despesa do que lucros. Mas faz planos para ganhar ainda mais com a mata em pé. “Queria entrar nesse negócio de créditos de carbono”, diz.
Heterogêneo. O perfil do produtor que conserva suas áreas é diversificado. Há desde pequenos sitiantes, propriedades maiores, destinadas quase que integralmente à conservação e até condomínios de lazer. É o caso da Associação Campestre de São Paulo, em uma área de 140 hectares – a metade do território é ocupada com remanescentes de Mata Atlântica. O condomínio, que fica a uma distância de 50 km do centro de São Paulo, restringiu o número de associados e incentiva que os proprietários façam o reflorestamento com espécies nativas.
A associação recebe ao ano em torno de R$ 20 mil pela preservação. Segundo o diretor de gestão da associação, Geraldino Ferreira Moreira, os recursos são investidos na manutenção e melhorias. “Isso incentiva os associados a manterem suas áreas intactas”, conta. O condomínio até contratou seguranças para fazer a ronda na área: além de evitar assaltos, também inibe a ação de ladrões de palmito e caçadores.
No distrito de Marsilac, também na bacia da Guarapiranga, Angelina Helfstein, dona do Sítio Dourado, também nem pensa em mexer na mata que circunda sua produção agrícola. Ela produz hortaliças e está transformando sua produção em orgânica, para não contaminar as nascentes. “Eu nasci aqui. Meu pai já comprou a propriedade pensando em preservação”, diz ela.
Dentro das duas APAs – Capivari-Monos e Bororé-Colônia – existem pelos menos 300 famílias de agricultores. Leila, que faz parte do conselho gestor da APA Capivari-Monos, acredita que em poucos anos a preservação será ainda mais rentável. A lei estadual de mudanças climáticas, regulamentada neste ano, prevê recursos para projetos de pagamento por serviços ambientais (leia mais abaixo). “Temos certeza de que está surgindo um novo mercado, que vai reconhecer o agricultor que preserva.”
EcoDebate, 28/12/2010




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