Apresentação de projetos de gestão e ações relacionadas ao melhor aproveitamento dos recursos hídricos, reuniões de coordenação e assinatura de acordos. Essa tem sido a agenda de trabalho do stand do Brasil no 5º Fórum Mundial da Água, desde que o evento foi aberto, na segunda-feira, dia 16, em Istambul, na Turquia.Na terça-feira, o governo da Bahia fez uma apresentação sobre os avanços da política de recursos hídricos do estado, onde no passado o número de comitês de bacias aumentou de seis para dez. Além disso, os técnicos baianos que viajaram a Istambul mostraram a nova divisão topográfica do estado, que aumentou as regiões de 17 para 26, trabalho feito dentro dos princípios da ANA, de gestão compartilhada de bacias.
A Bahia também mostrou o programa Água para Todos, que garantiu o abastecimento de água em quantidade e qualidade para 1,6 milhão de pessoas no estado em 2007 e 2008. O programa usa as múltiplas alternativas de uso da água apontadas pelo Atlas Nordeste da ANA, como cisternas, pequenas barragens e cacimbas.
O governo da Bahia apresentou ainda o plano de recursos hídricos do estado, que está sendo preparado junto com a ANA e prevê o investimento de US$ 1,3 milhões e deve ser concluído até o fim do ano. A comitiva de Minas Gerais também mostrou os planos do Hidroex, um centro internacional para educação, capacitação e pesquisa aplicada a água com foco na América Latina, na África e nos países de língua portuguesa. Outra apresentação da comitiva mineira foi do projeto Água: Educação para a Vida, que teve origem na Câmara dos Deputados.
O projeto prevê a formação da Rede Água, que terá atuação política, educativa e científica. Ainda na terça-feira, vários parlamentares se reuniram no stand para preparar a sessão do Fórum Mundial da Água destinada aos parlamentares. Cerca de oito deputados e cinco senadores passaram pelo espaço brasileiro em Istambul.
O projeto SOS Mata Atlântica apresentou na quarta-feira o programa de recuperação de matas ciliares na bacia do PCJ (Piracibaba, Capivari e Jundiaí), onde já foram plantadas mais de três mil árvores na Serra do Japi. Na seqüência, o presidente do Fórum Nacional dos Comitês de Bacias, Lupércio Ziroldo, coordenou uma reunião sobre a situação dos comitês. Segundo ele, uma das vantagens dos 160 comitês de bacias do País é a visão conjunta dos problemas, e um dos desafios é a falta de apoio em alguns estados e a falta de capacitação. O Fórum Nacional dos Órgãos Gestores de Águas lançou o livro “Governança Pública das Águas – Experiências dos Estados Brasileiros na Gestão das Águas” na quinta-feira. O livro traz artigo do diretor-presidente da ANA, José Machado, sobre gestão compartilhada em mais 12 casos de diferentes estados.
Fonte: Agência Nacional de Água
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