Após 1ª reunião, Haddad anuncia medidas para evitar enchentes em SP
IPT deverá monitorar áreas de risco em períodos de chuvas.
Outro objetivo é reforçar a Defesa Civil nas subprefeituras.
Em seu primeiro 'dia útil' como prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) realizou na tarde desta quarta-feira (2) a primeira reunião para discutir medidas de combate às enchentes na cidade. Foram debatidas 16 ações. Segundo Haddad, será firmado um contrato com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) da USP para o monitoramento diário de áreas de risco na época de chuvas.
Segundo o prefeito, a parceria já vinha sindo discutida na Prefeitura há mais de um ano e o valor do monitoramento seria R$ 400 mil. O IPT foi o órgão responsável por fazer um estudo sobre as áreas de risco da capital durante a gestão Gilberto Kassab (PSD).
Haddad explicou que existem quatro níveis de risco: R1, R2, R3 e R4, sendo o último o mais alto. Atualmente, segundo ele, 28 áreas têm nível R4 e, somadas às áreas de nível R3, seriam cerca de cem as áreas mais delicadas que teriam acompanhamento do IPT. No total, a cidade tem 417 áreas de risco, e as demais seriam monitoradas pelas subprefeituras e por cidadãos treinados pela Defesa Civil para observar sinais de potenciais deslizamentos e outros problemas, e alertar a prefeitura sobre eles.
O prefeito afirmou que, hoje, 193 cidadãos participam desse núcleo de monitoramento, mas uma das propostas é capacitar pelo menos uma pessoa em cada um dos 417 pontos de risco.
O petista anunciou também que vai reestruturar a Defesa Civil, já que em algumas subprefeituras esse órgão conta com apenas um profissional, e que o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), que até agora estava alocado na Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), vai ser realocado na Defesa Civil.
As medidas, que serão publicadas em ata na quinta-feira (3), incluem ainda alterações nos serviços das concessionárias da coleta de lixo para a instalação de conteineres em bairros de comércio popular como Brás, Bom Retiro, Santa Efigênia e Pari. O motivo, segundo o prefeito, é o volume de lixo depositado na calçada para o recolhimento dos catadores, mas que acaba sendo levado pelas águas da chuva.
"A prefeitura sempre teve um plano de contingência [contra enchentes], mas entendemos que precisamos aperfeiçoar o marco regulatório", afirmou Haddad. Segundo ele, as providências adicionais servem para dar mais segurança à população.
As discussões sobre enchentes aconteceram na primeira reunião do Comitê de Ordenação Territorial e Urbana. Comitês com profissionais de diferentes secretarias foram criados pelo prefeito para debater assuntos que envolvem um trabalho integrado entre as áreas, caso do combate às enchentes. Participam do Comitê de Ordenação Territoral os secretários Simão Pedro (Serviços), Chico Macena (Coordenação das Subprefeituras) e Roberto Porto (Segurança Urbana). Fonte G1 - Globo.com
Segundo o prefeito, a parceria já vinha sindo discutida na Prefeitura há mais de um ano e o valor do monitoramento seria R$ 400 mil. O IPT foi o órgão responsável por fazer um estudo sobre as áreas de risco da capital durante a gestão Gilberto Kassab (PSD).
Haddad explicou que existem quatro níveis de risco: R1, R2, R3 e R4, sendo o último o mais alto. Atualmente, segundo ele, 28 áreas têm nível R4 e, somadas às áreas de nível R3, seriam cerca de cem as áreas mais delicadas que teriam acompanhamento do IPT. No total, a cidade tem 417 áreas de risco, e as demais seriam monitoradas pelas subprefeituras e por cidadãos treinados pela Defesa Civil para observar sinais de potenciais deslizamentos e outros problemas, e alertar a prefeitura sobre eles.
O prefeito afirmou que, hoje, 193 cidadãos participam desse núcleo de monitoramento, mas uma das propostas é capacitar pelo menos uma pessoa em cada um dos 417 pontos de risco.
O petista anunciou também que vai reestruturar a Defesa Civil, já que em algumas subprefeituras esse órgão conta com apenas um profissional, e que o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), que até agora estava alocado na Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), vai ser realocado na Defesa Civil.
As medidas, que serão publicadas em ata na quinta-feira (3), incluem ainda alterações nos serviços das concessionárias da coleta de lixo para a instalação de conteineres em bairros de comércio popular como Brás, Bom Retiro, Santa Efigênia e Pari. O motivo, segundo o prefeito, é o volume de lixo depositado na calçada para o recolhimento dos catadores, mas que acaba sendo levado pelas águas da chuva.
"A prefeitura sempre teve um plano de contingência [contra enchentes], mas entendemos que precisamos aperfeiçoar o marco regulatório", afirmou Haddad. Segundo ele, as providências adicionais servem para dar mais segurança à população.
As discussões sobre enchentes aconteceram na primeira reunião do Comitê de Ordenação Territorial e Urbana. Comitês com profissionais de diferentes secretarias foram criados pelo prefeito para debater assuntos que envolvem um trabalho integrado entre as áreas, caso do combate às enchentes. Participam do Comitê de Ordenação Territoral os secretários Simão Pedro (Serviços), Chico Macena (Coordenação das Subprefeituras) e Roberto Porto (Segurança Urbana). Fonte G1 - Globo.com
A medida de dar continuidade ao estudo de firmar contrato com o IPT da USP, para monitorar as áreas de risco e capacitar pessoas das comunidades para participarem dos núcleos de monitoramento nos pontos de riscos, demonstram que assumem a PMSP conhecendo o sério problema e enfrentando-o para valer.
Com a palavra os nossos colaboradores e especialistas em enchentes de São Paulo, geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos e engenheiro Júlio Cerqueira César Netto que conhecem profundamento os problemas (e já fizeram várias propostas de soluções), em função dos cargos que já ocuparam respectivamente no IPT-USP e no DAEE- CBHAT, USP e vários outros cargos.
Veja: -http://www.juliocerqueiracesarneto.com/enchentes.php
- Enchentes de SP: Causas e Soluções
BLOG SOS RIOS DO BRASIL
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