Pedral do Lourenço, no Rio Tocantins, bem como a construção do Porto de Marabá, são algumas das principais das obras da hidrovia do Tocantins,
No PA, seminário debate escoamento de
produção por estradas e hidrovias
Governos Federal e Estadual discutem obras de melhorias para transportes.
Rodovia BR-163 seria uma boa opção para o escoamento da produção.
Representantes do Governo Federal e Estadual discutem, em seminário realizado em Belém até esta quarta-feira (13), melhorias no transporte de cargas na Amazônia e na utilização das hidrovias e estradas para o escoamento da produção mineral e agrícola. Obras no rio Tocantins devem ajudar neste processo e a reduzir custos.
O rio Tocantins é uma rota importante no escoamento da produção mineral e agrícola do Centro-Norte do país até os portos da região de Belém, mas tem apresentado sérios problemas de transporte devido a existência de 43 quilômetros de rochas espalhadas ao longo do rio, conhecidos como Pedral do Lourenço. Por isso, no leito do Tocantins, existem limitações para a navegação entre os municípios de Marabá e Tucuruí, no sudeste do estado.
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Em uma parte do rio funciona a usina hidrelétrica de Tucuruí. As eclusas custaram mais de R$ 1 bilhão, entretanto, estão sendo mal aproveitadas. A função da eclusa é permitir que embarcações atravessem a barragem, superando o desnível de 69 metros entre o rio Tocantins e o reservatório da hidrelétrica de Tucuruí.
O rio Tocantins seria uma opção de escoar a produção, mas durante quatro ou cinco meses do ano, quando o nível do rio está muito baixo, as grandes embarcações não conseguem passar por causa de rochas do Pedral do Lourenço. Por conta disso, as balsas não chegam com segurança nas eclusas.
Obras no Pará
O secretário de estado de indústria, comércio e mineração, Davi Leal, diz que a obra de derrocamento do Pedral deve ser licitada ainda em 2013, para começar no próximo ano. Outros dois projetos também propõe melhorias no escoamento da produção: um da Marinha do Brasil e outro da Universidade Federal do Pará (UFPA). “A partir da obra no Pedral, nós vamos poder atrair indústrias para cá, para a região Sul do Pará, onde a gente pode ter uma siderúrgica. A hidrovia, nesse caso, é imprescindível”.
O secretário de estado de indústria, comércio e mineração, Davi Leal, diz que a obra de derrocamento do Pedral deve ser licitada ainda em 2013, para começar no próximo ano. Outros dois projetos também propõe melhorias no escoamento da produção: um da Marinha do Brasil e outro da Universidade Federal do Pará (UFPA). “A partir da obra no Pedral, nós vamos poder atrair indústrias para cá, para a região Sul do Pará, onde a gente pode ter uma siderúrgica. A hidrovia, nesse caso, é imprescindível”.
Ainda de acordo com Leal, existem pontos estratégicos no território paraense no processo de escoamento, como a rodovia BR-163. “Hoje, no seminário, vamos ter representantes do Governo Federal, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que irá falar sobre o andamento de uma obra na BR-163. A informação que nós temos é que deve concluir essa obra depois de dois anos. Eu particularmente acho que é um pouco mais, três a quatro anos”.
A obra na rodovia seria estratégica, porque resolveria o problema de transporte dos grãos do Centro-Oeste, Mato Grosso, para o eixo São Paulo ou Paraná. “O nosso objetivo é trabalhar em conjunto com o estado do Mato Grosso, com o Governo Federal, para que a gente possa ter uma obra que traga benefícios ao estado do Pará”, alega o secretário.
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