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28 de agosto de 2012

Desastre nuclear esquecido: Crianças japonesas apresentam nódulos na tireoide depois de acidentes em Fukushima


Usina de Fukushima, após o desastre nuclear. Foto no Der Spiegel
Usina de Fukushima, após o desastre nuclear. Foto no Der Spiegel


Aproximadamente 38 mil crianças e adolescentes que vivem na região de Fukushima, no Norte do Japão, foram submetidas a testes para verificação do funcionamento da tiroide. Em 36% das crianças examinadas foram identificados nódulos, porém não houve confirmação de tumor maligno. Mais de 52 mil pessoas ainda estão fora de suas casas em um raio de 20 quilômetros ao redor da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, desde os acidentes de 2011.
As autoridades decidiram pelos testes, depois de verificar que algumas crianças de províncias vizinhas à Usina de Fukushima Daiichi foram detectadas com nódulos na tiroide. Mas o governo de Fukushima desconsidera a possibilidade de adotar medidas adicionais.
Os especialistas advertem que o iodo radioativo liberado pela usina durante os acidentes nucleares poderá se acumular nas glândulas tiroideas das crianças e aumentar os ricos de câncer. Em março de
2011, a região de Fukushima foi atingida por tsunami, depois de terremoto, que causou vazamentos e explosões radioativas. Desde então, o Japão está em alerta e redobrou os cuidados com a energia nuclear.
Em março de 2013, serão realizados novos testes em 4,5 mil crianças e adolescentes, em três províncias vizinhas de Fukushima. O governo espera assim aliviar a preocupação dos japoneses e detectar eventuais efeitos da radiação libertada pela central nuclear sobre as crianças.
Reportagem de Renata Giraldi, da Agência Brasil (com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa) publicada pelo EcoDebate, 28/08/2012

BLOG SOS RIOS DO BRASIL
ÁGUA - QUEM PENSA, CUIDA!

1 de junho de 2011

ALERTA GERAL!! ÁGUA DE LASTRO DE NAVIOS QUE CHEGAM DO JAPÃO MERECE CUIDADO


O professor de Engenharia Naval da Universidade de São Paulo (USP), Rui Botter, o engenheiro Geert Jan Prange[foto] e o especialista Newton Pereira estão preocupados com a
água de lastro utilizada nos navios que saem do Japão. Para eles, a comunidade marítima internacional deveria criar uma zona de exclusão para a coleta dessa água até que seja controlado o despejo de material radioativo no mar nipônico.


* Sobre o lastro de navios:
Portopédia http://www.portogente.com.br/portopedia/Lastro_de_navios/

* Norma da Autoridade Marítima para o Gerenciamento da Água de Lastro de Navios:
http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=7213

Eles chamam atenção para o problema, que começou em 11 de março último, quando a Usina Nuclear de Fukushima foi atingida por um terremoto seguido de um tsunami. Na época, houve divisão de material atômico nos núcleos dos reatores danificados e o surgimento do iodo radioativo. Este, por sua vez, foi despejado no mar entre as manobras de resfriamento da usina. O problema é que muitos dos navios que saem do Japão precisam coletar água de lastro após a operação de descarga.

Por causa da quantidade de água radioativa lançada ao mar depois do acidente com a usina, há risco de os navios a captarem e a levarem para outros continentes. “Os navios em viagem internacionais devem trocar no meio do oceano a água de lastro coletada nos portos de origem, mas nem todos cumprem esse procedimento e caso a embarcação que saiu do Japão não tenha trocado a água de lastro, pode levar elementos radioativos para localidades como o Porto de Santos”, destaca o artigo.